sábado, 18 de julho de 2009

Darwin e Hitler: confronto ideológico


DEBATES

COMUNIDADE GÊNESIS


"DARWIN E HITLER: CONFRONTO IDEOLÓGICO"
8 fev

Iba Mendes

Darwin e Hitler: confronto ideológico
.


Ideologicamente o que haveria de comum entre as idéias do ditador alemão e os conceitos do naturalista inglês?

Seria possível estabelecer um confronto entre ambas ideologias, e de tal maneira que se encontrem pontos em comuns em suas obras?

Que ligação é possível fazer acerca do conteúdo ideológico de “Minha Luta”, de Adolf Hitler, e “A Origem do Homem”, de Charles Darwin?

Bem. Não obstante tenha uma opinião firmada sobre a questão, vou apenas transladar para este espaço alguns textos extraídos das obras supramencionadas, de modo que, cada pessoa, caso tenha interesse, faça sua própria análise e chegue à sua própria conclusão.

O confronto aqui exposto se dará basicamente de acordo com os seguintes critérios que norteiam à Eugenia:

1 - Supremacia de uma “raça” considerada "superior" por outra tida como "inferior",

2 - A hereditariedade dos caracteres físicos e mentais: o patrimônio hereditário dos pais,

3 - A necessidade de se impedir a união conjugal entre “as raças inferiores” e aquelas consideradas “superiores”: regulamentação do casamento,

4 - A sobrevivência da raça considerada "mais apta" ou "mais forte",

5 - A natureza agindo seletivamente em prol da "raça superior" ou "civilizada".


SÍNTESE
A sociedade vista com uma clara divisão: de um lado, os membros “superiores”, os “mais fortes”, sadios, inteligentes, ricos, civilizados e, obviamente, brancos; do outro lado, os membros “inferiores”, os “mais fracos”, mal nutridos, doentes, pobres, selvagens, incivilizados, de constituição racial duvidosa, os quais deveriam ser impedidos de se reproduzirem, pois acabariam por “rebaixar toda a raça”, e de tal modo que, limitando-se os rituais de seleção “vistos” na natureza, é possível acelerar o progresso da humanidade. Os mais aptos, evidentemente, encontra-se entre os indivíduos das classes dominantes.
8 fev

Iba Mendes

1 – DARWIN – “A ORIGEM DO HOMEM E A SELEÇÃO SEXUAL” ”The Descent of Man and Selection in Relation to Sex”

A seleção permite ao homem agir de modo favorável, não somente na constituição física de seus filhos, mas em suas qualidades intelectuais e morais. Os dois sexos deveriam ser impedidos de desposarem-se quando se encontrassem em estado de inferioridade muito acentuada de corpo ou espírito.

Todos aqueles que não podem evitar uma abjeta pobreza para seus filhos deveriam evitar de se casar, porque a pobreza não é apenas um grande mal, mas ela tende a aumentar;
(...) enquanto os inconscientes se casam e os prudentes evitam o casamento, os membros inferiores da sociedade tendem a suplantar (em número) os membros superiores.

Como todos os animais, o homem chegou certamente ao seu alto grau de desenvolvimento atual mediante luta pela existência, que é conseqüência de sua multiplicação rápida; e, para chegar a um mais alto grau ainda, é preciso que continue a ser mantida uma luta rigorosa (...).

Deveria haver concorrência aberta para todos os homens e dever-se-iam fazer desaparecer todas as leis e todos os costumes que impedem os mais capazes de conseguir seus objetivos e criar o maior número possível de crianças”
(p. 710).

“Assim, no que toca as faculdades mentais, a sua transmissão se manifesta nos cães, nos cavalos e nos outros animais domésticos. Ademais, seguramente se transmitem gostos e hábitos particulares, a inteligência em geral, a coragem, o bom e o mau temperamento, etc. Com o homem assistimos a fatos semelhantes ern quase toda família; e agora, graças às notáveis obras de Galton , sabemos que o gênio, que compreende uma combinação extraordinariamente complexa de faculdades elevadas, tende a ser hereditário; por outro lado é igualmente certo que a loucura e as deficiências psíquicas se transmitem nas famílias” (p. 41).
8 fev

Iba Mendes

“Passaremos agora a considerar as faculdades intelectuais. Se em todo grau da sociedade os membros fossem divididos em dois grupos iguais, um abrangendo os membros intelectualmente superiores e o outro aqueles inferiores, não haveria dúvida alguma de que o primeiro teria o melhor êxito em todas as ocupações e o último teria um maior número de filhos” (p. 189).

