Membro: IBA MENDES
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Em seu livro “A Existência de Deus e dos Ateus” , o escritor Laércio Pereira discorrendo acerca da questão teísmo e ateísmo, faz menção de cinco argumentos os quais são freqüentemente usados pelos ateus. São eles:____
A PRESENÇA DO MAL NO MUNDO
Argumentam que, caso Deus fosse realmente um Ser bondoso, de modo algum ele permitiria o mal no mundo. Se ele fosse de fato Todo-Poderoso há muito teria destruído o mal da existência humana.
CONTRA-ARGUMENTO
Como contra-argumento faço menção, entre outros, de Josh Mc Dowell, o qual leva em conta idéia de que um Deus Todo-Poderoso poderá ter usos benéficos para o mal, levando em conta o fator TEMPO: e se Deus quis fazer uso do mal por algum tempo e, então final mente destruí-lo?
Faço menção ainda do argumento de Normam Geisler, que diz que há um motivo pelo qual Deus permite o mal: “O teísta pode simplesmente indicar que:
a) Deus pode ter um bom motivo para permitir o mal, razão esta que é conhecida somente por ele, ou
b) Deus pode ter uma boa razão conhecida a alguns, mas não plenamente reconhecida por todos, especialmente pelos ateus.
Em vista disto, a não ser que o ateu seja onisciente, não tem condições de dizer que não há nenhuma boa razão conhecida a Deus.
Desta forma, se há um Deus bondoso, então qualquer razão que Ele tenha para permitir o mal é de certa forma uma boa razão.
Normam Geisler faz uso de alguns interessantes silogismos-teísticos sobre a questão:
1 - “Visto que Deus é Todo Poderoso, Ele tem a vontade de destruir o mal;
2. Visto que Deus é Todo Poderoso, Ele tem o poder de destruir o mal;
3. O mal ainda não foi derrotado;
4. Logo, o mal será derrotado”.
O PROBLEMA DO CONHECIMNETO
Laércio comenta:
“A polêmica que tais questões envolvem desemboca argumentos na ala dos ateus, dos céticos e dos agnósticos. “Os ateus epistemológicos”, isto é, os ateus que são ateus por dificuldades nesta área, afirmam que a única fonte para obter conhecimento são os sentidos. Esta é á chamada escola empírica. Todo conhecimento vem pelo empirismo, isto é, pelas experiências acumuladas e adquiridas pelos sentidos. Não há lugar para Deus, visto que Deus não é visto, nem ouvido, nem cheirado, nem degustado e nem tangível. Se nenhum dos cinco sentidos indica ou absorve Deus, portanto Ele não existe”.
CONTRA-ARGUMENTO
Laércio Pereira, para refutar este argumento, faz menção de um texto de Norman Geisler:
“É incoerência afirmar que alguém sabe que pode saber nada acerca da realidade. Como alguém pode saber isto sem algum conhecimento da realidade? Se o agnóstico insiste que não está fazendo qualquer declaração positiva acerca da realidade, mas sim, somente uma negação (que não pode conhecê-lo), então isto também é impossível. Cada negação é, na realidade, uma declaração explicita que subentende algum conhecimento positivo. Como alguém pode saber com certeza aquilo que não é, a não ser que saiba algo daquilo que é por contraste?”
Laércio comenta:
“A polêmica que tais questões envolvem desemboca argumentos na ala dos ateus, dos céticos e dos agnósticos. “Os ateus epistemológicos”, isto é, os ateus que são ateus por dificuldades nesta área, afirmam que a única fonte para obter conhecimento são os sentidos. Esta é á chamada escola empírica. Todo conhecimento vem pelo empirismo, isto é, pelas experiências acumuladas e adquiridas pelos sentidos. Não há lugar para Deus, visto que Deus não é visto, nem ouvido, nem cheirado, nem degustado e nem tangível. Se nenhum dos cinco sentidos indica ou absorve Deus, portanto Ele não existe”.
