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Já que nos propusemos a discutir e analisar os livros: “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin e “A Caixa Preta de Darwin”, de Michael Behe, nada mais pertinente do que discutir um livro tipicamente criacionista: “Criação ou Evolução”, talvez do autor mais representativo do movimento, Henry Morris Vamos analisar as idéias deste conhecido criacionista, observando como elas se diferenciam daquelas defendidas pelos proponentes da Teoria do Design Inteligente, os quais didaticamente denomino de “tedeístas”.
Os textos utilizados neste tópico é parte de uma tradução portuguesa, publicada pela Editora Fiel, de 1996.
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O Início da Criação
”O Livro de Gênesis (significando "princípios", "origens") é, nestes dias de cinismo, frequentemente considerado como nada mais que uma coleção de lendas an¬tigas de épocas primevas menos sofisticadas. Alguns tomam as histórias do Génesis como alegorias contendo certos valores morais e espirituais, embora não verazes no sentido histórico.
Mas o cristão que crê na Bíblia não pode aceitar essas ideias. Para ele. Gênesis constitui o alicerce sobre o qual se ergue todo o edifício da Escritura. O Novo Testamento, por exemplo, cita Gênesis diretamente, ou a ele se refere, nada menos de sessenta vezes. Cristo e os apóstolos obviamente aceitaram Génesis como histórico e divinamente inspirado.
Ao considerarmos os onze primeiros capítulos de Gênesis, veremos que todos os dados verdadeiramente científicos e históricos apoiam a verdade do registro bíblico. Veremos também que os propósitos de Deus em Seu grandioso plano de salvação ligam-se inseparavelmente a esses mesmos fatos” (p. 8).
De cara já se nota a importância dos conceitos religiosos para o criacionista Henry Morris: o Gênesis bíblico literal. Ele advoga a idéia de que o registro bíblico reflete cabalmente os registros científicos. De cara também já se nota o abismo que existe entre os conceitos criacionistas e os conceitos tedeístas (da teoria do design inteligente). Não há entre os tedeístas nenhuma intenção em fazer uso de textos considerados sagrados a fim de justificar seus pressupostos. A TDI defende basicamente os conceitos de complexidade irredutível e complexidade especificada, itens esses evidenciados na biologia molecular.
O Criacionismo, ao contrário, firma seus postulados na Bíblia Sagrada, especialmente no livro de Gênesis nos seus primeiros capítulos, e isto de forma literal. Ao contrário de outras linhas criacionistas, Morris não vê espaço para meráforas no Gênesis, nem admite outra interpretação senão aquela literalista. Os dias do Gênesis, para Morris, são dias de 24 horas, e não eras ou períodos longos, do tipo “um dia para Deus é como mil anos” etc.
No cerne da defesa de Morris está a doutrina do 7º dia defendida pela igreja a qual ele pertencia. Negar a literalidade do Gênesis seria negar o fundamento básico da denominação Adventista, que, como o próprio nome diz: é do 7º dia, dias literais, é claro.
Todavia, faz-se mister alertar que há outras vertentes criacionistas, as quais não entendem o relato bíblico a la Morris.
É isso!
O Criacionismo, ao contrário, firma seus postulados na Bíblia Sagrada, especialmente no livro de Gênesis nos seus primeiros capítulos, e isto de forma literal. Ao contrário de outras linhas criacionistas, Morris não vê espaço para meráforas no Gênesis, nem admite outra interpretação senão aquela literalista. Os dias do Gênesis, para Morris, são dias de 24 horas, e não eras ou períodos longos, do tipo “um dia para Deus é como mil anos” etc.
No cerne da defesa de Morris está a doutrina do 7º dia defendida pela igreja a qual ele pertencia. Negar a literalidade do Gênesis seria negar o fundamento básico da denominação Adventista, que, como o próprio nome diz: é do 7º dia, dias literais, é claro.
Todavia, faz-se mister alertar que há outras vertentes criacionistas, as quais não entendem o relato bíblico a la Morris.
É isso!
