Membro: IBA MENDES
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Em seu livro “The Facts on Creation vs. Evolution”, os autores John Ankerberg e John Weldon apontam quatro entre outras razões para explicar porque os cientistas que aceitam a evolução podem estar errados. Eis as razões segundo ESSES autores:____
▪ 1 – Uma teoria falsa pode ser aceita, assumindo erroneamente que não há teorias legítimas para substituí-las.
O Dr. Wilder-Smith observa que quando o mundo científico moderno adere à teoria evolucionista, “não é certamente porque a evidência experimental encoraje o mundo científico a fazer isso”. Ele explica que o compromisso com o materialismo é o problema. Portanto:
“Não temos no momento nenhuma outra alternativa puramente científica que postule uma base científica puramente materialista para a biogênese e a biologia. Repetindo, não há no presente qualquer alternativa para Darwin. O Criacionismo, por ser religioso, tem pouca utilidade para o pensamento materialista atual. Não passa de um assunto irrelevante, digno apenas do ridículo... Os cientistas cuja educação é darwiniana e, portanto, naturalista, não têm por essa razão qualquer alternativa real para o darwinismo. Esta é, talvez, uma das principais razões para a vitória do darwinismo ainda hoje, embora a evidência cumulativa da ciência seja firmemente contra a teoria”.
▪ 2 – Uma teoria falsa pode ser aceita porque os fatos científicos podem ser interpretados erradamente ou forçados a se ajustar a ela.
Os fatos do mundo natural são conhecidos por todo cientista, criacionista ou evolucionista. A questão em debate é a interpretação desses fatos. Todavia, os fatos científicos não só podem parecer ajustar-se a uma falsa teoria, como podem tornar-se eles mesmos irrelevantes por causa do apelo intrínseco de um paradigma específico cuja preservação se torne essencial.
(...)
O conceito do flogístico é um exemplo instrutivo. A teoria do flogístico “admitia que todos os corpos combustíveis, inclusive os metais, continham um material comum, o flogístico, que escapava durante a combustão, mas podia ser facilmente transferido de um para outro corpo”.
Os experimentos científicos com zinco e fósforo pareceram provar a teoria do flogístico. O conceito foi plenamente aceito durante cem anos e debatido durante outros cem antes de ser finalmente refutado.
Mas, de fato, “a teoria era uma deturpação total da realidade. O flogístico nem sequer existia; entretanto, a sua existência foi firmemente tida como verdadeira e a teoria aplicada rigidamente por quase cem anos durante o século 18”.
Os fatos embaraçosos eram astutamente assimilados, justificados, ou ignorados; a maneira da ciência tratar com os fatos foi determinada pela própria teoria falsa. Os fatos tinham de curvar-se à “verdade” do flogístico; dificilmente alguém se preocupou sequer em considerar uma teoria alternativa. Assim sendo, conforme o tempo foi passando e mais descobertas foram sendo feitas, que tornaram cada vez mais difícil crer no flogístico, a teoria não foi rejeitada, mas “modificada pela inserção de novas suposições injustificadas e ad hoc sobre a natureza do flogístico”.
Em seu livro Origins of Modern Science, o Professor H. Butterfield observa como a teoria do flogístico levou na verdade os cientistas a ficarem intelectualmente incapacitados para tratar com a evidência:
“...as duas últimas décadas do século 18 dão uma das provas mais espetaculares sobre o fato de que homens capazes que tinham a verdade debaixo do próprio nariz, e possuíam todos os ingredientes para a solução do problema — justamente aqueles que haviam feito as descobertas estratégicas — ficaram incapacitados pela teoria do flogístico de compreenderem as implicações do seu próprio trabalho”.
Os experimentos científicos com zinco e fósforo pareceram provar a teoria do flogístico. O conceito foi plenamente aceito durante cem anos e debatido durante outros cem antes de ser finalmente refutado.
Mas, de fato, “a teoria era uma deturpação total da realidade. O flogístico nem sequer existia; entretanto, a sua existência foi firmemente tida como verdadeira e a teoria aplicada rigidamente por quase cem anos durante o século 18”.
Os fatos embaraçosos eram astutamente assimilados, justificados, ou ignorados; a maneira da ciência tratar com os fatos foi determinada pela própria teoria falsa. Os fatos tinham de curvar-se à “verdade” do flogístico; dificilmente alguém se preocupou sequer em considerar uma teoria alternativa. Assim sendo, conforme o tempo foi passando e mais descobertas foram sendo feitas, que tornaram cada vez mais difícil crer no flogístico, a teoria não foi rejeitada, mas “modificada pela inserção de novas suposições injustificadas e ad hoc sobre a natureza do flogístico”.