CONTRA-ARGUMENTO
Laércio Pereira, para refutar este argumento, faz menção de um texto de Norman Geisler:
“É incoerência afirmar que alguém sabe que pode saber nada acerca da realidade. Como alguém pode saber isto sem algum conhecimento da realidade? Se o agnóstico insiste que não está fazendo qualquer declaração positiva acerca da realidade, mas sim, somente uma negação (que não pode conhecê-lo), então isto também é impossível. Cada negação é, na realidade, uma declaração explicita que subentende algum conhecimento positivo. Como alguém pode saber com certeza aquilo que não é, a não ser que saiba algo daquilo que é por contraste?”
DEUS É CONTRADITÓRIO À LÓGICA
Com este argumento os ateus afirmam que Deus não pode ter atributos, alegando que, caso os tivessem estes confrontariam com a lógica. Aqui o conceito de “lógico” é deturpado em detrimento de seus argumentos. Dizem que Deus não pode ser, por exemplo, Todo-Poderoso, visto que, se o fosse poderia entre outras cousas criar uma pedra tão imensa e pesada que Ele mesmo seria incapaz de levantá-la.
CONTRA-ARGUMENTO
Laércio refuta este argumento da seguinte forma:
“Quando nós dizemos que o Deus teísta é o Todo-Poderoso, nós não queremos afirmar que Ele seja o “Todo-Poderoso-Absurdo”. Deus faz o que é possível por definição e não faz também o que seja impossível por definição. É absurdo Ele criar uma pedra que Ele mesmo não dá conta de erguê-la. Ele é o Todo-Poderoso
no sentido de criar uma pedra e que ninguém no universo dê conta de erguê-la, mas somente Ele. Deus Nunca vai fazer 2 + 2 ser 6. Primeiro porque Ele não vai
errar a conta. Ele sabe que 2 + 2 são 4 e não 6. Segundo porque isso é por definição, impossível. O teólogo cristão James Oliver Buswell escreveu o seguinte a respeito: “... a onipotência não significa que Deus possa fazer qualquer coisa, mas que Ele pode, com poder, fazer coisa que o poder seja capaz de fazer. Ele tem todo o poder que existe ou que possa existir. Pode Deus fazer com que 2 + 2 seja igual a 7?
Esta é uma pergunta que os céticos e as crianças freqüentemente fazem. Nossa resposta é indagar quanto poder seria necessário para produzir este resultado. Não
é muito difícil de se perceber o absurdo da pergunta. Será que a potência, ou força de uma tonelada de dinamite faria com que dois mais dois seja igual a seis? Ou será que seria necessário o poder de uma bomba atômica? Ou de uma bomba de hidrogênio? Quando se fazem tais perguntas, logo se percebe que os fatos da tabuada não dizem respeito a questão do poder. O poder não tem nada a ver com isso. Quando asseveremos que Deus é onipotente, estamos falando de poder”.
Com este argumento os ateus afirmam que Deus não pode ter atributos, alegando que, caso os tivessem estes confrontariam com a lógica. Aqui o conceito de “lógico” é deturpado em detrimento de seus argumentos. Dizem que Deus não pode ser, por exemplo, Todo-Poderoso, visto que, se o fosse poderia entre outras cousas criar uma pedra tão imensa e pesada que Ele mesmo seria incapaz de levantá-la.
CONTRA-ARGUMENTO
Laércio refuta este argumento da seguinte forma:
“Quando nós dizemos que o Deus teísta é o Todo-Poderoso, nós não queremos afirmar que Ele seja o “Todo-Poderoso-Absurdo”. Deus faz o que é possível por definição e não faz também o que seja impossível por definição. É absurdo Ele criar uma pedra que Ele mesmo não dá conta de erguê-la. Ele é o Todo-Poderoso
no sentido de criar uma pedra e que ninguém no universo dê conta de erguê-la, mas somente Ele. Deus Nunca vai fazer 2 + 2 ser 6. Primeiro porque Ele não vai
errar a conta. Ele sabe que 2 + 2 são 4 e não 6. Segundo porque isso é por definição, impossível. O teólogo cristão James Oliver Buswell escreveu o seguinte a respeito: “... a onipotência não significa que Deus possa fazer qualquer coisa, mas que Ele pode, com poder, fazer coisa que o poder seja capaz de fazer. Ele tem todo o poder que existe ou que possa existir. Pode Deus fazer com que 2 + 2 seja igual a 7?