“Também no mais baixo nível de vida, a capacidade e a habilidade podem ser de alguma vantagem, embora em muitas ocupações seja bastante pequena, em virtude da grande divisão do trabalho. Por isso, nas nações civilizadas haverá uma certa tendência para incrementar tanto o número como o nível da capacidade intelectual. Mas não quero afirmar que esta tendência não possa ser mais do que contrabalançada em outras maneiras, por exemplo pela multiplicação dos imprevidentes e dos irriquietos; mas também a pessoas como estas a habilidade deve ser de alguma forma vantajosa.

Muitas vezes se tem objetado, para idéias semelhantes, que os homens mais eminentes não têm deixado descendentes que herdassem o seu grande intelecto. Galton afirma:

"Sinto desgosto em ser incapaz de resolver a simples questão sobre até que ponto homens e senhoras, que são muito geniais, são estéreis. Contudo, tenho demonstrado que homens eminentes não são absolutamente assim"
(p.163).

No caso das estruturas corpóreas, o fator que contribui para um progresso de uma espécie é a seleção de indivíduos ligeiramente mais dotados e a eliminação daqueles menos dotados, e não a conservação de anomalias fortemente acentuadas e raras” (p. 164).
8 fev

Iba Mendes

”O mesmo se dará com as faculdades intelectuais, visto que os homens um pouco mais hábeis em qualquer grau da sociedade têm melhor êxito do que os menos hábeis e, conseqüentemente, progridem em número, quando não são obstaculados de um outro modo. Quando numa nação o nível de inteligência e o número de pessoas inteligentes cresceram, de acordo com a lei do desvio da média, podemos contar com o aparecimento dos gênios com um pouco mais de frequência do que antes” (p. 164).

No que diz respeito às qualidades morais, a eliminação das piores disposições está sempre aumentando também nas nações mais civilizadas. Os malfeitores são justiçados ou lançados na prisão durante longos períodos, a fim de não poderem transmitir livremente as suas más qualidades. Os hipo¬condríacos e os loucos são confinados ou suicidam-se. Os violentos e os briguentos encontram muitas vezes um triste fim. Os vadios que não têm nenhuma ocupação estável — e este resto de barbárie representa um grande obstáculo para a civilização — emigram para países há pouco colonizados, onde se transformam em úteis pioneiros” (p. 164).

As mulheres corrompidas geram poucos filhos e os homens corruptos raramente se casam; tanto elas como eles são vítimas de doenças. Na criação de animais domésticos, a eliminação dos indivíduos, embora escassos em número, que de algum modo evidente são inferiores, constitui um elemento em nada absolutamente negligenciável para o êxito. Isto é particularmente válido para aqueles caracteres negativos que têm a propensão ao reaparecimento através da reversão, como a cor negra das ovelhas; e no gênero humano, algumas das piores disposições que aparecem nas famílias, sem uma causa determinada, podem constituir talvez um retorno ao estado selvagem, do qual nos temos afastado em não muitíssimas gerações. Esta ideia, na verdade parece ser reconhecida pela expressão popular de que tais homens são as ovelhas negras da família(p. 164, 165).
8 fev

Iba Mendes

Nas nações civilizadas, enquanto não for atingido um adiantado nível de moralidade e um notável número de homens sinceramente bons, a seleção natural tem efeitos aparentemente escassos, embora os instintos sociais fundamentais sejam originariamente adquiridos por seu intermédio”(p. 165).

”Greg e Galton muito têm insistido sobre o obstáculo mais importante, existente nos países civilizados, contra o aumento do número dos homens de classe superior, isto é, sobre o fato de que os mais pobres e os negligentes, que frequentemente são degradados pelo vício, quase invariavelmente se casam antes, enquanto que os prudentes e os frugais, que em geral são virtuosos também em outras maneiras, contraem matrimônio em idade avançada, com a finalidade de poderem ser capazes de permanecer, eles mesmos e os seus filhos, na comodidade” (p. 166).

