sábado, 11 de julho de 2009

Vestibular para Darwinista - II

Membro: IBA MENDES
____
Vai aqui uma nova versão simplificada do Vestibular para Darwinista!

----------

1 - Invocando um exemplo-padrão, os primeiros peixes não tinham mandíbulas. Como foi possível que do nada se tivesse desenvolvido uma aparelhagem tão complexa, composta de diversos ossos interligados? Da mesma maneira, como foi possível que barbatana de um peixe acabasse se transformando num membro de animal terrestre?

3 - Como teria ele se desenvolvido o peixe-isca? Como foi que o marsúpio e as abas do manto se uniram para criar seu estratagema? Uma feliz coincidência, ou a direção preordenada das coisas talvez seja uma explicação, mais atraente para nossa intuição, do que uma construção gradual da seleção natural, através de formas intermediárias que, pelo menos no início, não deviam se parecer em nada com um peixe? Seria possível atribuir um significado adaptativo aos estágios incipientes dessa estrutura útil?

4 - Segundo explicação do darwinismo tradicional, ao beneficiar seus parentes, os atos altruístas preservem os genes altruístas, mesmo que o altruísta não seja aquele que vai perpetuá-los, de modo que, ao executá-lo, um altruísta estará na verdade aumentando sua própria representação genética em futuras gerações. Ou seja, a seleção favorecerá a preservação desses genes altruístas. Porém, o que dizer de atos altruístas em benefício de não-parentes?

5 - Apesar de não haver nenhuma prova direta das transições regulares, pode-se inventar uma sequência razoável de formas intermediárias — isto é, organismos viáveis e operantes — entre antepassados e descendentes nas principais transições estruturais? Que possível utilidade têm os imperfeitos estágios iniciais de estruturas úteis? Que valor tem a metade de uma mandíbula ou a metade de uma asa?

6 - Se, conforme Gould, o gradualismo é mais um produto do pensamento ocidental do que um fato da natureza, não seria então razoável considerar filosofias alternativas de mudança para ampliar o nosso universo de preconceitos constrangedores?

7 - Teriam alguns animais, colocando o homem entre eles, surgido por divisão?

8 - Como é possível separar as estruturas originais das modificações mais tardias, oriundas das novas adaptações?

9 - Em relação à pluricelularidade, teria ela aparecido apenas uma vez? Pode-se explicar sua ocorrência em todos os animais, caso se descubra como supostamente surgiu nos animais primitivos? Ou desenvolveu-se várias vezes? A pluricelularidade de várias linhagens seria homóloga ou análoga?

10 - Diz-se que os chimpanzés são nossos parentes mais chegados, de acordo com a genealogia, então o homem pertence ao mesmo gênero ou a gêneros diferentes dentro da mesma família?

11 - De que forma uma divisão do mundo orgânico em entidades diferentes poderia ser justificada por uma teoria evolutiva que proclamava como fato fundamental da natureza a mudança incessante?

12 - Pode a mais extensa mudança evolutiva, a macroevolução, ser explicada como o resultado de alterações microevolutivas? Teriam os pássaros realmente surgido a partir dos répteis, por meio de um acúmulo de substituições de genes?

13 - Será possível construir uma história razoável de mudança contínua para todos os acontecimentos macroevolutivos?

14 - São inerentemente antidarwinistas as teorias da mudança abrupta?

15 - Se os indivíduos lutam somente para maximizar seu êxito reprodutivo, por que é que tantas espécies parecem manter suas populações satisfatoriamente constantes, conforme recursos disponíveis?

16 - Que aperfeiçoamento genético é possível citar desde que supostamente apareceu o Homo sapiens?

17 - Supondo que há 600 milhões de anos, no início do que os geólogos denominam de Período Cambriano, teria aparecido a maior parte do filo de invertebrados, num espaço curto de alguns milhões de anos. O que teria acontecido durante os prévios quatro bilhões de anos da história do planeta? O que supostamente havia no início do mundo cambriano que pudesse ter inspirado tamanha atividade evolutiva?

18 - Por que, afinal, toda espécie ameaçada em sua sobrevivência não poderia reagir ao desafio pelo o aumento de sua fertilidade? “Por que não seriam eliminadas todas as espécies, exceto as mais férteis” – Popper

19 - Qual o interesse, do ponto de vista da seleção, de um pássaro hóspede alimentar e criar a ninhada de um outro, como ocorre com o cuco? Qual o benefício desse pássaro altruísta em favorecer os interesses reprodutores do detestável parasita social que é o cuco?