Esta é uma pergunta que os céticos e as crianças freqüentemente fazem. Nossa resposta é indagar quanto poder seria necessário para produzir este resultado. Não
é muito difícil de se perceber o absurdo da pergunta. Será que a potência, ou força de uma tonelada de dinamite faria com que dois mais dois seja igual a seis? Ou será que seria necessário o poder de uma bomba atômica? Ou de uma bomba de hidrogênio? Quando se fazem tais perguntas, logo se percebe que os fatos da tabuada não dizem respeito a questão do poder. O poder não tem nada a ver com isso. Quando asseveremos que Deus é onipotente, estamos falando de poder”.
A CIÊNCIA PODE SUPRIR TODOS OS PROBLEMAS
“Para eles, a ciência adquiriu a estrutura máxima do saber e é capaz de responder um “eureca” a todas as questões com ares de mistério, ao passo que a Bíblia, segundo eles, deve ser descartada e aposentada por trazer respostas tão simples e mitológicas a uma avalanche de problemas complexos”.
Quando confrontam a Bíblia, dizem, por exemplo, que a ciência contradiz a datação da origem das coisas apresentada na Bíblia e apresenta datas mais apropriadas. Afirmam igualmente que a ciência contradiz a causa da criação apresentada na Bíblia.
CONTRA-ARGUMENTO:
A Bíblia não é um livro científico. Não fora escrita com finalidade igualmente científica. Portanto, não há porque querer encontrara nela um “manual de ciências”. Ademais, em nenhum de seus diversos livros é mencionado, por exemplo, a idade do planeta. Não traça igualmente nenhuma cronologia seqüencial aos fatos que sucederam na criação e após a criação. A data estipulada pelo bispo Ussher não passa de mera especulação baseada no método cronológico das genealogias.
Quanto à ciência ser a supridora de todos os problemas, esta não é a realidade pleonasticamente real.
A par disto, faço menção de alguns trechos escritos pelo cientista E. H. Andrews, do seu livro “From Nothing to Nature”, nos quais o autor faz alguns importantes comentários sobre “coisas que a ciência não pode fazer”.
Inicialmente ele afirma que a ciência pode explicar como as coisas acontecem, mas nunca por que acontecem. . Diz ele:
“Para eles, a ciência adquiriu a estrutura máxima do saber e é capaz de responder um “eureca” a todas as questões com ares de mistério, ao passo que a Bíblia, segundo eles, deve ser descartada e aposentada por trazer respostas tão simples e mitológicas a uma avalanche de problemas complexos”.
Quando confrontam a Bíblia, dizem, por exemplo, que a ciência contradiz a datação da origem das coisas apresentada na Bíblia e apresenta datas mais apropriadas. Afirmam igualmente que a ciência contradiz a causa da criação apresentada na Bíblia.
CONTRA-ARGUMENTO:
A Bíblia não é um livro científico. Não fora escrita com finalidade igualmente científica. Portanto, não há porque querer encontrara nela um “manual de ciências”. Ademais, em nenhum de seus diversos livros é mencionado, por exemplo, a idade do planeta. Não traça igualmente nenhuma cronologia seqüencial aos fatos que sucederam na criação e após a criação. A data estipulada pelo bispo Ussher não passa de mera especulação baseada no método cronológico das genealogias.
Quanto à ciência ser a supridora de todos os problemas, esta não é a realidade pleonasticamente real.
A par disto, faço menção de alguns trechos escritos pelo cientista E. H. Andrews, do seu livro “From Nothing to Nature”, nos quais o autor faz alguns importantes comentários sobre “coisas que a ciência não pode fazer”.
Inicialmente ele afirma que a ciência pode explicar como as coisas acontecem, mas nunca por que acontecem. . Diz ele:
”Se você me perguntar como um aparelho de televisão funciona, ou como os átomos se unem para formar moléculas, consigo responder suas perguntas através da ciência. Nos próximos anos é possível que a ciência venha a explicar fenômenos que ainda não entendemos, como o funcionamento do cérebro humano. Mas se você perguntar por que existe eletricidade ou por que existem coisas tais como ondas de rádio, ou por que os átomos se comportam de certa forma, a ciência deve responder: “Isto não me diz respeito”. A ciência analisa o mundo da maneira como o encontra e não pergunta por que a coisas são como são. Esta é uma pergunta para a filosofia ou a religião”.