Em seu livro Origins of Modern Science, o Professor H. Butterfield observa como a teoria do flogístico levou na verdade os cientistas a ficarem intelectualmente incapacitados para tratar com a evidência:
“...as duas últimas décadas do século 18 dão uma das provas mais espetaculares sobre o fato de que homens capazes que tinham a verdade debaixo do próprio nariz, e possuíam todos os ingredientes para a solução do problema — justamente aqueles que haviam feito as descobertas estratégicas — ficaram incapacitados pela teoria do flogístico de compreenderem as implicações do seu próprio trabalho”.
Denton comenta: “Não é difícil encontrar inversões do senso comum no pensamento evolucionista moderno, as quais lembram surpreendentemente a ginástica mental dos químicos flogístico... O darwinista, em lugar de questionar a estrutura ortodoxa como o bom senso parecia ditar, tenta justificar a sua posição mediante propostas ad hoc... que para os céticos são racionalizações auto-evidentes para neutralizar o que é, em face disso, evidência negativa”.
Desse modo, os grandes e espinhosos problemas científicos relativos à moderna teoria da evolução não constituem uma refutação das alegações darwinianas; mas, sim, situações que exigem ajustes à teoria, a fim de que ela p ser preservada a todo custo.
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▪ 3 – Uma falsa teoria pode ser aceita porque os cientistas supõem que ela é verdadeira só por causa do apoio amplo e geral.
No caso da evolução, ninguém questiona a teoria básica porque todos a aceitam:
“O fato de toda publicação, debate acadêmico e discussões populares pressuporem a verdade da teoria darwiniana tende a reforçar enormemente a sua credibilidade. Isso deve ser assim porque, como os sociólogos do conhecimento insistem em ressaltar, é pela conversa no sentido mais amplo da palavra que nossos pontos de vista e concepções da realidade são mantidos e, portanto, a plausibilidade de qualquer teoria ou visão de mundo depende em grande parte do apoio social que recebe em vez do seu conteúdo empírico ou consistência racional.
“Desse modo, toda afirmação difundida sobre a validade da teoria darwiniana teve o efeito inevitável de elevar o seu status até tornar-se um axioma inexpugnável que não pode estar de modo algum errado”.
Vem daí o refrão constante de que a evolução é um “fato científico indiscutível”.
Desse modo, os grandes e espinhosos problemas científicos relativos à moderna teoria da evolução não constituem uma refutação das alegações darwinianas; mas, sim, situações que exigem ajustes à teoria, a fim de que ela p ser preservada a todo custo.
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▪ 3 – Uma falsa teoria pode ser aceita porque os cientistas supõem que ela é verdadeira só por causa do apoio amplo e geral.
No caso da evolução, ninguém questiona a teoria básica porque todos a aceitam:
“O fato de toda publicação, debate acadêmico e discussões populares pressuporem a verdade da teoria darwiniana tende a reforçar enormemente a sua credibilidade. Isso deve ser assim porque, como os sociólogos do conhecimento insistem em ressaltar, é pela conversa no sentido mais amplo da palavra que nossos pontos de vista e concepções da realidade são mantidos e, portanto, a plausibilidade de qualquer teoria ou visão de mundo depende em grande parte do apoio social que recebe em vez do seu conteúdo empírico ou consistência racional.
“Desse modo, toda afirmação difundida sobre a validade da teoria darwiniana teve o efeito inevitável de elevar o seu status até tornar-se um axioma inexpugnável que não pode estar de modo algum errado”.
Vem daí o refrão constante de que a evolução é um “fato científico indiscutível”.
▪ 4 – Uma teoria falsa pode ser aceita pelos cientistas porque eles preferem as suas implicações filosóficas.
(...)
Os cientistas não passam de homens e, se a inclinação naturalista do coração humano é uma tentativa de fugir de Deus, então a evolução é certamente uma teoria atraente.
Muitos cientistas modernos salientaram com aparente satisfação que, tendo em vista a evolução, não há necessidade de levar Deus em consideração. Isso nos leva a suspeitar que alguns desses cientistas podem ter motivos ulteriores para desejar que a evolução seja verdadeira.
Fonte:
“The Facts on Creation vs. Evolution”. John Ankerberg e John Weldon. Traduzido por: Neyd Siqueira, para Chamada da Meia-Noite. Porto Alegre/RS, 1995, p. 23-31).
(...)
Os cientistas não passam de homens e, se a inclinação naturalista do coração humano é uma tentativa de fugir de Deus, então a evolução é certamente uma teoria atraente.
Muitos cientistas modernos salientaram com aparente satisfação que, tendo em vista a evolução, não há necessidade de levar Deus em consideração. Isso nos leva a suspeitar que alguns desses cientistas podem ter motivos ulteriores para desejar que a evolução seja verdadeira.
Fonte:
“The Facts on Creation vs. Evolution”. John Ankerberg e John Weldon. Traduzido por: Neyd Siqueira, para Chamada da Meia-Noite. Porto Alegre/RS, 1995, p. 23-31).
O debate segue neste link do Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=26796515&tid=2549140921490030314
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