Membro: IBA MENDES
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Ou:
O fóssil falante ((rs))
Ou ainda:
"Como nasce um novo elo" ((rs))
---
É sabido que dentre os muitos problemas existentes no darwinismo, um dos maiores diz respeito à extrema raridade dos fósseis. Stephen Jay Gould cunhou este dilema com a irônica frase: "segredo do negócio da paleontologia”. Para ele: “As árvores evolutivas que adornam nossos manuais têm dados apenas nas pontas e nos nodos dos seus ramos; o resto, por mais razoável que seja, é inferência, e não evidência de fósseis.” Mesmo assim, diz Gould: “Darwin aferrou-se tanto ao gradualismo, que comprometeu toda a sua teoria numa negação desse registro literal”.
Não é à toa que, quando se descobre um simples dente fóssil, uma pequena parte de uma mandíbula, um pedaço de fêmur, resquícios de crânio etc., faz-se um alarde digno de uma grande aventura de Steven Spielberg. O anseio por provar o gradualismo é de tal monta que tais fósseis só faltam falar. Não falam porque tais cientistas “falam” por eles!
Aliás, dá até para imaginar um fictício diálogo entre um destes ideólogos cientistas e um fóssil por ele encontrado ((rs)):
O fóssil falante ((rs))
Ou ainda:
"Como nasce um novo elo" ((rs))
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É sabido que dentre os muitos problemas existentes no darwinismo, um dos maiores diz respeito à extrema raridade dos fósseis. Stephen Jay Gould cunhou este dilema com a irônica frase: "segredo do negócio da paleontologia”. Para ele: “As árvores evolutivas que adornam nossos manuais têm dados apenas nas pontas e nos nodos dos seus ramos; o resto, por mais razoável que seja, é inferência, e não evidência de fósseis.” Mesmo assim, diz Gould: “Darwin aferrou-se tanto ao gradualismo, que comprometeu toda a sua teoria numa negação desse registro literal”.
Não é à toa que, quando se descobre um simples dente fóssil, uma pequena parte de uma mandíbula, um pedaço de fêmur, resquícios de crânio etc., faz-se um alarde digno de uma grande aventura de Steven Spielberg. O anseio por provar o gradualismo é de tal monta que tais fósseis só faltam falar. Não falam porque tais cientistas “falam” por eles!
Aliás, dá até para imaginar um fictício diálogo entre um destes ideólogos cientistas e um fóssil por ele encontrado ((rs)):
CIENTISTA
Finalmente, eis aqui o fóssil que por fim provará o gradualismo como expressão da mais pura verdade! (Em visível êxtase): Bendito fóssil, seja bem-vindo à nossa imensa galeria de elos!
FÓSSIL (um tanto confuso):
O quê? Então eu não sou um simples crânio? (Muito radiante): Onde é que fica esta imensa galeria de elos?
CIENTISTA (deslumbrado):
Maravilha, e ele ainda fala! (Grita): Estou rico! Estou rico! Estou rico! (Volta-se para o fóssil): Oh, bendito fóssil, a ti está reservado um futuro de honra e glória! Brevemente tua belíssima imagem aparecerá nas grandes redes de televisão, nos maiores jornais impressos, na mídia eletrônica, enfim, tu serás uma celebridade universal. Teu nome será lembrado nas escolas, será exaltado nos centros acadêmicos e nas grandes universidades, ficará gravado nos livros didáticos, e para sempre serás conhecido como o grande elo da cadeia evolutiva! (Para si mesmo): E eu obviamente também ficarei famoso! (rir).
O FÓSSIL (com estampado orgulho):
Nossa! O que eu fiz para merecer toda essa honraria? Então serei um novo astro?
O CIENTISTA (tocando-o leve e carinhosamente):
Serás, bendito fóssil, tão famoso quanto Elvis Presley, John Lennon e Pelé!
O FÓSSIL (dando pulinhos de alegria):
Mais famoso ainda que Cinderela, a Branca de Neve, a Rapunzel, a Bela Adormecida, o Soldadinho de Chumbo e o Shrek?
O CIENTISTA (eufórico):
Sim, bendito fóssil! Tu és o elo que faltava para enfim confirmarmos a ancestralidade comum universal! (Beijando o fóssil): Serás mais importante do que as grandes estrelas hollywoodianas!
O FÓSSIL (agora todo mimoso):
Mas, meu bom e sábio cientista, diga-me como isso será possível, já que eu não passo de um reles crânio de um velho chimpanzé?
O CIENTISTA (afastando-se):
Simples, bendito fóssil, a partir de agora, tu não serás mais um simples crânio, nem muito menos um simples crânio de um chimpanzé! Serás o mais perfeito elo intermediário entre o homem e o seu ancestral direto!
Finalmente, eis aqui o fóssil que por fim provará o gradualismo como expressão da mais pura verdade! (Em visível êxtase): Bendito fóssil, seja bem-vindo à nossa imensa galeria de elos!