Ou, nas palavras de Greg: "O irlandês imprevidente, esquálido, sem ambições, multiplicase como os coelhos; o escocês frugal, previdente, cheio de auto-respeito, ambicioso, austero na sua moralidade, espiritualista nas suas opiniões, sagaz e disciplinado na sua inteligência, passa os seus melhores anos na luta e no celibato, casa-se tarde, gera poucos filhos. Supondo um país originariamente povoado por cem saxões e com celtas — e vereis que numa dúzia de gerações os 5/6 da população serão célticos, mas os 5/6 da riqueza, do poder, do intelecto pertencerão à sexta parte de saxões que ficam. Na eterna "luta pela existência", é a raça inferior e menos favorecida que tem prevalecido e não por causa das suas boas qualidades, mas por causa dos seus defeitos" (p. 167) .
8 fev

Iba Mendes

”Também a mortalidade dos maridos abaixo dos vinte anos é "excessivamente elevada", mas há dúvida sobre qual seria a causa disto. Por fim, se os homens que prudentemente adiam o matrimônio, até que estejam em condições de manter a sua família com conforto, pudessem escolher, como muitas vezes fazem, as mulheres jovens,o percentual de aumento na classe melhor sofreria apenas uma escassa redução” (p. 168).

”Admite, contudo, que os intemperantes, os dissolutos e as classes criminosas, cuja duração de vida é breve, comumente não se casam; deve-se, outrossim, admitir que os homens de constituição fraca, de saúde doentia ou com alguma grande enfermidade mental ou física, muitas vezes não desejam casar-se ou são rejeitados” (p. 168).

”De um modo geral, podemos concluir com o Dr. Farr, quando diz que a menor mortalidade dos casados em relação aos não casados, que parece uma lei geral, "deve-se principalmente à constante eliminação dos tipos imperfeitos e à hábil seleção dos melhores indivíduos em toda geração", enquanto a seleção se refere somente ao estado conjugal, e age sobre todas as qualidades, físicas, intelectuais e morais. Podemos portanto deduzir que os homens sadios e bons, que por medida de prudência permanecem solteiros por um certo tempo, não sofrem uma alta porcentagem de mortalidade” (p. 169).

Se os obstáculos especificados nos últimos dois parágrafos e quiçá outros ainda desconhecidos não podem evitar que os membros da sociedade negligentes, viciados e de vários modos inferiores aumentem numa percentagem mais rápida do que as classes superiores, então a nação retrocederá, conforme infelizmente muitas vezes tem acontecido na história do mundo” (p. 169).
8 fev

Iba Mendes

”Devemos recordar-nos de que o progresso não é uma regra invariável. É muito difícil dizer porque uma nação civilizada tem origens, se torna mais poderosa, estende-se mais do que uma outra; ou porque esta mesma nação progride mais num período do que noutro. Podemos tão somente dizer que isto depende do aumento do número atual da população, do número de homens dotados de elevadas faculdades intelectuais e morais e do seu nível de excelência. A estrutura física parece ter escassa influência, exceto para o fato de que o vigor do corpo conduz ao vigor da mente” (p. 170).

”Os indivíduos e as raças podem ter adquirido certas vantagens indiscutíveis e no entanto ter perecido por causa da fraqueza de outros caracteres. Os gregos podem ter decaído por falta de coesão entre os seus pequenos estados, pela pouca extensão de todo o seu território, pela prática da escravidão ou pela extrema sensualidade.

Com efeito, eles não sucumbiram senão quando "foram desfibrados e corrompidos profundamente". As nações da Europa ocidental, que atualmente em tanto superam os seus primitivos antepassados selvagens, pouco ou nada devem da sua superioridade à direta herança dos antigos gregos, embora muito devam às obras escritas por aquele povo maravilhoso”
(p. 170).

”Os notáveis êxitos dos ingleses como colonizadores, em comparação com outras nações europeias, foram atribuídos à sua "energia audaz e persistente"; um resultado que ficou bem evidenciado ao comparar o progresso dos canadenses de ex-tração inglesa e francesa; mas, quem pode dizer como é que os ingleses adquiriram a sua energia?”(p. 171).

