Membro: IBA MENDES
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“A existência da Bíblia, como livro para o povo, é o maior beneficio que a raça humana já experimentou. Todo o esforço para depreciá-la é um crime contra a humanidade.”____
Immanuel Kant
A influência da Bíblia (Primeiro e Segundo Testamentos) entre os povos é incontestável. Milhões de pessoas foram espiritualmente edificadas mediante as palavras nela contida. Contudo, tal influência não se restringe apenas à esfera espiritual. O seu legado é amplo e variado, abrangendo a língua, a música, a literatura, o teatro, o cinema, enfim, a cultura de um modo geral.
Para angústia daqueles que nutrem profunda aversão a este livro; para desespero daqueles que desejam ardentemente vê-lo fixado num novo “Index Librorum Prohibitorum”; para tristeza daqueles que dia e noite lançam-se sobre ele numa busca desesperada por contradições; para desalento daqueles que, tal qual Voltaire, vaticinam sua total extinção; a todos esses resta apenas a dura constatação de que a Bíblia, como bem o disse Moacyr Scliar, “merece, com justiça, o título de maior best-seller de todos os tempos”.
Consolem-se!
Vejamos um pouco desta influência em alguns áreas da nossa cultura ocidental:
INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DOS NOMES PRÓPRIOS
Especificamente no que diz respeito à Língua Portuguesa, a influência bíblica é indiscutível na formação dos antropônimos. A maior contribuição da Língua Hebraica em nosso idioma, diz respeito exatamente aos nomes próprios. Quem não conhece, por exemplo, um José, um João, um Jeremias, uma Ana, uma Eva, uma Maria?
INFLUÊNCIA EM FRASES E DITADOS POPULARES
Alguns exemplos:
“Arrastar para a rua da amargura”.
“Atirar a primeira pedra”.
“Cada cousa a seu tempo”.
“Cada um colhe aquilo que semeia”.
“Carregar a sua a Cruz”.
“Dá a César o que é de César”.
“Dar a face”.
“Debaixo do sol nada há de novo”.
“Deitar pérolas aos porcos”.
“Faze o bem, não olhes a quem”.
“História do arco-da-velha”.
“Ir de Herodes a Pilatos”.
“Lavar as mãos”.
“Olho por olho, dente por dente”.
“Para tudo há o seu tempo”.
“Pelos frutos se conhece a árvore”.
“Ser o bode expiatório”.
“Ser vendido por um prato de lentilha”.
“Tempo das vacas gordas”.
“Tempo das vacas magras”.
A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS PERSONAGENS
SER O FILHO PRÓDIGO – denota aquele que despende em excesso; um esbanjador, um perdulário, um dissipador etc.
SER UM BOM SAMARITANO – significa ser uma pessoa caridosa, alguém de coração bondoso.
SER UM JUDAS – denota um indivíduo mal trajado, um falso amigo, um traidor. Na cultura popular, tal personagem transformou-se em verdadeiro símbolo de falsidade e de cousa ruim. Por exemplo: “beijo de Judas” (carícias falsas); “ser da pele de Judas” (ter má índole); “ser falso como Judas” (ser falso em demasia); “onde Judas perdeu as botas”, “cafundó de Judas”, “calcanhar de Judas” (lugar muito distante); “malhar o Judas” (bater em uma espécie de boneco, representando, por exemplo, um mau político).
SER UM TOMÉ – designa uma pessoa descrente, alguém que antes de crer precisa ver.
Alguns exemplos:
“Arrastar para a rua da amargura”.
“Atirar a primeira pedra”.
“Cada cousa a seu tempo”.
“Cada um colhe aquilo que semeia”.
“Carregar a sua a Cruz”.
“Dá a César o que é de César”.
“Dar a face”.
“Debaixo do sol nada há de novo”.
“Deitar pérolas aos porcos”.
“Faze o bem, não olhes a quem”.
“História do arco-da-velha”.
“Ir de Herodes a Pilatos”.
“Lavar as mãos”.
“Olho por olho, dente por dente”.
“Para tudo há o seu tempo”.
“Pelos frutos se conhece a árvore”.
“Ser o bode expiatório”.
“Ser vendido por um prato de lentilha”.
“Tempo das vacas gordas”.
“Tempo das vacas magras”.
A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS PERSONAGENS
SER O FILHO PRÓDIGO – denota aquele que despende em excesso; um esbanjador, um perdulário, um dissipador etc.
SER UM BOM SAMARITANO – significa ser uma pessoa caridosa, alguém de coração bondoso.
SER UM JUDAS – denota um indivíduo mal trajado, um falso amigo, um traidor. Na cultura popular, tal personagem transformou-se em verdadeiro símbolo de falsidade e de cousa ruim. Por exemplo: “beijo de Judas” (carícias falsas); “ser da pele de Judas” (ter má índole); “ser falso como Judas” (ser falso em demasia); “onde Judas perdeu as botas”, “cafundó de Judas”, “calcanhar de Judas” (lugar muito distante); “malhar o Judas” (bater em uma espécie de boneco, representando, por exemplo, um mau político).
SER UM TOMÉ – designa uma pessoa descrente, alguém que antes de crer precisa ver.
