Membro: IBA MENDES
_____
Após ter sido considerado um rude e ignorante simiesco, que vivia caçando animais gigantes na Idade do Gelo, o famigerado homem de Neandertal, a cada nova pesquisa mais recebe caracaterísticas de um verdadeiro homem moderno._____
Agora, depois de inúmeras pesquisas, descobriu-se que ele escovava os dentes, cantava sua própria música (muito similar ao RAP atual), dançava, aplaudia, tinha uma organização social, enterrava seus mortos, possuía uma linguagem como a nossa etc.
A mais recente “novidade” concede-lhe um traço bastante comum com a belíssima Julia Roberts: uma vasta cabeleira ruiva!
Por tudo isso, parece que, caso lhe desse banho, lhe fizesse a barba, o vestisse à moda atual e o colocasse em qualquer cidade do hemisférico ocidental, não atrairia mais as atenções do que qualquer outro indivíduo!
Recentes pesquisas afirmam que ele compartilha 99,95% do seu DNA com o homem moderno. Portanto, uma mera diferença de 0,5%.
Parece pouco e insignificante, porém, é o suficiente para fortalecer os objetivos dos darwinistas, que vêem no homem de Neandertal um grande aliado contra qualquer outra teoria alternativa!
”O DNA avaliado foi o DNA mitocondrial, e o resulatdo sugere fortes evidências que o homem de neandertal não participou , no porcesso evolutivo, da formação do homem moderno.”
Sobre as pesquisas que os darwinistas vêm realizando com o DNA de fragmentos de material genético obtidos de fósseis desses supostos hominídeos, é interessante que se faça alguns esclarecimentos...
Como é sabido há duas pesquisas realizadas concomitantemente sobre o Neandertal. Uma feita pelo geneticista sueco Svante Pääbo, do Instituto Max-Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha; a outra, pelo pesquisador americano Eddie Rubin, do Instituto Conjunto do Genoma do Departamento de Energia dos EUA. É importante salientar que ambas as pesquisas têm apresentado resultados um tanto distintos!
Mas, para que não pareça uma crítica desprovida de fundamento, vai aí uma reportagem que trata abertamente da questão:
DNA neandertal foi contaminado, diz estudo
"A mensagem de uma nova pesquisa sobre o ambicioso Projeto Genoma dos Neandertais, cujo plano é recuperar todo o DNA desses primos extintos do homem moderno, pode ser resumida com um velho ditado: "devagar com o andor, que o santo é de barro". Meses depois que um grupo de cientistas alemães anunciou a leitura de 1 milhão de "letras" químicas do genoma dos neandertais, uma dupla de geneticistas nos Estados Unidos afirma que 80% disso não passa de contaminação, simples DNA humano moderno.
O G1 apurou que, por trás do suposto erro grosseiro, existiram alguns elementos não muito científicos. A suspeita de contaminação do DNA neandertal pelo DNA humano moderno há muito já seria conhecida de Svante Pääbo, autor da análise de 1 milhão de "letras" do genoma extinto e pesquisador do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva (Alemanha). O fato teria até causado um racha entre Pääbo e Eddie Rubin, do Instituto Conjunto do Genoma Humano dos EUA.
Sobre as pesquisas que os darwinistas vêm realizando com o DNA de fragmentos de material genético obtidos de fósseis desses supostos hominídeos, é interessante que se faça alguns esclarecimentos...
Como é sabido há duas pesquisas realizadas concomitantemente sobre o Neandertal. Uma feita pelo geneticista sueco Svante Pääbo, do Instituto Max-Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha; a outra, pelo pesquisador americano Eddie Rubin, do Instituto Conjunto do Genoma do Departamento de Energia dos EUA. É importante salientar que ambas as pesquisas têm apresentado resultados um tanto distintos!
Mas, para que não pareça uma crítica desprovida de fundamento, vai aí uma reportagem que trata abertamente da questão:
DNA neandertal foi contaminado, diz estudo
"A mensagem de uma nova pesquisa sobre o ambicioso Projeto Genoma dos Neandertais, cujo plano é recuperar todo o DNA desses primos extintos do homem moderno, pode ser resumida com um velho ditado: "devagar com o andor, que o santo é de barro". Meses depois que um grupo de cientistas alemães anunciou a leitura de 1 milhão de "letras" químicas do genoma dos neandertais, uma dupla de geneticistas nos Estados Unidos afirma que 80% disso não passa de contaminação, simples DNA humano moderno.