Aparentemente existe muita verdade na opinião de que os maravilhosos progressos dos Estados Unidos e o caráter deste povo são o resultado da seleção natural; com efeito, os homens mais enérgicos, irrequietos e corajosos de todas as parte da Europa emigraram durante as últimas dez ou doze gerações para esse grande país e lá tiveram o melhor êxito” ” (p. 171).
8 fev

Iba Mendes

Por mais obscuro que seja o progresso da civilização, podemos pelo menos ver que uma nação que, durante um período prolongado, produziu o máximo número de homens de maior intelecto, enérgicos, corajosos, patrióticos, generosos, em geral deveria prevalecer sobre as nações menos favorecidas” (p. 171).

”A seleção natural deriva da luta pela existência e esta de uma rápida taxa de aumento. Não é possível deixar de lamentar a taxa com que o homem tende a aumentar; mas se isto é prudente, é outra questão. Efetivamente, nas tribos bárbaras isto leva ao infanticídios e a muitos outros males e, nas nações civilizadas, à pobreza abjeta, ao celibato e aos matrimónios mais tardios dos homens prudentes” (p. 171).

”Quando em muitas partes do mundo vemos enormes áreas da terra mais fértil, capazes de sustentar muito bem numerosas famílias, mas povoadas somente por alguns selvagens errantes, devemos então deduzir que a luta pela existência não tem sido suficientemente dura para forçar o homem a atingir o seu mais elevado nível” (p. 171).

A julgar de tudo o que sabemos do homem e dos animais inferiores, sempre tem havido uma suficiente variabilidade em suas faculdades morais e intelectuais para um progresso seguro através da seleção natural.Sem dúvida, tal progresso requer muitas circunstâncias favoráveis convergentes; mas não é certo que a mais favorável teria sido suficiente, no caso em que a taxa de incremento não tivesse sido rápida e a consequente luta pela existência extremamente dura” (p. 172).
8 fev

Iba Mendes

”Isto se torna evidente também pelo que vemos, por exemplo, nas zonas da América do Sul, onde um povo que pode ser chamado de civilizado, como os colonos espanhóis, está sujeito a tornar-se indolente e a retroceder, quando as condições de vida são muito fáceis. No que toca às nações altamente civilizadas, num nível subordinado,, o contínuo progresso depende da seleção natural: com efeito, tais nações não se sobrepujam e exterminam mutuamente como fazem as tribos selvagens” (p. 172).

Não obstante isto, os membros mais inteligentes, no seio da mesma comunidade, terão mais êxito com o correr do tempo do que os menos inteligentes, e terão prole mais numerosa; e isto não deixa de ser uma forma de seleção natural. As causas mais eficazes do progresso parecem consistir numa boa educação durante a juventude, quando a mente é suscetível de ser formada, e num alto nível de excelência, imposto pêlos homens mais capazes e melhores, incorporado nas leis, costumes e tradições da nação e reforçado pela opinião pública” . Contudo, deve-se ter presente que a consolidação da opinião pública depende da apreciação que fizermos da aprovação e desaprovação dos outros. Esta apreciação é fundada na nossa simpatia que, indubitavelmente, originariamente se desenvolveu através da seleção natural como um dos mais importantes elementos dos instintos sociais(p. 172). .

”Os habitantes da Terra do Fogo foram provavelmente forçados por outras hordas de conquistadores a estabelecer-se na sua terra não hospitaleira e podem conseqüentemente ter regredido, mas seria difícil provar que tenham decaído mais do que os botocudos, que habitam a melhor parte do Brasil.
8 fev

Iba Mendes

A prova de que todas as nações civilizadas descendem daquelas bárbaras, encontramo-la, de um lado, em traços claros da sua primitiva baixa condição, nos costumes, ideias e língua ainda existentes, e por outro lado, na prova de que os selvagens são independentemente capazes de soerguer-se de qualquer grau na escala da civilização e atualmente efetivamente se ergueram” (p. 173).

” Em geral se crê que a mulher supera o homem na intuição, na maneira rápida como entende as coisas e talvez na imitação, mas pelo menos algu¬mas dessas faculdades são características das raças inferiores e por conseguinte de um estágio de civilização mais baixo e já ultrapassado” (p. 649).