E, dando continuidade ao livro do criacionista Henry Morris (“Criação ou Evolução”), prossigamos analisando os porquês de os conceitos criacionistas nada terem que ver com aquilo que postula os Tedeístas, ou seja, os que defendem a teoria do design inteligente:
Os Seis Dias Da Criação
”Há várias teorias propostas por cristãos com a intenção de harmonizar a narrativa da criação em Génesis com a pretensa história evolucionista do universo e seus habitantes, história elaborada por astrónomos, geólogos e biólogos modernos. Uma delas é a teoria do "dia-era", que tenta correlacionar os dias da criação com as idades geológicas. Outra é a teoria do "salto", que insere as eras geológicas num suposto intervalo entre Génesis 1.1 e 1.2.
Na verdade, nem estas nem outras teorias sugeridas resistirão a rigoroso exame, quer científico quer escriturístico. Há conflito irreconciliável entre qualquer história evolucionista do universo proposta e a narrativa de sua criação registrada em Génesis. Os dados científicos fatuais de ciências como a astronomia, a geologia, a bio¬logia e outras podem ser interpretados de molde a adequar-se a este ou aquele sistema. A escolha feita por uma pessoa depende principalmente de sua preferência pessoal. Trata-se de uma decisão espiritual antes que científica! Ou a Palavra de Deus ou as teorias humanas!” (p. 16).
Percebe-se que o criacionista Morris não aceita nenhuma outra interpretação para o relato bíblico do Gênesis senão aquela literal. Ou seja: 6 dias de 24 horas e pronto. O resto é preferência pessoal, ou melhor, “decisão espiritual”.
Os Seis Dias Da Criação
”Há várias teorias propostas por cristãos com a intenção de harmonizar a narrativa da criação em Génesis com a pretensa história evolucionista do universo e seus habitantes, história elaborada por astrónomos, geólogos e biólogos modernos. Uma delas é a teoria do "dia-era", que tenta correlacionar os dias da criação com as idades geológicas. Outra é a teoria do "salto", que insere as eras geológicas num suposto intervalo entre Génesis 1.1 e 1.2.
Na verdade, nem estas nem outras teorias sugeridas resistirão a rigoroso exame, quer científico quer escriturístico. Há conflito irreconciliável entre qualquer história evolucionista do universo proposta e a narrativa de sua criação registrada em Génesis. Os dados científicos fatuais de ciências como a astronomia, a geologia, a bio¬logia e outras podem ser interpretados de molde a adequar-se a este ou aquele sistema. A escolha feita por uma pessoa depende principalmente de sua preferência pessoal. Trata-se de uma decisão espiritual antes que científica! Ou a Palavra de Deus ou as teorias humanas!” (p. 16).
Percebe-se que o criacionista Morris não aceita nenhuma outra interpretação para o relato bíblico do Gênesis senão aquela literal. Ou seja: 6 dias de 24 horas e pronto. O resto é preferência pessoal, ou melhor, “decisão espiritual”.
Agora, vejamos o que Michael Behe, um dos defensores da Teoria do Desenho Inteligente, afirma sobre isso, em seu livro “A Caixa Preta de Darwin”:
”Muitas pessoas pensam que questionar a evolução darwiniana significa defender o criacionismo. Da forma habitualmente entendida, o criacionismo implica a crença em que a Terra foi formada há apenas dez mil anos, uma interpretação da Bíblia ainda muito popular. Desejo deixar claro que não tenho motivos para duvidar que o universo tem os bilhões de anos de idade que os físicos alegam. Acho a ideia de ascendência comum (que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral) muito convincente e não tenho nenhuma razão particular para pô-la cm dúvida” (p. 15).
É isso!
”Muitas pessoas pensam que questionar a evolução darwiniana significa defender o criacionismo. Da forma habitualmente entendida, o criacionismo implica a crença em que a Terra foi formada há apenas dez mil anos, uma interpretação da Bíblia ainda muito popular. Desejo deixar claro que não tenho motivos para duvidar que o universo tem os bilhões de anos de idade que os físicos alegam. Acho a ideia de ascendência comum (que todos os organismos tiveram um mesmo ancestral) muito convincente e não tenho nenhuma razão particular para pô-la cm dúvida” (p. 15).
É isso!
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