Membro: IBA MENDES
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Num outro tópico, lá pelas tantas, um desses darwinistas habituados com as “fórmulas prontas” da teoria evolucionista, fez transparecer, numa frase de efeito, a existência de um determinado “equlíbrio mutacional conspirando” a favor da Evolução. Escreveu ele:
”As mutações não são nem tão abundantes que impeçam a vida de prosperar; nem tão raras que impeçam a evolução de acontecer.”
Foi quando lhe lancei um desafio:
”Sendo assim, fica fácil citar aí UM ÚNICO E INEQUÍVOCO exemplo de formação de uma nova espécie pelo acúmulo de mutações.”
E não tardou veio a resposta um tanto desesperadora, afinal, por que uma mosca e não um cachorro? ((rs))
”Uma quantidade de moscas (Drosophila pseudoobscura) foi coletada na natureza, todas da mesma espécie e na mesma localidade. Em laboratório, foram separadas em dois grupos, isolados: um recebia alimento à base de amido e outro recebia alimento à base de maltose. As populaçoes foram criadas deste modo, separadamente, por várias gerações. Depois de algumas gerações, estudos revelaram que as duas populações haviam desenvolvido diferenças em suas enzimas disgestivas - ou seja, haviam se adaptado ao tipo de alimento disponível. O experimentador então misturou as duas populações. O resultado foi que as moscas criadas com amido preferiam, com significância estatística, cruzar com as moscas criadas no amido; e as moscas criadas na maltose preferiam cruzar com moscas na maltose. Ou seja, havia de desenvolvido um isolamento etológico (comportamental) pré-zigótico entre as duas populações, que agora podem ser consideradas espécies incipientes. Fonte: Dodd (1989) Evolution, vol. 43, p. 1308-1311.”
Mas, entende-se, afinal, quem não tem cachorro caça com mosca! ((rs))
Mas, tratemos desse precioso “bichinho de estimação” da galera de Darwin. Vejamos realmente até que ponto ele serve como EXEMPLO INEQUÍVOCO de formação de uma nova espécie pelo acúmulo de mutações. Vamos, pois, aos fatos:
FATOS:
Não há, no exemplo acima, qualquer indício de que as mutações culminaram na formação de uma nova espécie. Na melhor das hipóteses, pode-se apontar apenas que houve pequenas mudanças no dito "bichinho". Por exemplo:
a) – Depois de algumas gerações, estudos revelaram que as duas populações haviam desenvolvido diferenças em suas enzimas disgestivas - ou seja, haviam se adaptado ao tipo de alimento disponível.
b) – “...as moscas criadas com amido preferiam, com significância estatística, cruzar com as moscas criadas no amido; e as moscas criadas na maltose preferiam cruzar com moscas na maltose.”
Trata-se do mesmo problema enfrantado com a mutação denominada “antennapedia”, na qual experiências com moscas-das-frutas de laboratório fizeram surgir na mosca mutante pernas na cabeça, em vez de antenas. Neste exemplo, as pernas na cabeça nada mais eram do que as pernas típicas da mosca-das-frutas, apenas em um lugar diferente. Todavia, para agonia dos darwinistas, o bichinho teimava em continuar mosca mesmo depois de milhões de experiências. Ou seja, tal exemplo não significa nada para quem almeja às alturas MACROevolutivas!
Ainda assim, tais exemplos limitam-se às minúcias da teoria evolutiva, tal como aquela da mudança adaptativa da coloração de mariposas, porém, pouquíssimo tem a dizer sobre as questões que mais nos interessam, por exemplo, de que forma surgiram as moscas. Além disso, não diz nada sobre como realmente se deu a evolução em termos MACROevolutivos.
FATOS:
Não há, no exemplo acima, qualquer indício de que as mutações culminaram na formação de uma nova espécie. Na melhor das hipóteses, pode-se apontar apenas que houve pequenas mudanças no dito "bichinho". Por exemplo:
a) – Depois de algumas gerações, estudos revelaram que as duas populações haviam desenvolvido diferenças em suas enzimas disgestivas - ou seja, haviam se adaptado ao tipo de alimento disponível.
b) – “...as moscas criadas com amido preferiam, com significância estatística, cruzar com as moscas criadas no amido; e as moscas criadas na maltose preferiam cruzar com moscas na maltose.”
Trata-se do mesmo problema enfrantado com a mutação denominada “antennapedia”, na qual experiências com moscas-das-frutas de laboratório fizeram surgir na mosca mutante pernas na cabeça, em vez de antenas. Neste exemplo, as pernas na cabeça nada mais eram do que as pernas típicas da mosca-das-frutas, apenas em um lugar diferente. Todavia, para agonia dos darwinistas, o bichinho teimava em continuar mosca mesmo depois de milhões de experiências. Ou seja, tal exemplo não significa nada para quem almeja às alturas MACROevolutivas!
Ainda assim, tais exemplos limitam-se às minúcias da teoria evolutiva, tal como aquela da mudança adaptativa da coloração de mariposas, porém, pouquíssimo tem a dizer sobre as questões que mais nos interessam, por exemplo, de que forma surgiram as moscas. Além disso, não diz nada sobre como realmente se deu a evolução em termos MACROevolutivos.
E, para finalizar, faço menção de uma pertinente ilustração extraída do primeiro livro de Michael Behe (“A Caixa Preta de Darwin”) com a qual o autor demonstra a extrema impossibilidade das mutações serem capazes de operar as grandes mudanças que fundamentam o arcabouço teórico do darwinismo ortodoxo-gradualista a la Darwin:
”Para ser precursora no sentido darwiniano, temos de demonstrar que uma motocicleta pode ser construída a partir de "numerosas, sucessivas e ligeiras modificações" introduzidas numa bicicleta.