A distinção principal nos poderes mentais dos dois sexos reside no fato de que o homem chega antes que a mulher em toda ação que empreenda, requeira ela um pensamento profundo ou então razão, imaginação, ou simplesmente o uso das mãos e dos sentidos. Se houvesse dois grupos de homens e mulheres que mais sobressaíssem na poesia, na pintura, na escultura, na música (trate-se da composição ou da execução), na história, nas ciências e filosofia, não poderia haver termos de comparação. Baseados na lei do desvio da média, tão bem ilustrada por Galton em seu livro Hereditary Genius, podemos também concluir que, se em muitas disciplinas os homens são decididamente superiores às mulheres, o poder mental médio do homem é superior àquele destas últimas” (p. 649).
8 fev

Tigre

Associar o darwinismo ao nazismo é de uma falta de honestidade intelectual assombrosa.
8 fev

Iba Mendes

”Num capítulo anterior vimos que as capacidades mentais dos animais superiores não diferem em qualidade, embora sejam de grau muito diverso, das capacidades mentais dos homens, especialmente das raças inferiores e bárbaras; e parece que também o seu senso do belo não é muito diferente daquele dos quadrúmanos. Com efeito, os negros da África transformam o rosto com rugas paralelas "ou cicatrizes sobre a superfície natural, porque estas horrendas deformações são consideradas atrativos pessoais"; do mesmo modo como os negros e os selvagens de muitas partes do mundo pintam o rosto com sinais vermelhos, azuis e brancos, assim parece que o macho do mandril africano adquiriu o seu focinho rugoso e vivamente colorido a fim de se tornar atraente para a fêmea. Certamente parece-nos estranho que a parte traseira do corpo seja ainda mais colorida do que o focinho, com a finalidade precisa de servir de ornamento, mas, na realidade, isto não causa maior estranheza do que a decoração das caudas de muitos pássaros” (p. 625).

O homem acumula riquezas e as transmite aos seus filhos, de modo que os filhos dos ricos levam vantagem sobre aqueles dos pobres na corrida para o êxito, independentemente da superioridade física ou mental.

Por outro lado, os filhos de pais de vida breve e que portanto em média são privados de saúde e vigor, herdam as suas riquezas antes que os outros, provavelmente se casarão antes e farão com que um maior número de descendentes herde a sua fraca constituição.

Mas, a hereditariedade da propriedade, em si mesma está muito longe de constituir um perigo; com efeito, sem acumulação de capital as artes não poderiam progredir e é sobretudo mediante o seu poder que as raças civilizadas estenderam e continuam estendendo por toda parte a sua ordem, de modo a assumir o lugar das raças inferiores. Nem mesmo uma moderada acumulação de riqueza interfere no processo de seleção"
(p. 162).
8 fev

Iba Mendes

"Quando um homem pobre se torna modestamente rico, os seus filhos se inserem no exercício de profissões onde há luta à farta, de modo que aquele que é hábil física e mentalmente tem melhor sucesso. A presença de um grupo de homens bem instruídos, que não devam lutar pelo seu pão cotidiano, reveste-se de uma tal importância que, seja como for, não pode ser subvalorizada enquanto todo trabalho intelectual elevado é por eles realizado, pois de tal depende sobretudo o progresso material de todo gênero, para não lembrarmos outras e mais elevadas vantagens.

Sem dúvida, quando a riqueza é grande demais, a mesma tende a converter o homem num ocioso inútil, mas se trata de um número exíguo; e verifica-se um certo grau de eliminação, visto que vemos cotidianamente homens ricos, que são néscios ou dissolutos, esbanjar as suas riquezas”
(p. 162).

” Quem tiver visto um selvagem em sua terra nativa não sentirá muita vergonha se for constrangido a reconhecer que em suas veias corre o sangue das mais humildes criaturas. Quanto a mim, quisera antes ter descendido daquela pequena e heróica macaquinha que desafiou o seu terrível inimigo para salvar a vida do próprio guarda; ou daquele velho babuíno que, descendo da montanha, levou embora triunfante um companheiro seu jovem, livrando-o de uma matilha de cães estupefatos, ao invés de descender de um selvagem que sente prazer em torturar os inimigos, que encara as mulheres corno escravas, que não conhece o pudor e que é atormentado por enormes superstições” (p. 712).