O G1 apurou que, por trás do suposto erro grosseiro, existiram alguns elementos não muito científicos. A suspeita de contaminação do DNA neandertal pelo DNA humano moderno há muito já seria conhecida de Svante Pääbo, autor da análise de 1 milhão de "letras" do genoma extinto e pesquisador do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva (Alemanha). O fato teria até causado um racha entre Pääbo e Eddie Rubin, do Instituto Conjunto do Genoma Humano dos EUA.
Rubin também estuda o genoma neandertal e acabou publicando seus resultados -- cerca de 65 mil "letras" químicas do DNA neandertal -- junto com Pääbo em novembro do ano passado. As duas equipes conseguiram espaço nas mais prestigiosas revistas científicas do mundo, a britânica "Nature" (onde saiu a pesquisa de Pääbo) e a americana "Science" (onde Rubin publicou seu trabalho).
O grande problema, porém, é que os resultados obtidos foram bastante diferentes, apesar de ambos os grupos de pesquisa terem usado o mesmo fóssil de neandertal para obter o DNA antigo. Por isso, uma nova pesquisa, recém-publicada na revista científica de acesso livre "PLoS Genetics", investigou as discrepâncias.
Batendo cabeça
Os autores do novo estudo, Jeffrey Wall e Sung Kim, do Instituto de Genética Humana da Universidade da Califórnia em San Francisco, afirmam que não seria possível que os dois estudos anteriores estivessem igualmente certos. O trabalho de Pääbo estima uma separação entre as linhagens que deram origem aos humanos modernos e aos neandertais há 500 mil anos. Além disso, afirma que a diferença genética entre neandertais e Homo sapiens é mais ou menos igual à que existe entre dois grupos étnicos modernos e deixa a porta aberta para uma possível mestiçagem das duas espécies.
O grande problema, porém, é que os resultados obtidos foram bastante diferentes, apesar de ambos os grupos de pesquisa terem usado o mesmo fóssil de neandertal para obter o DNA antigo. Por isso, uma nova pesquisa, recém-publicada na revista científica de acesso livre "PLoS Genetics", investigou as discrepâncias.
Batendo cabeça
Os autores do novo estudo, Jeffrey Wall e Sung Kim, do Instituto de Genética Humana da Universidade da Califórnia em San Francisco, afirmam que não seria possível que os dois estudos anteriores estivessem igualmente certos. O trabalho de Pääbo estima uma separação entre as linhagens que deram origem aos humanos modernos e aos neandertais há 500 mil anos. Além disso, afirma que a diferença genética entre neandertais e Homo sapiens é mais ou menos igual à que existe entre dois grupos étnicos modernos e deixa a porta aberta para uma possível mestiçagem das duas espécies.
Já o trabalho de Eddie Rubin e colegas, além de ver uma separação bem mais antiga entre as duas espécies -- há cerca de 700 mil anos --, também estima como próxima de 0% a contribuição genética dos neandertais à espécie humana de hoje. Para separar o joio do trigo, a nova pesquisa na "PLoS Genetics" se propôs a pegar os mesmos conjuntos de dados de DNA usados originalmente e refazer a análise, usando uma metodologia um pouco diferente.
E foi aí que o bicho pegou. Os pesquisadores de San Francisco supuseram que, uma vez que o fóssil era o mesmo, os resultados deviam ser parecidos. Mas sua reanálise revelou diferenças brutais: os dados de Pääbo sugeriram uma separação de humanos e neandertais há só 35 mil anos, enquanto os de Rubin dariam uma data dez vezes mais antiga. Considerando que há fósseis de neandertais com cerca de 250 mil anos, a estimativa derivada dos dados de Pääbo parece claramente errada.
A explicação sugerida por Wall e Kim é que alguns fragmentos relativamente grandes de DNA usados por Pääbo e companhia são, na verdade, material genético humano moderno que foi parar no meio dos dados por contaminação. De fato, é algo muito fácil de acontecer em laboratório, apesar dos cuidados tomados, e o DNA antigo realmente tende a virar pedacinhos muito pequenos. Coincidência ou não, os fragmentos grandalhões de humanos e neandertais divergem entre si menos do que um par de amostras do mesmo grupo étnico africano moderno, os hauçás -- o que seria outra indicação forte de erro por parte do grupo alemão.
Pääbo, que foi procurado pelo G1 por e-mail, não se deu por vencido."Certamente estamos abertos à possibilidade de que o nível de contaminação tenha sido mais alto do que o estimado no nosso artigo, mas não achamos que ele seja tão alto quanto o que eles sugerem [cerca de 80%]. Nós também temos quase 60 vezes mais seqüências de DNA de três outros neandertais, que vamos publicar logo e que abordam várias das questões discutidas por eles", afirmou ele. É esperar para ver".