(...)
”A ciência não é capaz de escolher entre o certo e o errado. A ciência revela o mistério da vida física, mas nada nos diz a respeito da vida espiritual. Pode liberar o poder do átomo, mas não é capaz de nos ajudar a escolher entre o bom e o mau uso daquele poder.
Palavras como “bom”, “mau”, “certo’ e “errado’, não pertencem absolutamente ao vocabulário da ciência; pelo menos, não quando são usadas para descrever desejos e ações humanas. Como pode a ciência nos dizer que roubar é errado e ajudar outras pessoas é certo?
Muitos pensadores tentaram encontrar um fundamento na ciência para os conceitos de bom e mau. Tentaram encontrar na ciência um guia para o comportamento correto. Estas pessoas a si mesmas se denominam “humanistas científicos’, porque pensam que a ciência pode ensinar aos seres humanos a maneira certa de viver. Mas não encontram uma resposta em suas buscas. A ciência nada diz acerca de bem e mal, beleza e feiúra, verdade e erro, justiça e misericórdia.
Há uma razão muito simples para isto. A ciência é o estudo do mundo físico, mas coisas como amor, verdade, justiça e benignidade pertencem ao mundo espiritual. Não pertencem ao mundo físico ou material absolutamente. Portanto, não dizem respeito à ciência.
Você não iria ao dentista se tivesse uma dor na perna. Você não pede a um médico que conserte o motor de um carro...”
(...)
”A ciência não é capaz de escolher entre o certo e o errado. A ciência revela o mistério da vida física, mas nada nos diz a respeito da vida espiritual. Pode liberar o poder do átomo, mas não é capaz de nos ajudar a escolher entre o bom e o mau uso daquele poder.
Palavras como “bom”, “mau”, “certo’ e “errado’, não pertencem absolutamente ao vocabulário da ciência; pelo menos, não quando são usadas para descrever desejos e ações humanas. Como pode a ciência nos dizer que roubar é errado e ajudar outras pessoas é certo?
Muitos pensadores tentaram encontrar um fundamento na ciência para os conceitos de bom e mau. Tentaram encontrar na ciência um guia para o comportamento correto. Estas pessoas a si mesmas se denominam “humanistas científicos’, porque pensam que a ciência pode ensinar aos seres humanos a maneira certa de viver. Mas não encontram uma resposta em suas buscas. A ciência nada diz acerca de bem e mal, beleza e feiúra, verdade e erro, justiça e misericórdia.
Há uma razão muito simples para isto. A ciência é o estudo do mundo físico, mas coisas como amor, verdade, justiça e benignidade pertencem ao mundo espiritual. Não pertencem ao mundo físico ou material absolutamente. Portanto, não dizem respeito à ciência.
Você não iria ao dentista se tivesse uma dor na perna. Você não pede a um médico que conserte o motor de um carro...”
(...)
A ciência é incapaz de explicar origens.
As origens não podem ser explicadas pela ciência porque refletem uma mudança do que era para o que é. A ciência estuda o mundo da forma que o observa hoje, mas não é capaz de determinar o que existia antes que o mundo ou o universo tivessem principiado.
Suponha que ninguém tenha jamais visto uma lagarta, mas somente borboletas e traças. Por maior que seja o estudo sobre a borboleta ele nunca revelaria que esta adorável criatura originou-se de uma lagarta que rasteja.
Até certo ponto, obviamente, os estudos científicos podem nos contar o que aconteceu no passado. Isto porque o passado deixa a sua marca no presente. Assim, podemos contar os anéis de crescimento no caule das árvores e determinar que certas árvores têm mais de três mil anos de idade. Mas podemos fazer isto porque as árvores têm crescido da mesma forma nos últimos três mil anos. Isto é, o mundo de hoje é do mesmo tipo que o mundo de ontem, e isto é verdade para muitos milhares de anos que se passaram.