A INFLUÊNCIA NA LITERATURA
Por exemplo: Dante Alighieri, John Milton, Franz Kafka, Machado de Assis, José de Alencar, Oswald de Andrade etc. etc. etc.
Um exemplo:
Camões
Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel serrana bela,
Mas não servia ao pai, servia a ela,
Que a ela só por prêmio pertendia.
Os dias na esperança de um só dia
Passava, contentando-se com vê-la:
Porém o pai usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Assim lhe era negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,
Começou a servir outros sete anos,
Dizendo: Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida
A INFLUÊNCIA NA MÚSICA
Por exemplo, na obra de Arnold Schoenberg, Igor Stravinsky, Olivier Messiaen, Krzysztof Penderrecki, Bach, Hsydn, Mozart etc. etc. etc.
A INFLUÊNCIA NO CINEMA
São incontáveis as produções cinematográficas baseadas em histórias da Bíblia. Um dos últimos a fazer muito sucesso, foi “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson.
A INFLUÊNCIA NO TEATRO
Quem já não ouviu falar, por exemplo, da famosa peça “Athalia”, de Racine? Um grande sucesso teatral inspirado num episódio bíblico!
Por exemplo: Dante Alighieri, John Milton, Franz Kafka, Machado de Assis, José de Alencar, Oswald de Andrade etc. etc. etc.
Um exemplo:
Camões
Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel serrana bela,
Mas não servia ao pai, servia a ela,
Que a ela só por prêmio pertendia.
Os dias na esperança de um só dia
Passava, contentando-se com vê-la:
Porém o pai usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Assim lhe era negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,
Começou a servir outros sete anos,
Dizendo: Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida
A INFLUÊNCIA NA MÚSICA
Por exemplo, na obra de Arnold Schoenberg, Igor Stravinsky, Olivier Messiaen, Krzysztof Penderrecki, Bach, Hsydn, Mozart etc. etc. etc.
A INFLUÊNCIA NO CINEMA
São incontáveis as produções cinematográficas baseadas em histórias da Bíblia. Um dos últimos a fazer muito sucesso, foi “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson.
A INFLUÊNCIA NO TEATRO
Quem já não ouviu falar, por exemplo, da famosa peça “Athalia”, de Racine? Um grande sucesso teatral inspirado num episódio bíblico!
E, para finalizar este tópico, faço menção de um trecho do editorial de um número da revista “Biblioteca entre Livros (Ano I - nº 2), sobre a influência da Bíblia Sagrada na cultura:
“A Bíblia é o maior best-seller de todos os tempos. Se não entra na lista dos mais vendidos, é por ser hors concours.É claro que a grande maioria das pessoas lê a Bíblia por motivos religiosos — essa é sua razão de ser. Mas o conjunto de textos que a integra pode, deveria mesmo, ser apreciado também como literatura.
O termo ”Bíblia” vem do grego e quer dizer “dos livros”. A diversidade, portanto, está nomeada a partir do próprio título genérico. Em termos literários, há de quase tudo na Bíblia: parábolas, provérbios, longas narrativas, poemas. Num trecho, há lirismo; em outro, ensinamentos. As metáforas são muitas.
Muitas também são as histórias conhecidas. A provação de Jó, a liderança de Moisés, a rivalidade entre Caim e Abel, a tentação de Adão e Eva. É improvável que, no Ocidente, alguém nunca tenha ouvido essas histórias. No entanto, muitos as conhecem apenas de segunda mão, através do cinema ou de adaptações. Grandes escritores sempre beberam nas fontes bíblicas. Alguns buscaram uma referência de estilo, outros foram atrás de assunto: a Bíblia tem se revelado uma fonte inesgotável de temas a serem retrabalhados. É por isso que a Bíblia soa, ao mesmo tempo, familiar e estranha”.
Os editores
É isso!
“A Bíblia é o maior best-seller de todos os tempos. Se não entra na lista dos mais vendidos, é por ser hors concours.É claro que a grande maioria das pessoas lê a Bíblia por motivos religiosos — essa é sua razão de ser. Mas o conjunto de textos que a integra pode, deveria mesmo, ser apreciado também como literatura.
O termo ”Bíblia” vem do grego e quer dizer “dos livros”. A diversidade, portanto, está nomeada a partir do próprio título genérico. Em termos literários, há de quase tudo na Bíblia: parábolas, provérbios, longas narrativas, poemas. Num trecho, há lirismo; em outro, ensinamentos. As metáforas são muitas.
Muitas também são as histórias conhecidas. A provação de Jó, a liderança de Moisés, a rivalidade entre Caim e Abel, a tentação de Adão e Eva. É improvável que, no Ocidente, alguém nunca tenha ouvido essas histórias. No entanto, muitos as conhecem apenas de segunda mão, através do cinema ou de adaptações. Grandes escritores sempre beberam nas fontes bíblicas. Alguns buscaram uma referência de estilo, outros foram atrás de assunto: a Bíblia tem se revelado uma fonte inesgotável de temas a serem retrabalhados. É por isso que a Bíblia soa, ao mesmo tempo, familiar e estranha”.
Os editores
É isso!
O debate segue neste link do Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=26796515&tid=2574003986802884330
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