20 - Como explicar, pela seleção natural, o comportamento do pequeno mamífero do deserto de Kalahari, o Suricate, sendo que aqueles que não têm o privilégio sexual são destinados a servir como guardas, empregados domésticos e baby-sitters para a pequena tribo, fazendo o que se pode denominar de “voto de castidade”. Qual a vantagem, já que os guardas ou empregados não se reproduzem, não demonstrando assim nenhuma vantagem genética? Pela lógica da seleção natural, tal comportamento não já deveria ter sido naturalmente superado?

21 - O ouvido, como é sabido, é formado por ossinhos internos (malleus, incus e stapes). Segundo os darwinistas tal órgão teria evoluído a partir de ossos do maxilar inferior dos répteis, sem que haja formas de transições extintas conhecidas. Afinal, para que serve 5% de um ouvido? E, como é possível três ossos terem sido transladado lenta e gradualmente da queixada de um réptil para o ouvido de um mamífero, por mutações aleatórias, até que coordenadamente tenha sido formado um perfeito aparelho de audição?

22 - Em relação ao olho, como explicar que mutações sucessivas tenham podido formar, SINCRONICAMENTE, esse extraordinário órgão de perfeição e complexidade, com sua córnea, íris, lente, retina e sistema nervoso, itens os quais não podem de modo algum trabalhar independentemente uns dos outros? Como indagou Stephen Jay Gould:“Para que servem 5% de um olho?” A seleção gradual desse perfeito órgão não poderia ser comparada à lenta formação de um Boeing a partir destroços?

23 - Em relação à famigerada mariposa da Inglaterra, que, como conseqüência da poluição provocada pelas indústrias de carvão (poluição esta que depositou uma camada de fuligem escura sobre as árvores da região) fez surgir uma forma nova de mariposa, chamada carbonária, as quais com asas pretas tornaram-se bem adaptadas ao ambiente, sendo camufladas e que, por isso, tinham proteção.

Porém, indaga Penna, “uma dúvida nos assalta. Darwin falara em milhões de anos para explicar a ação de mutações aleatórias que, pouco a pouco, no correr das gerações, favorecem as formas mais bem amoldadas...

Mas o problema é que a modificação do melanismo industrial apontado aconteceu em menos de cinqüenta anos? Como explicar então que, entre milhões de possíveis mutações genéticas, surgidas sob efeito do acaso e suscetíveis de haver afetado a cor da mariposa, tenha lotericamente triunfado precisamente aquela que determinou o aparecimento das asas pretas? Coincidência demasiadamente feliz? Coincidência verdadeiramente milagrosa?

A fada protetora das mariposas tocou a sua varinha de condão e... eis que, coincidindo exatamente com a Revolução Industrial em Manchester e em Liverpool, no vale do Ruhr, na Bélgiva, em Pittsburgh e em Detroit, as asas das mariposas se enegreceram.

Por que não houve mutações vermelha, azul, amarela, alaranjada, verde, cor-de-rosa? Por que não mutações nas pernas, nas antenas, nos olhos? Por que não mutações no comportamento? Onde estão os milhões de anos do gradualismo dogmaticamente proposto por Darwin? Não parece um pouco forte nos obrigarem a aceitar de mão beijada a explicação?” (Penna, p.p. 150, 151).

24 - Teriam as aves realmente herdados suas características primárias diretamente dos dinossauros?

25 - Em relação ao famigerado Archaeopteryx, pode-se considerar as penas como uma herança dos dinossauros? Para que Archaeopteryx usou suas penas?

26 - Por que os lobos se comem entre si, se existem veados para ser comidos?

27 - Segundo Darwin, um cavalo com pernas um pouco mais compridas tinha maiores probabilidades de sobreviver, num período em que a espécie equus era ainda pequena. Desta forma evoluiu o cavalo. Pois bem. Mas, por que, afinal, os lobos e os leopardos não comeram esse cavalo quando ainda era jovem e dispunha de pernas curtas? Ou por que não comeram cavalos velhos e cansados, de modo que inúteis seriam as pernas mais compridas dos outros? Ou por que os cavalos de pernas longas, que corriam mais depressa, não morreram em ataques cardíacos depois da fuga desenfreada? Porque não quebraram os tornozelos?

