sexta-feira, 10 de julho de 2009

Desmistificando Darwin: Ernst Haeckel

Membro: IBA MENDES
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Para quem não sabe, Haeckel foi um dos maiores fraudadores no meio evolucionista. No seu tempo foi grandemente influente na Alemanha de Hitler. Suas idéias foram bem recebidas pelos “cientistas nazistas”. A sua “Embriologia” há não muito tempo, entretanto, descoberta fraudulenta.

Ele fora amigo de Darwin, que o tinha em grande estima. Por exemplo, em seu “A Origem das Espécies”, Charles Darwin faz menção da sua “Morfologia Geral”, obra esta na qual Haeckel elaborou sua maior farsa.

”O professor Haeckel, na sua Morfologia Geral e noutras obras recentes, ocupou-se com a sua ciência e talento habituais do que se chama a filogenia, ou linhas genealógicas de todos os seres organizados. É sobretudo nos caracteres embriológicos que se apóia para restabelecer as suas diversas séries, mas auxiliase também dos órgãos rudimentares e homólogos, bem como dos períodos sucessivos em que as diversas formas da vida têm, supõe-se, aparecido pela primeira vez nas nossas formações geológicas. Assim começou um árduo trabalho e mostrou-nos como deve ser tratada a classificação no futuro” (p. 495).

No seu “A Descendência do Homem” (ou “A Origem do Homem”) Darwin também faz menção de Haeckel:

”Haeckel nos lembra que não somente as medusas mas muitos moluscos flutuantes crus-láceos e até pequenos peixes oceânicos compartilham da mes¬ma aparência vítrea, muitas vezes acompanhada de cores pris¬máticas, dificilmente podemos duvidar que também os pássa¬ros pelágicos e outros inimigos as tenham” (p. 310).

O Haeckel, que praticamente idolatrava Darwin, escreveu também um livo intitulado “A Origem do Homem”, que tenho aqui em mãos, e do qual posto o seguinte trecho, em que ele declara sua satisfação em ter contactado três vezes com Darwin, e no qual discorre sobre o conceito de evolução progressiva, conceito este bem utilizado pelos nazistas:

Entre os filósofos, ninguém impôs melhor a influência da nossa concepção do mundo que o grande pensador inglês Herbert Spencer, um dos raríssimos sábios contemporâneos que sabem igualar os mais vastos conhecimentos em história natural com a especulação filosófica mais profunda.
Spencer pertence àquele antigo grupo de filósofos da natureza que, antes de Darwin, havia encontrado na doutrina evolucionista a chave que deveria permitir a resolução do enigma do universo; ele figura também entre esses evolucionistas que concedem, com razão, a maior importância à herança progressiva, a esta tão discutida transmissão das qualidades adquiridas.

Spencer, tal como eu, combateu, desde o primeiro momento, com a maior energia, a teoria do plasma germinal de Weismann, que nega o importantíssimo fator da evolução, procurando se explicar apenas pela "força todo-poderosa da seleção". Na Inglaterra, a teoria de Weismann teve grande êxito, tendo aparecido como "neodarwinismo", opondo-se à nossa concepção de fenómenos evolutivos, caracterizada como "neolamarquismo". Estas afirmações não são de modo algum justificadas; Darwin estava tão convencido do alto teor da herança progressiva, como o seu grande precurssor, Jean Lamarck, e como Herbert Spencer.

Tive o prazer de contatar três vezes com Darwin, e sempre verificarnos, sobre esta questão undamental, critérios completamente conformes. Participo da convicção de H. Spencer, de que a herança progressiva é um fator indispensável da teoria monista da evolução e um dos seus elementos mais importantes. Negando-a, como Weismann, cai-se no misticismo, e, neste caso, melhor seria aceitar o mistério da "criação isolada de cada espécie". A própria antropogenia oferece uma infinidade de provas do que defendo.

Se, entretanto, olharmos de um ponto de vista muito geral o atual estado da antropogenia, e se abarcarmos com um só olhar todas as provas empíricas, teremos indiscutivelmente de afirmar: a descendência do homem, a partir de uma série de primatas terciários extintos, não é uma hipótese vaga, mas um fato histórico. Este processo, naturalmente, não pode ser demonstrado por métodos exatos; como também não podemos provar os números fenómenos físicos e químicos que, no decurso 44 de vários milhões de anos, conduziram progressivamente, desde
a forma mais simples e desde o primitivo protozoário, até ao gorila e ao Homem.

Entre os filósofos, ninguém impôs melhor a influência da nossa concepção do mundo que o grande pensador inglês Herbert Spencer, um dos raríssimos sábios contemporâneos que sabem igualar os mais vastos conhecimentos em história natural com a especulação filosófica mais profunda.