Mas a origem do mundo é uma questão totalmente diferente. A ciência não consegue nos dizer como o universo começou. O que havia antes do universo? Se a resposta é nada, de onde tudo veio? Ou se havia algo antes que o universo começasse, o que era?
A ciência não é capaz de responder a estas perguntas porque pode somente estudar o que está acontecendo agora. Pode revelar somente o passado, se o que aconteceu então se assemelha ao que acontece agora. Claramente, não é este o caso em relação às origens”.
Finalmente, a ciência não é capaz de explicar a si mesma! Explicarei o que quero dizer.
Na ciência, teorias são elaboradas para explicar os fatos que são observados. Em seguida cada teoria é testada através de mais observações, ou experiências, até que o cientista esteja seguro de que sua teoria é correta. Uma teoria muito bem testada denomina-se uma lei da ciência.
Temos a lei da gravidade, as leis da química, as leis da ótica e assim por diante.
A ciência é incapaz de explicar origens.
As origens não podem ser explicadas pela ciência porque refletem uma mudança do que era para o que é. A ciência estuda o mundo da forma que o observa hoje, mas não é capaz de determinar o que existia antes que o mundo ou o universo tivessem principiado.
Suponha que ninguém tenha jamais visto uma lagarta, mas somente borboletas e traças. Por maior que seja o estudo sobre a borboleta ele nunca revelaria que esta adorável criatura originou-se de uma lagarta que rasteja.
Até certo ponto, obviamente, os estudos científicos podem nos contar o que aconteceu no passado. Isto porque o passado deixa a sua marca no presente. Assim, podemos contar os anéis de crescimento no caule das árvores e determinar que certas árvores têm mais de três mil anos de idade. Mas podemos fazer isto porque as árvores têm crescido da mesma forma nos últimos três mil anos. Isto é, o mundo de hoje é do mesmo tipo que o mundo de ontem, e isto é verdade para muitos milhares de anos que se passaram.
Mas a origem do mundo é uma questão totalmente diferente. A ciência não consegue nos dizer como o universo começou. O que havia antes do universo? Se a resposta é nada, de onde tudo veio? Ou se havia algo antes que o universo começasse, o que era?
A ciência não é capaz de responder a estas perguntas porque pode somente estudar o que está acontecendo agora. Pode revelar somente o passado, se o que aconteceu então se assemelha ao que acontece agora. Claramente, não é este o caso em relação às origens”.
Finalmente, a ciência não é capaz de explicar a si mesma! Explicarei o que quero dizer.
Na ciência, teorias são elaboradas para explicar os fatos que são observados. Em seguida cada teoria é testada através de mais observações, ou experiências, até que o cientista esteja seguro de que sua teoria é correta. Uma teoria muito bem testada denomina-se uma lei da ciência.
Temos a lei da gravidade, as leis da química, as leis da ótica e assim por diante.
(...)
E função da ciência, então, descrever o mundo ao redor de nós através de leis. Algumas das leis mais importantes, por exemplo, dizem que matéria e energia não podem ser totalmente perdidas ou acrescidas, não importa o que aconteça. Outras leis nos indicam como calor e trabalho se relacionam, ou como átomos se unem para formar moléculas e cristais.
Quando afirmo que a ciência não é capaz de explicar a si mesma, quero dizer que não é possível explicar de onde vieram as leis da ciência. Não é possível explicar porque são expressas de um certo modo e não de outro.
(...)
Para toda lei científica, portanto, existe um número muito grande de possíveis leis que não são verdadeiras. Se existem um milhão de conchas em uma praia e você escolhe exatamente uma delas, isto significa que você está rejeitando ou recusando todas as outras.
Quem escolheu certas leis no lugar de todas as outras leis possíveis? Por que a natureza comporta-se de certo modo e não de outro? De onde procedem as leis da ciência?
Logo estaremos respondendo a esta pergunta sob um ponto de vista cristão. Mas qualquer um, cristão ou não, tem de concordar que a ciência não é capaz de respondê-la. A ciência não pode explicar a si própria.
Portanto, vimos que a ciência é limitada. Ela não pode explicar tudo e nunca será capaz de fazê-lo.
(...)