28 - “Como é que mecanismos que parecem governados inteiramente pelo acaso e escolha aleatória trazem, para a existência, novas espécies que se adaptam, fina, precisa e utilmente, como se fossem células de um organismo” – Lewis Thomas

29 - Em relação aos marsupiais da Austrália, cujos filhotes nascem imaturos e diminutos, refugiando-se logo ao nascer numa bolsa na barriga da mãe. Como poder haver acontecido que, pelo simples acaso das mutações, se tenham desenvolvido naquele estranhíssimo continente lobos, gatos, casores, ratos, tamanduás e outros mamíferos marsupiais extraordinariamente semelhantes com os mamíferos placentários mais aperfeiçoados de outras partes do planeta? A coincidência do desenvolvimento paralelo não é surpreendente do ponto de vista da seleção? Por que tal coincidência e qual o mecanismo que a provocou? Por que só a Austrália é marsupial?

30 - O que mais vale ao pássaro de plumagem exibicionista, do ponto de vista da seleção natural, ser espalhafatoso para competir na disputa sexual, com risco de ser vitimado por predadores; ou ser espalhafatoso e fugir na savana, para mostrar aos predadores que não adianta tentar; ou ainda ser espalhafatoso de modo a ser mais facilmente caçado e assim controlar a população?

31 - A psicologia cultural pode ser considerada irretutível à biologia?

32 - Se constitui a evolução um simples mecanismo natural, como nela poderemos encaixar uma categoria de valor?

33 - Certas espécies de carapáos (Gasterostens trachurus) são tão ferozes que, no duelo dos machos pela posse das fêmeas, costumam ferir-se mortalmente. A mesma cousa ocorre com algumas espécies de salmão. Qual seria a vantagem neste tipo de comportamento? Se na luta mortal o que realmente determina o resultado fosse uma vantagem diferente do macho vencedor, e não um resultado meramente obtido pelo acaso da luta, a espécie deveria progredir rapidamente. Bom, como isto não acontece, pergunto: para que a luta mortal que, se generalizada, culminaria por eliminar a espécie?

34 - Entre beija-flor, a espécie Machetes pugnax, e, também, os galos-de-briga freqüentemente morrem no duelo pela posse da “amada”. Bom, se há milhões de anos essas espécies pelejam, selecionando-se pela eliminação dos mais fracos, mais preguiçosos, mais covardes ou menos inteligentes, deveríamos então supor que, de geração em geração, teria ocorrido uma rápida transformação de caracteres genéticos, com o constante e acelerado surgimento de formas especializadas, de modo que não morram na luta, ou seja, seria uma seleção rápida. Mas, por que isso não ocorreu?

35 - O caso do elefante-marinho (Mirounga angustirostris), o qual compete com extrema violência pela posse da fêmea, sendo esmagados no duelos muitos filhotes descuidados, e, como resultado do sangrento duelo, somente UM macho em cada dez candidatos consegue acasalar-se e reproduzir-se, ocupando a cúpula da hierarquia dominante e condenando os vencidos ao duro exílio e à abstinência. Pela lógica da seleção, tais elefantes não deveriam produzir mais machos que fêmeas a fim de compensar essa proporção considerável de perdas na disputa sexual?

36 - Que mudanças genéticas provocaram as diversas diferenças de organismos entre os chimpanzés e humanos?

37 - Em termos darwinistas, qual seria a finalidade da menstruação na mulher? Quais as vantagens dela menstruar periodicamente? A partir de que instante no suposto processo evolutivo a fêmea começou a menstruar?

38 - O suposto Homo habilis (e outras supostas espécies do mesmo gênero – Homo rudolfensis, Homo ergaster e Homo erectus) teve uma origem comum?

39 - Diz-se que os primeiros seres humanos surgiram na mesma região dos australopithecus e, por isso, deduz-se que somos descendentes deles. Porém, qual australopithecus corresponde a qual homem?

40 - Qual a motivação de um organismo vivo em se manter vivo? Por que todos os organismos lutam para se manter vivos e perpetuar sua espécie?

41 - Como a comunidade biológica sabe que os seres vivos parecem serem desenhados sem que sejam de fato desenhados? Por que, por exemplo, Dawkins e Crick se veêm obrigados a lembrar constantemente que a biología estuda coisas que apenas aparentam serem desenhadas, mas que não são desenhadas? Por que a biologia não pode estudar coisas que são desenhadas?

42 - Voce acredita que os preconceitos políticos e ideológicos afetam sobremaneira a escolha de teorías científicas nas ciencias biológicas?

43 - Como é possível que a “virtude da castidade” seja hereditariamente transmitida e possa conceder sucesso na luta pela existência? A castidade não constuíria a própria negação do instinto sexual, sem o qual a reprodução seletiva não poderia ocorrer? Ela não proíbe a reprodução fundamental para a biologia? Como pode ser possível reduzir aquilo que é a negação do instinto de reprodução a um traço genético hereditário?