FÓSSIL (um tanto confuso):
O quê? Então eu não sou um simples crânio? (Muito radiante): Onde é que fica esta imensa galeria de elos?
CIENTISTA (deslumbrado):
Maravilha, e ele ainda fala! (Grita): Estou rico! Estou rico! Estou rico! (Volta-se para o fóssil): Oh, bendito fóssil, a ti está reservado um futuro de honra e glória! Brevemente tua belíssima imagem aparecerá nas grandes redes de televisão, nos maiores jornais impressos, na mídia eletrônica, enfim, tu serás uma celebridade universal. Teu nome será lembrado nas escolas, será exaltado nos centros acadêmicos e nas grandes universidades, ficará gravado nos livros didáticos, e para sempre serás conhecido como o grande elo da cadeia evolutiva! (Para si mesmo): E eu obviamente também ficarei famoso! (rir).
O FÓSSIL (com estampado orgulho):
Nossa! O que eu fiz para merecer toda essa honraria? Então serei um novo astro?
O CIENTISTA (tocando-o leve e carinhosamente):
Serás, bendito fóssil, tão famoso quanto Elvis Presley, John Lennon e Pelé!
O FÓSSIL (dando pulinhos de alegria):
Mais famoso ainda que Cinderela, a Branca de Neve, a Rapunzel, a Bela Adormecida, o Soldadinho de Chumbo e o Shrek?
O CIENTISTA (eufórico):
Sim, bendito fóssil! Tu és o elo que faltava para enfim confirmarmos a ancestralidade comum universal! (Beijando o fóssil): Serás mais importante do que as grandes estrelas hollywoodianas!
O FÓSSIL (agora todo mimoso):
Mas, meu bom e sábio cientista, diga-me como isso será possível, já que eu não passo de um reles crânio de um velho chimpanzé?
O CIENTISTA (afastando-se):
Simples, bendito fóssil, a partir de agora, tu não serás mais um simples crânio, nem muito menos um simples crânio de um chimpanzé! Serás o mais perfeito elo intermediário entre o homem e o seu ancestral direto!
O FÓSSIL (com ar de seriedade):
Mas, isto não é mentira?
O CIENTISTA (também sério):
Não, bendito fóssil! Tudo é para o bem da humanidade e de Darwin! (Pega-o e o coloca numa caixinha sofisticada, e sai cantando).
---
ALGUNS DIAS DEPOIS...
Jornal Times:
“Encontrado o mais importante elo da cadeia evolutiva!”
BBC
“Descoberto fóssil de ancestral de humano!”
Rede Globo (Jornal Nacional) com William Bonner:
“Cientista afirma ter encontrado o mais importante elo da cadeia evolutiva!”
Revista Veja:
“Fóssil confirma que Darwin estava certo!”
Revista Superinteressante:
“E Darwin tinha razão!”
Jornal Folha de S. Paulo:
“Nova descoberta confirma a ancestralidade comum!”
Jornal Extra:
“Somos realmente irmãos dos macacos!”
O Vendedor de Jornais:
“Extra, extra, extra! Veja a foto do novo elo-que-faltava!”
Blogger do Francis Collins
“É o fim do Deus das lacunas!”
Site do Dawkins:
“Golpe fatal no criacionismo!”
Site Ateus.net
“A Bíblia é destruída!”
Comunidades do Orkut:
“O novo elo acaba de uma vez por todas com o fundamentalismo criacionista!”
((rs))
É isso!
Mas, isto não é mentira?
O CIENTISTA (também sério):
Não, bendito fóssil! Tudo é para o bem da humanidade e de Darwin! (Pega-o e o coloca numa caixinha sofisticada, e sai cantando).
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ALGUNS DIAS DEPOIS...
Jornal Times:
“Encontrado o mais importante elo da cadeia evolutiva!”
BBC
“Descoberto fóssil de ancestral de humano!”
Rede Globo (Jornal Nacional) com William Bonner:
“Cientista afirma ter encontrado o mais importante elo da cadeia evolutiva!”
Revista Veja:
“Fóssil confirma que Darwin estava certo!”
Revista Superinteressante:
“E Darwin tinha razão!”
Jornal Folha de S. Paulo:
“Nova descoberta confirma a ancestralidade comum!”
Jornal Extra:
“Somos realmente irmãos dos macacos!”
O Vendedor de Jornais:
“Extra, extra, extra! Veja a foto do novo elo-que-faltava!”
Blogger do Francis Collins
“É o fim do Deus das lacunas!”
Site do Dawkins:
“Golpe fatal no criacionismo!”
Site Ateus.net
“A Bíblia é destruída!”
Comunidades do Orkut:
“O novo elo acaba de uma vez por todas com o fundamentalismo criacionista!”
((rs))
É isso!
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