Assim é com a ciência. Contém uma vasta quantidade de conhecimento. E como um lago muito profundo; suficientemente profundo para não podermos sondar ou medir com nossas mentes pequenas. A ciência tem um grande número de cantos para explorar, mas também espaços abertos, tais como as galáxias e as estrelas, como se fosse um vasto parque de diversões.
Mas, como o lago, a ciência também possui suas margens, suas fronteiras. O lago é limitado no tamanho pelas montanhas que o cercam. Da mesma forma é a ciência limitada. Há limites que ela não consegue passar e montanhas que não pode transpor”.
E função da ciência, então, descrever o mundo ao redor de nós através de leis. Algumas das leis mais importantes, por exemplo, dizem que matéria e energia não podem ser totalmente perdidas ou acrescidas, não importa o que aconteça. Outras leis nos indicam como calor e trabalho se relacionam, ou como átomos se unem para formar moléculas e cristais.
Quando afirmo que a ciência não é capaz de explicar a si mesma, quero dizer que não é possível explicar de onde vieram as leis da ciência. Não é possível explicar porque são expressas de um certo modo e não de outro.
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Para toda lei científica, portanto, existe um número muito grande de possíveis leis que não são verdadeiras. Se existem um milhão de conchas em uma praia e você escolhe exatamente uma delas, isto significa que você está rejeitando ou recusando todas as outras.
Quem escolheu certas leis no lugar de todas as outras leis possíveis? Por que a natureza comporta-se de certo modo e não de outro? De onde procedem as leis da ciência?
Logo estaremos respondendo a esta pergunta sob um ponto de vista cristão. Mas qualquer um, cristão ou não, tem de concordar que a ciência não é capaz de respondê-la. A ciência não pode explicar a si própria.
Portanto, vimos que a ciência é limitada. Ela não pode explicar tudo e nunca será capaz de fazê-lo.
(...)
Assim é com a ciência. Contém uma vasta quantidade de conhecimento. E como um lago muito profundo; suficientemente profundo para não podermos sondar ou medir com nossas mentes pequenas. A ciência tem um grande número de cantos para explorar, mas também espaços abertos, tais como as galáxias e as estrelas, como se fosse um vasto parque de diversões.
Mas, como o lago, a ciência também possui suas margens, suas fronteiras. O lago é limitado no tamanho pelas montanhas que o cercam. Da mesma forma é a ciência limitada. Há limites que ela não consegue passar e montanhas que não pode transpor”.
DEUS É PRODUTO DA ESTRUTURA DO HOMEM
Pondera o autor do livro em questão:
“Como os demais, este argumento é puramente postulatório. Propõe que Deus seja o produto da estrutura psicológica do homem. Aqui, a teologia nasce da antropologia. Deus veio existir, porque eu tive um desejo ou porque o que tenho vontade de ser e não sou, projetou nesse ser chamado Deus. Neste argumento, toda transcendentalidade é reduzida a imanencilidade. Deus passa a ser apenas a projeção de uma imaginação desequilibrada. Os maiores promotores desse argumento foram Feuerbach, Freud e Nietzsche. Para eles, o homem é necessário e Deus é contingente. Para Feuerbach, o homem projeta a idealização de suas qualidades próprias em um ser transcendente”.
CONTRA-ARGUMENTO
Laércio Pereira cita como contra-argumento, o pensamento de Geisler e Josh Mc. Dowell:
“Geisler desenvolveu uma crítica a esse argumento que é praticamente patrimônio de Feuerbach, Freud e Nietzsche, como segue: “. . .Freud fala a verdade, sem dúvida, acerca de partes das experiências religiosas. É provável que muitos, realmente constroem um Deus segundo seu próprio gosto, isto não significa, no entanto, que todas as pessoas fazem assim. Há várias objeções a esta explicação freudiana de Deus. Primeiramente, há uma diferença entre um desejo e uma necessidade.
Talvez o desejo que o homem tem por Deus seja mais que uma vontade, talvez seja uma necessidade genuína. Talvez o homem não possa viver “só de pão” conforme disse Jesus. Se o homem realmente tem necessidade de Deus, então é possível que um Deus realmente exista para suprir essa necessidade. Além disso, talvez a descrença num Deus seja uma ilusão. Seria gostoso se não houvesse nenhum Deus ao qual tivéssemos que prestar contas um dia, mas o próprio fato de que muitas pessoas que vivem à vontade queiram que assim seja sua crença (de que não há um Deus) é suspeita.