44 - Como o comportamento altruístico, que implica sacrifício da sobrevivência e reprodução pessoal, seria transmitido pelos parentes próximos que não revelaram tal tendencia comportamental, mas podem, pelo contrário, ser terrivelmente egoístas e gozadores frios?

45 - “Por que se encarniçou a natureza a instruir um protozoário de maneira que o transformasse, depois de 3 bilhões de anos de ingentes esforços, num astrofísico com óculos?” - (André Frossard)

46 - Se supormos que, 3 ou 4 bilhões de anos desde o surgimento original da vida no planeta, a seleção natural manobrou pela sobrevivência do mais aficaz, do mais agressivo, do mais forte, do mais esperto e do mãos “egoísta”, como podemos então recorrer a esse mesmo mecanismo cruento para explicar o aparecimento, no curto espaço de 2 ou 3 mil anos, do imperativo do dever, da coibição moral e do sentimento de compaixão em relação aos menos eficazes e menos bem adaptados?

47 - Se constitui a evolução um simples mecanismo natural, como nela poderemos encaixar uma categoria de valor?

48 - Como explicar o “strip-tease” feito pelo Homo sapiens no decorrer da evolução, levando em conta a relatividade dos conceitos de beleza? Por que não poderíamos, em outras circunstâncias do processo evolutivo, cativar-nos diante da beleza de uma mulher peluda em vez de pelada, da mesma forma como admiramos, digamos, a beleza da peliça de uma gata angorá, uma raposa argentée, uma égua de corrida ou uma fêmea de tigre?

49 - Se se leva em conta a semelhança entre o genoma do Homo sapiens e o do chimpanzé como fator indicativo de ancestralidade comum, por que, afinal, a cultura do chimpanzé não é parecida com a nossa?

50 - Como explicar o caso da mosca que se nutre de cogumelos, sendo que a fêmea imóvel, partenogênica, fica no cogumelo e cria. Quando se exaurem os recursos, produz descendência normal, capaz de voar, que vai em busca de novos cogumelos... Porém, por que uma reprodução tão rápida, enquanto ainda estão no estágio de larva ou de pupa, e por que a autodestruição, o sacrifício supremo pela des¬cendência?... Qual seria, nesse caso, a vantagem para as mos¬cas que se alimentam de cogumelos, oferecida por uma morfologia juvenil persistente nas fêmeas reprodutoras?

51 - Para compreendermos a natureza do homem, não deveríamos nós compreender os atos de heróis, santos, sábios, gênios, a nós mesmos etc. ou o darwinismo tem por si mesmo condições de explicá-la?

52 - Como é sabido, a desvalorização do “eu” é uma conseqüência necessária à teoria da darwinista, então, a partir deste fato, o que representa o sacrifício? O que vale um ato induzido pela cosciência do dever, o que vale uma inspiração genial ou um ímpeto siblime de amor? Seria uma mera aberração biológica?

53 - As mutações, segundo o darwinismo, determinadas pelo acaso no plasma germinativo, conduzem às variações correspondentes na estrutura orgânica do adulto, confrotando-se com as condições porventura vigentes no ambiente circundante, em consequancia das quais as variantes aptas são conservadas e as não-aptas eliminadas. A partir disto, pode-se concluir que afetam igualmente o pensamento, a alma humana, a cultura?

54 - Supondo que o cérebro seja resultado da evolução, agindo pela seleção natural sobre as populações humanas, durante centenas de milhares de anos em seus antigos meios, não se deve então conceder valor algum aos propósitos e objetivos religiosos da humanidade? Os objetivos morais ou estéticos seriam meramente aspectos subjetivos de fenômenos que devem, apenas e tão somente ser estudados no nível experimental do materialismo científico?

55 - Um certo macho de um tipo de rã exibicionista, ao alardear talentos orfeônicos sibilantes, na intenção de cotejar conquistar a fêmea sedutora, pode tornar-se vulnerável a pássaros predadores. Não seria isto uma contradição do ponto de vista da seleção natural, uma vez que o mais barulhento é igualmente o mais vulnerável? A seleção estaria agindo em sentido contrário?

56 - Segundo Darwin, certos tipos de peixes, ao tentar impressionar as fêmeas para fins de galanteio, adquirem coloridos ruidosos que têm como efeito indireto torná-los vulneráveis a seus inimigos. Neste caso, qual seria a vantagem? Estaria a seleção natural agindo contrariamente?

57 - Levando em conta o contexto cultural em que estava inserido, você acredita que Darwin fez uso em sua(s) obras(s) de argumentos de superioridade de uma “raça” em detrimento de outra? Voce acredita que Darwin era racista?

