Membro: IBA MENDES
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“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” - Bíblia Sagrada (Ec. 12:7).____
“Acredito que, quando morrer, apodrecerei, e que nada do meu eu sobreviverá... desdenharei tremer de terror ante a idéia do aniquilamento” - Bertrand Russel (do livro “Porque não sou cristão”).
A crença na imortalidade da alma junto com a crença em Deus é algo que acompanha o homem desde os primórdios das civilizações. Faz parte, portanto, da essência humana crer em algo que esteja além da matéria, do efêmero, do palpável...
Embora de forma distinta, cada religião tem suas próprias crenças acerca da imortalidade da alma. Numa pesquisa rápida em alguns livros e periódicos pude constatar este fato da seguinte forma:
IGREJAS PENTECOSTAIS
Em geral, as igrejas evangélicas pentecostais crêem que, ao morrer, o espírito da pessoa volta a Deus, e alma seguirá para o céu ou o inferno, dependendo de sua conduta enquanto viveu (o homem é composto de corpo, alma e espírito).
IGREJA CATÓLICA
Quando uma pessoa morre, ocorre uma transformação que abrange o corpo e a alma, alcançando uma nova realidade espiritual, que é a eternidade: céu (paraíso) ou inferno. Há também a possibilidade do purgatório, em que uma pessoa permanece até expurgar seus pecados, chegando após isso ao paraíso.
IGREJA MESSIÂNICA
Ao se desprender do corpo, o espírito alcança uma dimensão em que não há tempo nem espaço, e onde se terá a oportunidade de retornar à terra num novo corpo.
IGREJA ADVENTISTA
Ao morrer, a alma da pessoa “dorme” (“sono da alma”) até o momento do juízo final, quando acontecerá a ressurreição dos mortos e o grande julgamento final.
HINDUÍSMO
A morte é tida como parte de um processo de aperfeiçoamento do espírito. Segundo esta crença, para que o espírito alcance seu objetivo final, a perfeição, faz-se necessário passar-se por muitas vidas.
BUDISMO
Quando a alma se despende do corpo, entra num túnel luminoso, no qual ela há de encontrar vários portais, e a permanência em cada um desses portais dependerá da condição espiritual da pessoa no instante em que desencarnou.
ESPIRITISMO
Na hora da morte, o espírito da pessoa se separa do corpo e volta ao mundo espiritual, de onde se apartara ao reencarnar.
Em geral, as igrejas evangélicas pentecostais crêem que, ao morrer, o espírito da pessoa volta a Deus, e alma seguirá para o céu ou o inferno, dependendo de sua conduta enquanto viveu (o homem é composto de corpo, alma e espírito).
IGREJA CATÓLICA
Quando uma pessoa morre, ocorre uma transformação que abrange o corpo e a alma, alcançando uma nova realidade espiritual, que é a eternidade: céu (paraíso) ou inferno. Há também a possibilidade do purgatório, em que uma pessoa permanece até expurgar seus pecados, chegando após isso ao paraíso.
IGREJA MESSIÂNICA
Ao se desprender do corpo, o espírito alcança uma dimensão em que não há tempo nem espaço, e onde se terá a oportunidade de retornar à terra num novo corpo.
IGREJA ADVENTISTA
Ao morrer, a alma da pessoa “dorme” (“sono da alma”) até o momento do juízo final, quando acontecerá a ressurreição dos mortos e o grande julgamento final.
HINDUÍSMO
A morte é tida como parte de um processo de aperfeiçoamento do espírito. Segundo esta crença, para que o espírito alcance seu objetivo final, a perfeição, faz-se necessário passar-se por muitas vidas.
BUDISMO
Quando a alma se despende do corpo, entra num túnel luminoso, no qual ela há de encontrar vários portais, e a permanência em cada um desses portais dependerá da condição espiritual da pessoa no instante em que desencarnou.
ESPIRITISMO
Na hora da morte, o espírito da pessoa se separa do corpo e volta ao mundo espiritual, de onde se apartara ao reencarnar.
JUDAISMO
No judaísmo a idéia da vida após a morte está sujeita a muitas interpretações. Entre os ortodoxos, trata-se de uma declaração de crença na vinda do Messias, o qual há de ressuscitar o corpo físico dos mortos. Já os liberais, esses vêem a morte mais como uma idéia figurativa do que literal. E os judeus chassídicos, por sua vez acreditam na reencarnação.
ATEÍSMO
O poema “A Morte Absoluta”, de Manuel Bandeira, sintetiza a visão ateísta acerca da morte:
Morrer.
Morrer de corpo e de alma.
Completamente.
Morrer sem deixar o triste despojo da carne,
A exangue máscara de cera,
Cercada de flores,
Que apodrecerão – felizes! – num dia,
Banhadas de lágrimas
Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte.
Morrer sem deixar porventura uma alma errante...
A caminho do céu?
Mas que céu poderá satisfazer teu sonho de céu?
Morrer sem deixar um sulco, um risco, uma sombra,
A lembrança de uma sombra
Em nenhum coração, em nenhum pensamento,
Em nenhuma epiderme.
Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem ”Quem foi?...”
Morrer mais completamente ainda
- Sem deixar sequer esse nome.
No judaísmo a idéia da vida após a morte está sujeita a muitas interpretações. Entre os ortodoxos, trata-se de uma declaração de crença na vinda do Messias, o qual há de ressuscitar o corpo físico dos mortos. Já os liberais, esses vêem a morte mais como uma idéia figurativa do que literal. E os judeus chassídicos, por sua vez acreditam na reencarnação.
ATEÍSMO
O poema “A Morte Absoluta”, de Manuel Bandeira, sintetiza a visão ateísta acerca da morte:
Morrer.
Morrer de corpo e de alma.
Completamente.
Morrer sem deixar o triste despojo da carne,
A exangue máscara de cera,
Cercada de flores,
Que apodrecerão – felizes! – num dia,
Banhadas de lágrimas
Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte.
Morrer sem deixar porventura uma alma errante...
A caminho do céu?
Mas que céu poderá satisfazer teu sonho de céu?
Morrer sem deixar um sulco, um risco, uma sombra,
A lembrança de uma sombra
Em nenhum coração, em nenhum pensamento,
Em nenhuma epiderme.
Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem ”Quem foi?...”
Morrer mais completamente ainda
- Sem deixar sequer esse nome.
O debate segue neste link do Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=26796515&tid=2550246793964371690
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