Membro: IBA MENDES
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No seu livro de proselitismo “Deus, um Delírio”, no primeiro capítulo intitulado “Um descrente profundamente religioso”, Richard Dawkins tentando reduzir Deus a uma metáfora inteligível, afirma:____
“O Deus metafórico ou panteísta dos físicos está a anos-luz de distância do Deus intervencionista, milagreiro, telepata, castigador de pecados, atendedor de preces da Bíblia, dos padres, mulas e rabinos, e do linguajar do dia-a-dia. Confundir os dois deliberadamente é, na minha opinião, um ato de alta traição intelectual” (p. 34).
De chofre já se nota no texto de Dawkins um alto grau de comprometimento ideológico prol “ateísmo religioso”! O uso abusivo de adjetivos a la “Daily Express” não costuma ser encontradiço em textos científicos, filosóficos e mesmo teológicos. A expressão “alta traição intelectual”, por exemplo, me faz lembrar o antigo jornal paulista “Notícias Populares” do qual se dizia que “se torcesse saía sangue!”
Bom, feitas estas considerações, vamos ao assunto...
Não creio ser correto falar de filosofia einsteiniana ou religião einsteiniana, já que Einstein, um dos mais influentes cientistas, não foi nem filósofo nem teólogo! Todavia, todos sabem que ele tinha uma visão específica sobre religião, Deus, cristianismo, Jesus, fé e afins:
Afinal, qual teria sido a posição de Einstein em relação à religião?
E, para dar ensejo ao tópico, vão aqui algumas frases ditas por Albert Einstein, "apimentando" um evntual debate de IDÉIAS:
Em 1929, George Sylvester Viereck, ao entrevistar Einstein perguntou-lhe:
- De que forma você foi influenciado pelo Cristianismo?
Respondeu Einstein:
“Desde menino recebi instrução tanto da Bíblia quanto do Talmude. Eu sou judeu, porém me comove a brilhante figura do Nazareno”.
Perguntou-lhe também George Viereck:
- Você concorda com a existência histórica de Jesus?
Einstein respondeu:
“Sem dúvida alguma! Ninguém pode ler os Evangelhos sem sentir a verdadeira presença de Jesus. Sua personalidade se faz viva em todas as suas palavras.”
(Vide: G. S. Viereck: "What Life Means to Einstein", Saturday Evening Post, 26 Oct. 1929; Schlagschatten, Sechsundzwanzig Schicksalsfragen an Grosse der Zeit (Vogt-Schild, Solothurn, 1930), p. 60; Glimpses of the Great - Macauley, New York, 1930, pp. 373-374).
“Não sou ateu, e penso que não devo ser chamado de panteísta. Estamos na posição de um menino pequeno entrando em uma gigantesca livraria repleta de livros escritos em muitas línguas. O menino sabe que alguém escreveu estes livros, porém não sabe como, nem entende as linguagens em que estão escritos. O menino suspeita confusamente que existe uma misteriosa ordem em torno dos livros, mas não sabe qual é seja essa ordem. (…) Contemplamos o Universo maravilhosamente ordenado e obedecendo a certas leis, porém só entendemos estas leis de maneira confusa. Nossas mentes limitadas percebem uma forma misteriosa que move as constelações”.
(Vide: G. S. Viereck, Glimpses of the Great - Macauley, New York, 1930, quoted by D. Brian, Einstein - A Life, p. 186.)
“O Divino revela-se a si mesmo no mundo físico.”
(Vide: Z. Rosenkranz, Albert through the Looking-Glass - Jewish National and University Library, Jerusalem, 1998), pp. xi, 80).
Em 1929, George Sylvester Viereck, ao entrevistar Einstein perguntou-lhe:
- De que forma você foi influenciado pelo Cristianismo?
Respondeu Einstein:
“Desde menino recebi instrução tanto da Bíblia quanto do Talmude. Eu sou judeu, porém me comove a brilhante figura do Nazareno”.
Perguntou-lhe também George Viereck:
- Você concorda com a existência histórica de Jesus?
Einstein respondeu:
“Sem dúvida alguma! Ninguém pode ler os Evangelhos sem sentir a verdadeira presença de Jesus. Sua personalidade se faz viva em todas as suas palavras.”
(Vide: G. S. Viereck: "What Life Means to Einstein", Saturday Evening Post, 26 Oct. 1929; Schlagschatten, Sechsundzwanzig Schicksalsfragen an Grosse der Zeit (Vogt-Schild, Solothurn, 1930), p. 60; Glimpses of the Great - Macauley, New York, 1930, pp. 373-374).
“Não sou ateu, e penso que não devo ser chamado de panteísta. Estamos na posição de um menino pequeno entrando em uma gigantesca livraria repleta de livros escritos em muitas línguas. O menino sabe que alguém escreveu estes livros, porém não sabe como, nem entende as linguagens em que estão escritos. O menino suspeita confusamente que existe uma misteriosa ordem em torno dos livros, mas não sabe qual é seja essa ordem. (…) Contemplamos o Universo maravilhosamente ordenado e obedecendo a certas leis, porém só entendemos estas leis de maneira confusa. Nossas mentes limitadas percebem uma forma misteriosa que move as constelações”.