--
[Continua...]
8 fev

Iba Mendes

2 – HITLER – “MINHA LUTA” – ”Mein Kampf”

“Quem, física ou espiritualmente, não é sadio ou digno, não deve perpetuar os seus defeitos através de seus filhos! Nisso consiste a maior tarefa educativa do Estado nacionalista. Isso será visto, de futuro, como uma obra mais elevada do que as mais vitoriosas guerras do atual século burguês. Educando o indivíduo, o Estado deve ensinar que não é uma vergonha, mas uma lamentável infelicidade, ser fraco ou doente, mas é um crime e também uma vergonha que se arrastem, nessa infelicidade, por mero egoísmo, inocentes criaturas. Ao contrário é uma prova de grande nobreza de sentimentos, do mais admirável espírito de humanidade, que o doente renuncie a ter filhos seus e consagre seu amor e sua ternura a alguma criança pobre, cuja saúde dá esperança de vir a ser ela um membro de valor de uma comunidade forte. Nessa obra de educação, o Estado deve coroar os seus esforços tratando também do aspecto intelectual. Deve agir, nesse sentido, sem consideração de qualquer espécie, sem procurar saber se a sua atuação é bem ou mal entendida, popular ou impopular” (p. 181).

“A própria natureza costuma agir no sentido de limitar o aumento de população de determinadas terras ou raças, em épocas de grandes necessidades ou más condições climáticas, bem como de pobreza do solo; e isso com um método tão sábio quão inexorável. Ela não impede a capacidade de procriação em si e sim, porém, a conservação dos rebentos, fazendo com que eles fiquem expostos a tão duras provações que o menos resistente é forçado a voltar ao seio do eterno desconhecido, o que ela deixa sobreviver às intempéries está milhares de vezes experimentado e capaz de continuar a produzir, de maneira que a seleção possa recomeçar" (p. 62).
8 fev

Iba Mendes

”Agindo desse modo brutal contra o indivíduo e chamando-o de novo momentaneamente a si, desde que ele não seja capaz de resistir à tempestade da vida, a natureza mantém a raça, a própria espécie, vigorosa e a torna capaz das maiores realizações. A diminuição do número, por esse processo, redunda em um reforço da capacidade do indivíduo e, por conseguinte, em última análise, em um revigoramento da espécie” (p. 62).

”Sendo limitada a procriação e diminuído o número dos nascimentos, sobrevem, em lugar da natural luta pela vida, que só deixa viverem os mais fortes e mais sãos, a natural mania de conservar e "salvar" a todos, mesmo os mais fracos, a todo preço. Assim se deixa a semente para uma descendência que será tanto mais lamentável quanto mais prolongado for esse escárnio contra a natureza e suas
determinações.

O resultado final é que um tal povo um dia perderá o direito à existência neste mundo, pois o homem pode, durante um certo tempo, desafiar as leis eternas da conservação, mas a vingança virá mais cedo ou mais tarde. Uma geração mais forte expulsará os fracos, pois a ânsia pela vida, em sua última forma, sempre romperá todas as correntes ridículas do chamado espírito de humanidade individualista, para, em seu lugar, deixar aparecer”
(p. 63).

”A grande massa não passa de uma obra da natureza e o seu sentir não compreende o aperto de mão recíproco entre homens que afirmam pretender o contrário. O que ela quer é a vitória do mais forte e o aniquilamento do fraco ou a sua rendição incondicional” (p. 156).

”A lei natural de toda evolução não permite a união de dois movimentos diferentes, mas assegura sempre a vitória do mais forte e a criação do poder e da força do vitorioso, o que só se pode conseguir por meio de uma luta incondicional” (p. 161).
8 fev

Iba Mendes

“Já a observação mais superficial nos mostra, como lei mais ou menos implacável e fundamental, presidindo a todas as inúmeras manifestações expressivas da vontade de viver na Natureza, o processo em si mesmo limitado, pelo qual esta se continua e se multiplica. Cada animal só se associa a um companheiro da mesma espécie. O abelheiro cai com o abelheiro, o tentilhão com o tentilhão, a cegonha com a cegonha, o rato campestre com o rato campestre, o rato caseiro com o rato caseiro, o lobo com a loba etc.

Só circunstâncias extraordinárias conseguem alterar essa ordem, entre as quais figura, em primeiro lugar a coerção exercida por prisão do animal ou qualquer outra impossibilidade de união dentro da mesma espécie. Ai, porém, a Natureza começa a defender-se por todos os meios, e seu protesto mais evidente consiste, ou em privar futuramente os bastardos da capacidade de procriação ou em limitar a fecundidade dos descendentes futuros”
(p 131).

Na maior parte dos casos, ela priva-os da faculdade de resistência contra moléstias ou ataques hostis. Isso é um fenômeno perfeitamente natural: todo cruzamento entre dois seres de situação um pouco desigual na escala biológica dá, como produto, um intermediário entre os dois pontos ocupados pelos pais. Significa isto que o filho chegará provavelmente a uma situação mais alta do que a de um de seus pais, o inferior, mas não atingirá entretanto à altura do superior em raça.

”Mais tarde será, por conseguinte, derrotado na luta com os superiores. Semelhante união está porém em franco desacordo com a vontade da Natureza, que, de um modo geral, visa o aperfeiçoamento da vida na procriação. Essa hipótese não se apóia na ligação de elementos superiores com inferiores mas na vitória incondicional dos primeiros”(p. 131).
8 fev

Tigre

confronto aqui exposto se dará basicamente de acordo com os seguintes critérios que norteiam à Eugenia:

1 - Supremacia de uma “raça” considerada "superior" por outra tida como "inferior",


Esse conceito não existe na TE, é mais adaptado, nada tem a ver com "superior" ou iinferior"

2 - A hereditariedade dos caracteres físicos e mentais: o patrimônio hereditário dos pais,

e dái???

3 - A necessidade de se impedir a união conjugal entre “as raças inferiores” e aquelas consideradas “superiores”: regulamentação do casamento,

Isso é contrario a TE, pois sabemos que a variabilidade genetica é que mais viavel para a sobrevivencia!

4 - A sobrevivência da raça considerada "mais apta" ou "mais forte",

..mais adaptada em determindas condições!


A eugenia do nazismo tem origem no ocultismo /esoterismo, como se pode comprovar atraves de vários lideres do nazismo que eram esótericos!!

Iba, e suas falacias desonestas!

5 - A natureza agindo seletivamente em prol da "raça superior" ou "civilizada".

não existe raça superior na TE ou darwiniamo, só mais adaptado e isso não depende de critério de escolha pré estabelecido pela natureza!
8 fev

Iba Mendes

”O papel do mais forte é dominar. Não se deve misturar com o mais fraco, sacrificando assim a grandeza própria. Somente um débil de nascença poderá ver nisso uma crueldade, o que se explica pela sua compleição fraca e limitada.

Esse instinto que vigora em toda a Natureza, essa tendência à purificação racial, tem por conseqüência não só levantar uma barreira poderosa entre cada raça e o mundo exterior, como também uniformizar as disposições naturais. A raposa é sempre raposa, o ganso, ganso, o tigre, tigre etc. A diferença só poderá residir na medida variável de força, robustez, agilidade, resistência etc., verificada em cada um individualmente. Nunca se achará, porém, uma raposa manifestando a um ganso sentimentos humanitários.

Eis porque a luta recíproca surge aqui, motivada, menos por antipatia íntima, por exemplo, do que por impulsos de fome e amor. Em ambos os casos, a Natureza é espectadora, plácida, e satisfeita. A luta pelo pão quotidiano deixa sucumbir tudo que é fraco, doente e menos resoluto, enquanto a luta do macho pela fêmea só ao mais sadio confere o direito ou pelo menos a possibilidade de procriar. Sempre, porém, aparece a luta como um meio de estimular a saúde e a força de resistência na espécie, e, por isso mesmo, um incentivo ao seu aperfeiçoamento.