Spencer pertence àquele antigo grupo de filósofos da natureza que, antes de Darwin, havia encontrado na doutrina evolucionista a chave que deveria permitir a resolução do enigma do universo; ele figura também entre esses evolucionistas que concedem, com razão, a maior importância à herança progressiva, a esta tão discutida transmissão das qualidades adquiridas.

Spencer, tal como eu, combateu, desde o primeiro momento, com a maior energia, a teoria do plasma germinal de Weismann, que nega o importantíssimo fator da evolução, procurando se explicar apenas pela "força todo-poderosa da seleção". Na Inglaterra, a teoria de Weismann teve grande êxito, tendo aparecido como "neodarwinismo", opondo-se à nossa concepção de fenómenos evolutivos, caracterizada como "neolamarquismo". Estas afirmações não são de modo algum justificadas; Darwin estava tão convencido do alto teor da herança progressiva, como o seu grande precurssor, Jean Lamarck, e como Herbert Spencer.

Tive o prazer de contatar três vezes com Darwin, e sempre verificarnos, sobre esta questão fundamental, critérios completamente conformes. Participo da convicção de H. Spencer, de que a herança progressiva é um fator indispensável da teoria monista da evolução e um dos seus elementos mais importantes. Negando-a, como Weismann, cai-se no misticismo, e, neste caso, melhor seria aceitar o mistério da "criação isolada de cada espécie". A própria antropogenia oferece uma infinidade de provas do que defendo.

Se, entretanto, olharmos de um ponto de vista muito geral o atual estado da antropogenia, e se abarcarmos com um só olhar todas as provas empíricas, teremos indiscutivelmente de afirmar: a descendência do homem, a partir de uma série de primatas terciários extintos, não é uma hipótese vaga, mas um fato histórico. Este processo, naturalmente, não pode ser demonstrado por métodos exatos; como também não podemos provar os números fenómenos físicos e químicos que, no decurso 44 de vários milhões de anos, conduziram progressivamente, desde
a forma mais simples e desde o primitivo protozoário, até ao gorila e ao Homem.

O mesmo acontece, porém, com todas as variedades históricas. Todos cremos na existência de Lineu e de Laplace, de Newton e de Lutero, de Malpigio e de Aristóteles, ainda que não se possa demonstrar, de maneira exata, a sua existência, no sentido da história natural moderna. Estamos persuadidos da existência destes génios e de muitos outros, porque conhecemos as obras que deixaram, e porque vemos a influência que exerceram na história da civilização. E estes argumentos indiretos não valem menos do que aqueles que nos serviram para estabelecer a história dos antepassados do homem.

Dentre todos os mamíferos jurásicos, apenas um osso, o maxilar inferior, chegou até nós; Huxley expôs, com muita oportunidade, as causas deste fenómeno. Todos admitimos que estes animais tinham igualmente uma mandíbula superior, e outros ossos, ainda que não possamos prová-lo diretamente. A chamada "escola exata" considera a evolução das espécies como uma hipótese não demonstrada, e deveria crer, para ser consequente consigo mesma, que a mandíbula inferior era o único osso que possuíam aqueles estranhos animais.

Permitam-me, para terminar, que faça uma rápida concessão, perante o futuro, que se aproxima. Estou firmemente convencido de que não somente a ciência do século XX aceitará, nas suas linhas gerais, a nossa doutrina transformista, como até a considerará como a mais importante conquista do espírito da nossa época. Os seus raios deslumbrantes dissiparam as espessas nuvens da ignorância e da superstição que, até hoje, projetavam uma obscuridade impenetrável no mais importante de todos os problemas: a origem do homem, da sua natureza real, e do seu lugar na natureza. A influência incalculável da antropogenia natural, em relação a todos os ramos da ciência e da civilização, terá os mais felizes resultados.

Essa grande obra, começada no nosso século por Lamarck e continuada por Darwin, será definitivamente uma das conquistas mais maravilhosas do espírito humano. E a filosofia monista, que baseamos no evolucionismo, favorecerá poderosamente o conhecimento das verdades naturais, ao mesmo tempo que com a sua utilização prática se obterá os melhores resultados.
O sólido fundamento empírico deste monismo nos é fornecido pela zoologia filogênica”

(p. 44, 45, da Global Editora, 1989).

Darwin, portanto, mantinha uma postura permanentemente ligada aos grandes ideólogos racistas e eugenistas, tais como: Galton, Spencer, Malthus, Haeckel, Broca etc.

Aqui a gente mata a cobra e mostra a cobra.

É isso

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