Tentemos, então, transformar, por evolução, uma bicicleta em motocicleta através da acumulação gradual de mutações.
Suponhamos que uma indústria fabricasse bicicletas, mas que, por acaso, acontecesse um erro no processo de manufatura. Vamos supor ainda que, se o erro resultou em um melhoramento da bicicleta, os amigos e vizinhos do feliz comprador passaram a exigir modelos semelhantes, e a fábrica readaptou-se para transformar a mutação em característica permanente.
Dessa maneira, tal como as mutações biológicas, mutações mecânicas bem-sucedidas se reproduziriam e se espalhariam. Se queremos conservar nossa analogia relevante para a biologia, contudo, cada mudança terá de ser apenas uma modificação, duplicação ou rearranjo ligeiros de um componente preexis-tente, e a mudança tem de melhorar a função da bicicleta.
Assim, se a fábrica erroneamente aumentasse o tamanho de um parafuso ou diminuísse o diâmetro de uma porca, acrescentasse uma roda extra ao eixo dianteiro e abolisse o pneu traseiro, colocasse um pedal no guidom ou ainda acrescentasse raios extras nas rodas, e se qualquer uma dessas ligeiras mudanças melhorasse o uso da bicicleta, o aperfeiçoamento logo seria notado pelo público comprador, e as bicicletas modificadas, segundo o verdadeiro estilo darwiniano, dominariam o mercado.
”Para ser precursora no sentido darwiniano, temos de demonstrar que uma motocicleta pode ser construída a partir de "numerosas, sucessivas e ligeiras modificações" introduzidas numa bicicleta.
Tentemos, então, transformar, por evolução, uma bicicleta em motocicleta através da acumulação gradual de mutações.
Suponhamos que uma indústria fabricasse bicicletas, mas que, por acaso, acontecesse um erro no processo de manufatura. Vamos supor ainda que, se o erro resultou em um melhoramento da bicicleta, os amigos e vizinhos do feliz comprador passaram a exigir modelos semelhantes, e a fábrica readaptou-se para transformar a mutação em característica permanente.
Dessa maneira, tal como as mutações biológicas, mutações mecânicas bem-sucedidas se reproduziriam e se espalhariam. Se queremos conservar nossa analogia relevante para a biologia, contudo, cada mudança terá de ser apenas uma modificação, duplicação ou rearranjo ligeiros de um componente preexis-tente, e a mudança tem de melhorar a função da bicicleta.
Assim, se a fábrica erroneamente aumentasse o tamanho de um parafuso ou diminuísse o diâmetro de uma porca, acrescentasse uma roda extra ao eixo dianteiro e abolisse o pneu traseiro, colocasse um pedal no guidom ou ainda acrescentasse raios extras nas rodas, e se qualquer uma dessas ligeiras mudanças melhorasse o uso da bicicleta, o aperfeiçoamento logo seria notado pelo público comprador, e as bicicletas modificadas, segundo o verdadeiro estilo darwiniano, dominariam o mercado.
Dadas essas condições, podemos transformar por evolução uma bicicleta cm motocicleta?
Podemos nos mover na direção certa fazendo, em pequenas etapas, com que o assento se torne mais confortável, as rodas maiores, e mesmo (supondo que nosso comprador prefere a aparência "bikc"), imitar a forma geral de várias maneiras. A motocicleta, no entanto, depende de uma fonte de combustível, e a bicicleta não tem coisa alguma que possa ser ligeiramente modificada para transformar-se em um tanque de gasolina.
E que parte dela poderia ser duplicada para começarmos a construir um motor?
Mesmo que um acidente feliz levasse um motor de cortador de grama de uma fábrica vizinha para a fábrica de bicicletas, o motor teria de ser montado na bicicleta e ligado de maneira correta à corrente motriz.
De que maneira isso poderia ser feito passo a passo, a partir de peças de bicicleta?
Uma fábrica que produzisse bicicletas simplesmente não poderia produzir, por seleção natural, uma motocicleta, aproveitando variações — através de "modificações numerosas, sucessivas, ligeiras" — e, na verdade, não há na história exemplo de uma mudança complexa em um produto que tenha ocorrido dessa maneira.
A bicicleta, portanto, pode ser uma precursora conceitual da motocicleta, mas não de natureza física. A evolução darwiniana requer precursores físicos” (p. 52).
É isso!
Podemos nos mover na direção certa fazendo, em pequenas etapas, com que o assento se torne mais confortável, as rodas maiores, e mesmo (supondo que nosso comprador prefere a aparência "bikc"), imitar a forma geral de várias maneiras. A motocicleta, no entanto, depende de uma fonte de combustível, e a bicicleta não tem coisa alguma que possa ser ligeiramente modificada para transformar-se em um tanque de gasolina.
E que parte dela poderia ser duplicada para começarmos a construir um motor?
Mesmo que um acidente feliz levasse um motor de cortador de grama de uma fábrica vizinha para a fábrica de bicicletas, o motor teria de ser montado na bicicleta e ligado de maneira correta à corrente motriz.
De que maneira isso poderia ser feito passo a passo, a partir de peças de bicicleta?
Uma fábrica que produzisse bicicletas simplesmente não poderia produzir, por seleção natural, uma motocicleta, aproveitando variações — através de "modificações numerosas, sucessivas, ligeiras" — e, na verdade, não há na história exemplo de uma mudança complexa em um produto que tenha ocorrido dessa maneira.
A bicicleta, portanto, pode ser uma precursora conceitual da motocicleta, mas não de natureza física. A evolução darwiniana requer precursores físicos” (p. 52).
É isso!
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