domingo, 12 de julho de 2009

A complexidade irredutível da coagulação do sangue

Membro: TONY
____
Outro exemplo de complexidade irredutível é um processo que a maioria de nós acha corriqueiro, quando nos cortamos: a coagulação do sangue. Normalmente, qualquer líquido vaza imediatamente de um recipiente furado, até esvaziá-lo. Todavia, quando furamos ou cortamos a pele, o vazamento é prontamente contido pela formação de um coágulo. Contudo, como os médicos sabem, “a coagulação do sangue é um sistema muito complexo, de intrincada ação combinada de muitas partes de proteína interdependentes”. Essas ativam uma reação seqüencial, ou cascata de coagulação. Esse delicado processo de cura “depende decisivamente do tempo e da velocidade em que as diferentes reações acontecem”. Senão, a pessoa teria todo seu sangue coagulado e solidificado, ou, então, sangraria até a morte. O tempo e a velocidade são as chaves vitais. A investigação bioquímica tem demonstrado que a coagulação do sangue envolve muitos fatores, nenhum dos quais podendo faltar para que o processo funcione. Behe pergunta: “Uma vez iniciada a coagulação, o que a impede de continuar até que o sangue todo . . . se solidifique?” Ele explica que “a formação, a limitação, o robustecimento e a remoção de um coágulo sanguíneo” constituem um sistema biológico integrado. Se uma parte falha, falha o sistema inteiro. Russell Doolittle, evolucionista e professor de bioquímica na Universidade da Califórnia, pergunta: “Que possibilidade haveria de esse complexo e primorosamente equilibrado processo ter evoluído? . . . O paradoxo era: se cada proteína dependia de ser ativada por outra, como poderia ter surgido o sistema? De que utilidade seria qualquer parte do esquema sem o inteiro conjunto?” Usando argumentos evolucionistas, Doolittle tenta explicar a origem do processo. Contudo, o professor Behe acentua que “seria necessária uma enorme dose de sorte para colocar os componentes certos dos genes nos lugares certos”...

Ele mostra que a explicação de Doolittle e sua linguagem simples ocultam tremendas dificuldades. Assim, uma das objeções principais ao modelo evolucionário é a barreira intransponível da complexidade irredutível. Behe declara: “Friso que a seleção natural, o mecanismo da evolução darwiniana, somente funciona se existe algo para selecionar — algo que seja útil já, não no futuro.”

F I M

Nota sobre Complexidade irredutível
“Complexidade irredutível” significa “um sistema composto de várias partes bem encaixadas e interativas que contribuem para a função básica, em que a remoção de qualquer uma dessas partes faz com que o sistema efetivamente deixe de funcionar”. (Darwin’s Black Box) Portanto, é o nível mais simples em que um sistema pode funcionar.

FIM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário