sexta-feira, 10 de julho de 2009

O que é "evolução"

Membro: IBA MENDES
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Quais os sdentidos de evolução? Será que tal termo, biologicamente, refere-se sempre e apenas à Teoria da Evolução tal qual é entendida pelos neodarwinistas?

Já de início faço saber que evolução e Teoria da Evolução são coisas fundamentalmente distintas. Em outras palavras, nem todas as acepções de evolução têm o mesmo sentido epistemológico.

Nos livros de Biologia, são os seguintes os principais significados de evolução:

1 – Mudança concernente ao tempo; história da natureza; qualquer seqüência de eventos da natureza.

2 – Mudança nas freqüências de alelos no banco genético de uma população.

3 – Descendência comum limitada: a idéia de que grupos específicos de organismos têm descendido de um ancestral comum.

4 – A seleção natural atuando principalmente sobre variações e mutações aleatórias, para produzir descendência limitada com modificação.

5 – Descendência Comum Universal: o conceito de que todos os organismos têm descendido de um ancestral comum único.

6 – A tese do “relojoeiro cego”: a idéia de que todos os organismos têm descendido de ancestrais comuns apenas mediante processos materiais não guiados, desprovidos de inteligência, sem propósitos, como a seleção natural atuando sobre variações e mutações aleatórias; que os mecanismos de seleção natural, mutação e variação aleatória, e talvez outros mecanismos igualmente naturalistas, são suficientemente capazes de explicar a aparência de desenho nos seres vivos.

Agora, analisemos brevemente tais definições:

1 – Evolução como mudança em relação ao tempo. A natureza realmente tem uma história. Em outras palavras: não é estática

2 – Evolução como mudança na freqüência de genesTal definição está perfeitamente enquadrada no modelo MICROevolutivo. Há fartos exemplos de que isto acontece.

3 – A evolução como Descendência Comum Limitada (DCL). Designa a cientificamente não controvertida idéia de que muitas variedades diferentes de organismos estão relacionadas por ascendência comum. Aceitar a evolução com este sentido, não implica em aceitar a evolução como descendência comum universal, ou seja, a idéia de que todos os organismos estão relacionados por uma ascendência comum única.


4 - A evolução como um mecanismo que produz mudança limitada e descendência com modificação. É a idéia de que o mecanismo de variação/seleção pode gerar pelo menos uma mudança biológica e morfológica limitada dentro de uma população.

5 – A evolução como Descendência Comum Universal. Como diz Behe, em “A Caixa Preta de Darwin”:

“Na pequena escala, a teoria de Darwin triunfou; hoje é tão polémica quanto a alegação de um atleta de que pode saltar por cima de uma valeta de um metro de largura. Mas é no nível da macroevolução — de grandes saltos — que a teoria provoca ceticismo. Numerosos estudiosos seguiram nas pegadas de Darwin, ao sugerir que enormes mudanças podem ser decompostas em passos pequenos, plausíveis, durante grandes períodos de tempo. Não surgiram, porém, evidências convincentes em apoio a essa tese” (p. 24, 25).

6 – Evolução como a tese do “rolojoeiro cego”. Tal tese sugere que o mecanismo neodarwinista (e outros relacionados) funciona como um substituto ao Planejador, realiza o mesmo papel do criador na explicação científica das origens biológicas. Trata-se de um dos significados de evolução que mais contém implicações metafísicas e visionárias.

corrigindo...
Os itens de 1 a 3 são factuais; o 4 é discutível pelo menos em relação a importãncia da Seleção Natural como mecanismo capaz de gerar mudanças; o 5 é uma inferência sem comprovação empírica e que não pode ser testada; o 6 só pode ser enrendido como consequencia do desespero da ideologia materialista em querer substituir o conceito de Planejamento por outro aparentemente de teor “científico”.

É isso!

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Referência bibliográfica:
“Los Significados de Evolucion”. De Stephen C. Meyer e Michel Newton Keas.

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