58 - Se a natureza humana implica uma herança selvagem de garras e dentes, sedentos de sangue, num ser agressivo que deve comer carne para se alimentar e matar para sobreviver, como colocar dentro de um contexto filosófico-científico, NATURALISTA ou positivista, a lei moral que corrige e reprime esses ímpetos animalescos?

59 - Se, como explica Hilliday, que os leões machos, irmãos ou primos-irmãos em uma mesma linguagem matrilinear, se protegem uns aos outros e se permitem pacificamente partilhar as fêmeas, isso poderia ser explicado pelo propósito teleonômico de favorecer a propagação dos genes que possuem em comum? Como sabem os leões do grupo que seus genes são comuns? Quanto à explicação de que as leoas não reproduzem com a freqüência que seria de desejar, para não enfraquecer a estabilidade social e a coesão do grupo, então por que entram logo em cio ao término da agressão violenta dos invasores?

60 - O Homo sapiens teria sido produto de uma escada que desde o começo sobe diretamente em direção ao nosso estado atual? Em caso afirmativo, o que teria acontecido com a nossa escada já que se diz que reco¬nhece três linhagens coexistentes de hominídeos: o A. africanus, os robustos australopitecinos, e o H. habilis, sendo que nenhum deles descende claramente do outro?


61 - Por que os bebês humanos “nascem antes do tempo”? Por que teria a evolução prolongado tanto nosso desenvolvimento geral, mas con¬tido nosso tempo de gestação, dando-nos, portanto, um bebé essencial¬mente embriônico? Por que a gestação não foi igualmente prolongada, junto com o resto do desenvolvimento?

62 - Em relação ao nosso cérebro, por que ele teria se desenvolvido tão grande num grupo de mamíferos pequenos, habitantes de árvores, mais parecidos com ratos do que com mamíferos convencionalmente mais avançados?

63 - Supondo que certas cobras corais brasileiras não-venenosoas adquiriram a sua esplêndida coloração por “imitação”, de modo que, assemelhando-se com as corais venenosas, seus inimigos naturais evitam atacá-las, não seria ainda mais aconselhável à coral não-venenosa que tivessem adquirido o próprio veneno, em vez, por seleção natural, terem adquirido a pele arlequínea de suas primas perversas? Não haveria – “maior felicidade para o maior número” de cobras corais?


64 - O que mais vale ao pássaro de plumagem exibicionista, do ponto de vista da seleção natural, ser espalhafatoso para competir na disputa sexual, com risco de ser vitimado por predadores; ou ser espalhafatoso e fugir na savana, para mostrar aos predadores que não adianta tentar; ou ainda ser espalhafatoso de modo a ser mais facilmente caçado e assim controlar a população?

65 - Vários roedores têm bolsas nas bochechas para guardar comida, e que estão internamente ligadas à faringe... Supondo que realmente tais bolsas evoluíram gradualmente como resultado de pressão seletiva a fim de segurar mais comida na boca, e supondo que os roedores com bolsas, ratos-cangurus e ratos com bolsa invaginaram as bochechas para formar bolsas externas revestidas por pele sem ligação com a boca ou faringe, qual seria a finalidade de uma dobra inicial no exterior? Teriam esses hipotéticos antepassados corrido sobre três pernas enquanto, com a quarta perna, metiam alguns pedaços de comida numa prega imperfeita?

66 - Segundo os darwinistas, a evolução deu-se lenta e gradativamente e, a chamada explosão marcaria apenas o primeiro surgimento no registro fóssil de criaturas que teriam se desenvolvido durante boa parte do pré-cambriano. Sendo assim, o que teria impedido a fossilização de faunas tão ricas?

67- Supondo que as penas não surgiram todas de súbito e completamente formadas, como, afinal, a seleção pôde construir uma adaptação ao longo de vários estágios intermediários, em antepassados que não a utilizavam para nada?

68 - Seria possível que a diversidade da vida marinha tenha permanecido em equilíbrio através de todas as supostas vicissitudes de um planeta em comoção, de todas as extinções em massa, colisões de continente, desaparecimento e surgimento de oceanos?

69 - Supondo que, num dado momento, sei lá, há 3 ou 4 bilhões de anos, nas profundidades do “oceano primordial” a vida brotou espontaneamente. Por que, afinal, a partir de um certo instante, cessou o processo?

Boa sorte!

É isso!

--------

Ah! Depois posto as referências bibliográficas!

O debate segue neste link do Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=26796515&tid=2581056664552816362

Nenhum comentário:

Postar um comentário