sexta-feira, 10 de julho de 2009

“A Caixa Preta de Darwin” – Michael Behe

Membro: IBA MENDES
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Embora tenha se passado mais de 10 anos do lançamento do livro “A Caixa Preta de Darwin”, do bioquímico Michael Behe, e, não obstante já se tenha discutido tal obra exaustivamente Orkut afora, ainda assim achei por bem abrir um tópico especialmente para abordar os pontos que acredito serem os mais importantes de toda a obra. O que farei a seguir....

Os textos usados aqui foram extraídos da tradução para o idioma português (tradutor: Ruy Jungmann), publicada no Brasil pelo Editor Jorge Zahar, em 1997.

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”A CAIXA PRETA DE DARWIN”



PREFACIO

UM FENÔMENO MOLECULAR

O domínio da natureza pela ciência levou várias pessoas a supor que ela pode — na verdade, deve — explicar também a origem da natureza e da vida. A sugestão de Darwin, de que a vida pode ser explicada pela ação da seleção natural sobre a variação, tem sido aceita esmagadoramente há mais de um século nos círculos cultos, apesar dos mecanismos básicos da vida terem permanecido um completo mistério até poucas décadas atrás.

Desde meados da década de 1950, a bioquímica tem elucidado laboriosamente o funcionamento da vida no nível molecular. Darwin desconhecia o motivo pelo qual ocorria a variação em uma espécie (um dos requisitos de sua teoria), mas a bioquímica identificou a base molecular do processo.

A ciência do século XIX não podia sequer arriscar um palpite sobre os mecanismos da visão, da imunidade ou do movimento, ao passo que a bioquímica identificou as moléculas responsáveis por essas e por outras funções.

No passado pensava-se que a base da vida era extraordinariamente simples. Essa ideia foi demolida. Verificou-se que a visão, os movimentos e outras funções biológicas não são menos sofisticados do que câmeras de televisão e automóveis. Embora a ciência tenha feito enormes progressos na compreensão de como funciona a química da vida, a sofisticação e a complexidade dos sistemas biológicos no nível molecular paralisaram suas tentativas de explicar as origens dos mesmos.

Não houve virtualmente tentativa alguma da ciência de explicar a origem de sistemas biomoleculares específicos, complexos, e muito menos qualquer progresso nesse sentido. Muitos cientistas afirmaram corajosamente que já têm tais explicações, ou que as terão mais cedo ou mais tarde, mas nenhum apoio para essas alegações pode ser encontrado na literatura científica. Mais importante ainda, há razões irresistíveis — baseadas na própria estrutura dos sistemas — para se pensar que uma explicação darwiniana dos mecanismos da vida será para sempre enganosa”
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COMENTÁRIOS:
O mundo bioquímico, tais como: a visão, a coagulação do sangue, o transporte celular e a célua, “forma um arsenal de máquinas químicas, constituídas de peças rigidamente calibradas e interdependentes. Se o neodarwinismo estivesse correto, seria nenessário a existência de uma série de mutações, todas e cada uma delas produzindo sua própria maquinaria, o que resultaria na complexidade que ora encontramos. O profesor Michael Behe não é um criacionista nem fundamenta seus conceitos em crenças ou dogmas religiosos, mas no método científico. A essência do seu livro é que: as máquinas biológicas têm que ter sido planejadas – seja por Deus ou por alguma outra inteligência superior” (adaptado do livro).


É isso!

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