sábado, 11 de julho de 2009

Prova dos Nove de Ateismo

Membro: EDVARD
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Muitos aqui pedem provas de Deus, e outros esforçadamente, e até com embasamento científico, tentam provar...

Mas, onde está Deus? Que Provas seriam bastantes para convencer cabalmente aos ateus da Sua existência?

O Gênesis faz anotações de grande densidade humana: Deus passeava pelos jardins com o primeiro casal; Noé andava com Deus; Abrãao e muitos outros tratavam com Ele, mas sobretudo Moisés, que era principalmente um místico e um contemplador, travou com Deus um relacionamento singular e único: pareciam dois camaradas, lutando lado a lado para libertar um povo oprimido. Depois vieram Samuel, Davi e muitos outros que, apesar de suas deficiências, colocavam-se na Presença de Deus para falar com Ele.

Os profetas frequentemente denunciavam os ritos vazios, os gestos postiços e as palavras ocas, tentando empurrarem o homem para o caráter interior e pessoal da religião.

Mas onde está Deus, e como tais homens falavam com Ele?

O homem, mesmo os ateus e agnósticos, buscam Deus, como os salmões sempre voltam, não se sabe por que magnético e misterioso mecanismo, aos rios em que nasceram. Mas Deus também busca o homem porque vê nele a sua própria figura refletida nas profundas águas humanas.

O Encontro com Deus é um encontro vivo, de uma vida “a dois”. Entre os dois surgem desavenças, incompreensões, lamentações, queixas mútuas e reconciliações como na convivência normal entre as criaturas. O homem é sempre tentado a abandoná-Lo e ir em busca de outros deuses, mas acabam voltando a se encontrarem para percorrerem juntos o itinerário da vida e da história.

O ser humano sempre está buscando fugir da rotina, mas, entre duas pessoas que se amam, a frase “eu te amo” repetida mil vezes é capaz de criar mais conteúdo e vida. Cinco mil dias vivido ao lado da pessoa amada talvez traga cada vez mais e mais emoção. É o único meio de dar morte inexorável à rotina!

Através das trilhas da Bíblia encontramos um fato singular: o ponto de partida de onde se levanta o coração do homem e sobe para Deus é o nível zero. Só quando o homem toca o fundo da indigência, sem um vislumbre de esperança humana, quando o homem conhece e reconhece que nada pode, fica sem ter onde se agarrar porque todas as vigas de sustentação estalam e cedem, Deus se levanta como a única coluna de segurança.

Então proponho aos ateus que relatem as situações-limite pelas quais passaram e não invocaram a Deus: a morte de um ente muito amado, como um filho ou filha, uma doença incurável e terminal, a ruína financeira ou social, a perda de um grande amor, por exemplo. Fora disso, considero ser ateu pura fanfarronice, que me desculpem os bem intencionados!

Estejam à vontade para dar o seu testemunho sobre a força que nasce do Ateísmo.

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