E foi aí que o bicho pegou. Os pesquisadores de San Francisco supuseram que, uma vez que o fóssil era o mesmo, os resultados deviam ser parecidos. Mas sua reanálise revelou diferenças brutais: os dados de Pääbo sugeriram uma separação de humanos e neandertais há só 35 mil anos, enquanto os de Rubin dariam uma data dez vezes mais antiga. Considerando que há fósseis de neandertais com cerca de 250 mil anos, a estimativa derivada dos dados de Pääbo parece claramente errada.
A explicação sugerida por Wall e Kim é que alguns fragmentos relativamente grandes de DNA usados por Pääbo e companhia são, na verdade, material genético humano moderno que foi parar no meio dos dados por contaminação. De fato, é algo muito fácil de acontecer em laboratório, apesar dos cuidados tomados, e o DNA antigo realmente tende a virar pedacinhos muito pequenos. Coincidência ou não, os fragmentos grandalhões de humanos e neandertais divergem entre si menos do que um par de amostras do mesmo grupo étnico africano moderno, os hauçás -- o que seria outra indicação forte de erro por parte do grupo alemão.
Pääbo, que foi procurado pelo G1 por e-mail, não se deu por vencido."Certamente estamos abertos à possibilidade de que o nível de contaminação tenha sido mais alto do que o estimado no nosso artigo, mas não achamos que ele seja tão alto quanto o que eles sugerem [cerca de 80%]. Nós também temos quase 60 vezes mais seqüências de DNA de três outros neandertais, que vamos publicar logo e que abordam várias das questões discutidas por eles", afirmou ele. É esperar para ver".
Faz-se mister salientar ainda os seguintes esclarecimentos:
▪ Existem grandes margens de erro nas estimativas feitas pelos pesquisadores;
▪ Grande parte de todo o DNA já extraído dos fósseis de neandertais (que habitaram a Europa e o Oriente Médio e que teria se extinguido há 30 mil anos) é de um tipo especial. Trata-se do mtDNA, o DNA das mitocôndrias. Tal material genético só é passado de mãe para filha ou filho;
▪ Desta forma, as linhagens dele estão sujeitas a sumir facilmente, bastando apenas que uma mulher só tenha filhos homens para que seu tipo específico de mtDNA desapareça. Existem muitos cientistas que defendem a tese de que processos como esses teriam apagado o registro neandertal do mtDNA atual.
▪ O material genético desgasta bastante com o passar do tempo, e só existem duas cópias de DNA nuclear dentro de cada célula, enquanto há milhares de cópias de DNA mitocondrial". Isto fora dito por James Noonan, pesquisador do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA, ao Jornal Folha de São Paulo.
▪ O DNA de fósseis muito antigos em geral é obtido junto com muitas sequências genéticas bacterianas, e é extremamente complicado fazer a separação da amostra.
E por fim:
▪ O seqüenciamento obtido ainda é pequeno para que alguém afirme de cara alguma coisas sobre características físicas dos neandertais.
▪ Até agora, os cientistas conseguiram decodificar apenas uma sequência de cerca de 1 milhão de pares-base, o que representa SOMENTE 0,03% do genoma do fóssil.
▪ Existem grandes margens de erro nas estimativas feitas pelos pesquisadores;
▪ Grande parte de todo o DNA já extraído dos fósseis de neandertais (que habitaram a Europa e o Oriente Médio e que teria se extinguido há 30 mil anos) é de um tipo especial. Trata-se do mtDNA, o DNA das mitocôndrias. Tal material genético só é passado de mãe para filha ou filho;
▪ Desta forma, as linhagens dele estão sujeitas a sumir facilmente, bastando apenas que uma mulher só tenha filhos homens para que seu tipo específico de mtDNA desapareça. Existem muitos cientistas que defendem a tese de que processos como esses teriam apagado o registro neandertal do mtDNA atual.
▪ O material genético desgasta bastante com o passar do tempo, e só existem duas cópias de DNA nuclear dentro de cada célula, enquanto há milhares de cópias de DNA mitocondrial". Isto fora dito por James Noonan, pesquisador do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA, ao Jornal Folha de São Paulo.
▪ O DNA de fósseis muito antigos em geral é obtido junto com muitas sequências genéticas bacterianas, e é extremamente complicado fazer a separação da amostra.
E por fim:
▪ O seqüenciamento obtido ainda é pequeno para que alguém afirme de cara alguma coisas sobre características físicas dos neandertais.
▪ Até agora, os cientistas conseguiram decodificar apenas uma sequência de cerca de 1 milhão de pares-base, o que representa SOMENTE 0,03% do genoma do fóssil.
Link no Orkut:
Nenhum comentário:
Postar um comentário