Pondera o autor do livro em questão:
“Como os demais, este argumento é puramente postulatório. Propõe que Deus seja o produto da estrutura psicológica do homem. Aqui, a teologia nasce da antropologia. Deus veio existir, porque eu tive um desejo ou porque o que tenho vontade de ser e não sou, projetou nesse ser chamado Deus. Neste argumento, toda transcendentalidade é reduzida a imanencilidade. Deus passa a ser apenas a projeção de uma imaginação desequilibrada. Os maiores promotores desse argumento foram Feuerbach, Freud e Nietzsche. Para eles, o homem é necessário e Deus é contingente. Para Feuerbach, o homem projeta a idealização de suas qualidades próprias em um ser transcendente”.
CONTRA-ARGUMENTO
Laércio Pereira cita como contra-argumento, o pensamento de Geisler e Josh Mc. Dowell:
“Geisler desenvolveu uma crítica a esse argumento que é praticamente patrimônio de Feuerbach, Freud e Nietzsche, como segue: “. . .Freud fala a verdade, sem dúvida, acerca de partes das experiências religiosas. É provável que muitos, realmente constroem um Deus segundo seu próprio gosto, isto não significa, no entanto, que todas as pessoas fazem assim. Há várias objeções a esta explicação freudiana de Deus. Primeiramente, há uma diferença entre um desejo e uma necessidade.
Talvez o desejo que o homem tem por Deus seja mais que uma vontade, talvez seja uma necessidade genuína. Talvez o homem não possa viver “só de pão” conforme disse Jesus. Se o homem realmente tem necessidade de Deus, então é possível que um Deus realmente exista para suprir essa necessidade. Além disso, talvez a descrença num Deus seja uma ilusão. Seria gostoso se não houvesse nenhum Deus ao qual tivéssemos que prestar contas um dia, mas o próprio fato de que muitas pessoas que vivem à vontade queiram que assim seja sua crença (de que não há um Deus) é suspeita.
Finalmente, crenças ilusórias (baseadas no desejo) não comprovam que o objeto da crença não exista: na melhor das hipóteses simplesmente indicam que a base para aquelas crenças não é bem fundamentada, ou que devemos ser mais críticos em avaliar semelhantes alegações”.
Josh Mc. Dowell, aponta o seguinte acerca da fragilidade desse argumento: “Afirmar que o desejo humano de que Deus exista prova que Deus não existe, é algo totalmente ilógico. O fato de eu desejar que meus filhos cresçam como cristãos consagrados, não é prova de que crescerão como ateístas. A minha vontade não faz as coisas existirem, nem as impede de existirem. Os argumentos em favor da existência de Deus têm que ser analisados com base em seus próprios méritos, não importando se o homem deseja que Deus exista.”
Completa Laércio:
“Creio que a mente humana ou a psique existencial pode criar e batizar um templo de deuses segundo seus caprichos e necessidades, todavia não creio que um nordestino possa criar um mar em seu quintal, pelo simples fato de se revoltar contra a seca e se entatuzar esotericamente em desejos profundos por um mar”.
Josh Mc. Dowell, aponta o seguinte acerca da fragilidade desse argumento: “Afirmar que o desejo humano de que Deus exista prova que Deus não existe, é algo totalmente ilógico. O fato de eu desejar que meus filhos cresçam como cristãos consagrados, não é prova de que crescerão como ateístas. A minha vontade não faz as coisas existirem, nem as impede de existirem. Os argumentos em favor da existência de Deus têm que ser analisados com base em seus próprios méritos, não importando se o homem deseja que Deus exista.”
Completa Laércio:
“Creio que a mente humana ou a psique existencial pode criar e batizar um templo de deuses segundo seus caprichos e necessidades, todavia não creio que um nordestino possa criar um mar em seu quintal, pelo simples fato de se revoltar contra a seca e se entatuzar esotericamente em desejos profundos por um mar”.
O debate segue neste link do Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=26796515&tid=2559157790246649578
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