(Vide: G. S. Viereck, Glimpses of the Great - Macauley, New York, 1930, quoted by D. Brian, Einstein - A Life, p. 186.)
“O Divino revela-se a si mesmo no mundo físico.”
(Vide: Z. Rosenkranz, Albert through the Looking-Glass - Jewish National and University Library, Jerusalem, 1998), pp. xi, 80).
“Percebo a maravilhosa estrutura existente no mundo, e, com firme esforço busco compreender uma parte, mesmo que pequena, da Inteligência Superior que se manifesta a si mesma na natureza.”
(Vide: A. Einstein, "What I Believe", 1930, Forum and Century 84:193-194).
“O pensamento científico por si mesmo não nos pode conduzir ao último e fundamental propósito de nossa existência.. é necessário também o pensamento que venha a existir não por meio de demonstrações, mas através da revelação… Os mais altos princípios para nossas aspirações e juízos nos têm sido concedidos por intermédio do mundo Judaico-Cristão… o qual nos dá um fundamento firme para nossas aspirações e valorizações. O caminho até uma religiosidade genuína não se fundamenta no temor à vida ou no temor à morte, tampouco em uma fé cega, mas num esforçar-se em conformidade com o conhecimento racional. Neste sentido, creio que o líder religioso deve converter-se em mestre, se deseja fazer jus a sua sublime missão de educador”
(Vide: A. Einstein, "The Goal", lecture delivered in 19 May 1939, Ideas and Opinions, pp. 41-44; Out of My Later Years, pp. 25-28).
“O ter uma crença religiosa não é sintoma de estupidez, da mesma forma que ser incrédulo não é indício de inteligência.”
(Vide: Born-Einstein Letters, p. 203).
“Alguma vez Einstein me disse: ’Deve existir um ser intangível e infinitamente superior a tudo quanto conhecemos e somos capazes de conceber’.”
(Vide: M. Pearlman, Ben Gurion Looks Back, Weidenfeld and Nicolson, London, 1965), p. 217).
“Não existe uma inseparável contradição entre a religião e a ciência, nem pode ser substituída a religião pela ciência… Aqueles indivíduos a quem devemos os maiores êxitos da ciência foram todos homens imbuídos da convicção religiosa verdadeira de que este nosso universo é algo perfeito…”
(Vide: A. Einstein, "Religion and Science: Irreconciliable?, Christian Unitarian Regtister, Jun 1948, 127:19-20; Ideas and Opinions, pp. 49-52).
(Vide: A. Einstein, "What I Believe", 1930, Forum and Century 84:193-194).
“O pensamento científico por si mesmo não nos pode conduzir ao último e fundamental propósito de nossa existência.. é necessário também o pensamento que venha a existir não por meio de demonstrações, mas através da revelação… Os mais altos princípios para nossas aspirações e juízos nos têm sido concedidos por intermédio do mundo Judaico-Cristão… o qual nos dá um fundamento firme para nossas aspirações e valorizações. O caminho até uma religiosidade genuína não se fundamenta no temor à vida ou no temor à morte, tampouco em uma fé cega, mas num esforçar-se em conformidade com o conhecimento racional. Neste sentido, creio que o líder religioso deve converter-se em mestre, se deseja fazer jus a sua sublime missão de educador”
(Vide: A. Einstein, "The Goal", lecture delivered in 19 May 1939, Ideas and Opinions, pp. 41-44; Out of My Later Years, pp. 25-28).
“O ter uma crença religiosa não é sintoma de estupidez, da mesma forma que ser incrédulo não é indício de inteligência.”
(Vide: Born-Einstein Letters, p. 203).
“Alguma vez Einstein me disse: ’Deve existir um ser intangível e infinitamente superior a tudo quanto conhecemos e somos capazes de conceber’.”
(Vide: M. Pearlman, Ben Gurion Looks Back, Weidenfeld and Nicolson, London, 1965), p. 217).
“Não existe uma inseparável contradição entre a religião e a ciência, nem pode ser substituída a religião pela ciência… Aqueles indivíduos a quem devemos os maiores êxitos da ciência foram todos homens imbuídos da convicção religiosa verdadeira de que este nosso universo é algo perfeito…”
(Vide: A. Einstein, "Religion and Science: Irreconciliable?, Christian Unitarian Regtister, Jun 1948, 127:19-20; Ideas and Opinions, pp. 49-52).
"Einstein levantou-se e disse: ’Ainda ante à vista de semelhante harmonia no cosmos com que, com minha mente humana limitada sou capaz de perceber, segue existindo gente que diz que não há Deus.Porém o que realmente me deixa encolerizado é que tal gente me cite para sustentar sua opiniões’.”
(Vide: P. H. zu Löwenstein, Towards the Further Shore - Victor Gollancz, London, 1968), p. 156).
* Tradução pessoal.
É isso!
(Vide: P. H. zu Löwenstein, Towards the Further Shore - Victor Gollancz, London, 1968), p. 156).
* Tradução pessoal.
É isso!
O debate segue neste link do Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=26796515&tid=2583274396685909738
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