sábado, 11 de julho de 2009

Retrovírus e MICROevolução

Membro: IBA MENDES
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Segundo Michael Behe: “Em anos recentes, foi possível reunir provas de microevolução em escala molecular. Vírus como o que causa a AIDS, por exemplo, mudam seu revestimento a fim de iludir o sistema imunológico humano. Bactérias causadoras de doenças fizeram seu reaparecimento à medida que linhagens desenvolviam a capacidade de defender-se dos antibióticos. Muitos outros exemplos poderiam ser citados.

“Na pequena escala”
, prossegue Behe: “a teoria de Darwin triunfou; hoje é tão polêmica quanto a alegação de um atleta de que pode saltar por cima de uma valeta de um metro de largura. Mas é no nível da macroevolução — de grandes saltos — que a teoria provoca ceticismo. Numerosos estudiosos seguiram nas pegadas de Darwin, ao sugerir que enormes mudanças podem ser decompostas em passos pequenos, plausíveis, durante grandes períodos de tempo. Não surgiram, porém, evidências convincentes em apoio a essa tese. Não obstante, como na história contada pelo vizinho sobre pequenos morros que desapareciam, era difícil avaliar se os mal-definidos e impalpáveis pequenos passos poderiam existir... até agora.

E adiante: ”Com o advento da bioquímica moderna podemos examinar hoje o nível básico da vida. Podemos fazer uma avaliação fundamentada quanto a se os supostos pequenos passos necessários para gerar grandes mudanças evolutivas podem ser pequenos o suficiente. O leitor verá neste livro que os canyons que separam formas de vida do dia-a-dia têm suas contrapartidas nos canyons que separam sistemas biológicos na escala microscópica. Tal como um padrão de fractais em matemática, no qual um motivo é repetido mesmo quando olhamos para escalas cada vez menores, abismos intransponíveis abrem-se até no nível mais minúsculo de vida” (BEHE, “A Caixa Preta de Darwin”, p. 24, 25)

Ou seja, a MICROevolução é fato incontestável e não oferece objeções nem mesmo para o mais radical criacionista. Já a MACROevolução, que é a base de sustentação da teoria darwinista, esta continua enquadrada naquilo que Karl Popper denominou de “teoria metafísica”, ou seja, não é ciência, e não é ciência pelo simples fato de não poder ser refutada. Ela pode, no máximo ser discutida e avaliada criticamente. Todavia, “ainda” não foi possível encontrar um argumento conclusivo para sua refutação.

Então, por que cargas d’água a meninada de Darwin vive alardeando Orkut afora que, por exemplo, os retrovírus “são uma evidência irrefutável de ancestralidade comum?”

De modo sucinto: porque é algo que se pode verificar empiricamente. Porém não são eles indícios de que realmente houve uma evolução gradual segundo a ortodoxia darwinista. Este o FATO!

Bom. Para começo de história, Como diria Enézio: “Traduzir o comportamento de retrovírus ou de supercondutores em palavra demanda muita interpretação — até para cientistas. Pode haver mais de uma resposta correta. Ou nenhuma descrição na linguagem leiga pode ser capaz de fazer justiça ao assunto à mão”.

Voltando ao Popper, para este filósofo da ciência, a pretensão de cientificidade da teoria evolutiva não podia ser satisfeita pelo simples motivo de que ela não fazia predições. Em outras palavras: não se expunha à refutação ou ao teste empírico.

Os retrovírus estão bem inseridos no que se pode denominar de MICROevolução (microevoluções intra-espécies), no entanto, eles não transmutaram em outro objeto biótico, que é o que propõe o darwinismo ortodoxo.


E, de novo o Popper, como bem o diz Rogério Soares da Costa, em sua dissertação de mestrado (“A Epistemologia Pós-Darwiniana de Sir Karl Popper”, da PUC - RJ):


“Além disso, o darwinismo, em sua formulação básica, segundo Popper, é quase tautológico. A teoria evolutiva afirma que os mais aptos ou adaptados a um ambiente tendem a sobreviver e se reproduzir em maior número, transmitindo assim a seus descendentes suas características. Os mais aptos são definidos como aqueles que têm sobrevivido com maior freqüência. O enunciado-padrão do darwinismo “os mais aptos tendem a sobreviver ” será então tautológico, pois se substituirmos “mais aptos” por sua definição corrente, teremos: “ aqueles que têm sobrevivido com maior freqüência tendem a sobreviver (p. 56, 57).

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Resumo da ópera:
Como os darwinistas ortodoxos não podem sustentar à base de fatos empíricos a MACROevolução, agarram-se desesperadamente à MICROevolução, que é factual.

Assim fica bem fácil acreditar na teoria da evolução! ((rs))

É isso!


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