Se o processo fosse outro, cessaria todo progresso na continuação e na elevação da espécie, sobrevindo mais facilmente o contrário. Dado o fato de que o elemento de menor valor sobrepuja sempre o melhor na quantidade, mesmo que ambos possuam igual capacidade de conservar e reproduzir a vida, o elemento pior muito mais depressa se multiplicaria, ao ponto de forçar o melhor a passar para um plano secundário. Impõe-se, por conseguinte, uma correção em favor do melhor. Mas a Natureza disso se encarrega, sujeitando o mais fraco a condições de vida difíceis, que, só por isso, o número desses elementos se torna reduzido"
(p. 131, 132).
8 fev

Tigre

Recort
8 fev

Iba Mendes

"Não consentindo que os demais se entreguem, sem seleção prévia, a reprodução, ela procede aqui a uma nova e imparcial escolha, baseada no princípio da força e da saúde.

Se, por um lado, ela pouco deseja a associação individual dos mais fracos com os mais fortes, ainda menos a fusão de uma raça superior com uma inferior. Isso se traduziria em um golpe quase mortal dirigido contra todo o seu trabalho ulterior de aperfeiçoamento, executado talvez através de centenas de milênios.

Somente, pondo de parte que o homem ainda não superou em coisa alguma a Natureza, não tendo passado de tentativas o levantar, pelo menos, uma ou outra pontinha do gigantesco véu, sob o qual ela encobre os eternos enigmas e segredos, que ele, de fato, nada inventa, somente descobre o que existe, que ele não domina a Natureza, só tendo ascendido ao grau de senhor entre os demais seres vivos, pela ignorância destes e pelo seu próprio conhecimento de algumas leis e de alguns segredos da Natureza, pondo de parte tudo isso, uma idéia não pode dominar as hipóteses sobre a origem e o destino da Humanidade, visto a idéia mesma só depender do homem. Sem o homem não pode haver idéia”
(p. 131, 132).

” Naturalmente um ou outro poderá rir dessa afirmação. É preciso que ninguém se esqueça, porém, de que este planeta já percorreu o éter milhões de anos sem ser habitado e poderá, um dia, empreender o mesmo percurso da mesma maneira, se os homens esquecerem que não devem sua existência superior às teorias de uns poucos ideólogos malucos, mas ao reconhecimento e à aplicação incondicional de leis imutáveis da Natureza” (p. 133).
8 fev

Iba Mendes

”Quem desejar viver, prepara-se para o combate, e quem não estiver disposto a isso, neste mundo de lutas eternas, não merece a vida. Por mais doloroso que isso seja, é preciso confessá-lo. A sorte mais dura
é, sem dúvida alguma, a do homem que julga poder vencer a Natureza e na realidade a Natureza do mesmo escarnece. A réplica da Natureza se resume então em privações, infelicidades e moléstias!

O homem que desconhece e menospreza as leis raciais, em verdade, perde, desgraçadamente a ventura que lhe parece reservada, Impede a marcha triunfal da melhor das raças, com isso estreitando também a condição primordial de todo progresso humano. No decorrer dos tempos, vai caminhando para o reino do animal
indefeso, embora portador de sentimentos humanos. É uma tentativa ociosa querer discutir qual a raça ou quais as raças que foram os depositários da cultura humana e os verdadeiros fundadores de tudo aquilo que compreendemos sob o termo "Humanidade"”
(p. 133).

”Se refletirmos que uma grande diminuição da procriação é conseqüência desse estado de coisas e que disso está dependente a seleção natural que só pode ter como resultado criaturas infelizes, então é lícito que nos façamos esta pergunta: Por que manter uma tal instituição? Que objetivo preenche ela? Não é ela, porventura, igual à própria prostituição? O dever para com a posteridade não existe mais? Não se compreende que praga se reserva a futuras gerações através de uma tão criminosa e leviana aplicação de um direito natural que é também o maior dever para com a Natureza?
8 fev

Iba Mendes

Assim se degeneram os grandes povos e gradualmente são arrastados à ruína. O casamento não deve ser uma finalidade em si, mas ao contrário, deve servir à multiplicação e conservação da espécie e da raça, Esse é o seu significado, essa é a sua finalidade.

Assim sendo, a sua razão de ser deve ser medida pela maneira por que é alcançado esse objetivo. Os casamentos entre jovens se justificam ao primeiro exame, porque podem dar produtos mais sadios e mais resistentes. Para facilitar essas uniões tornam-se imprescindíveis várias condições sociais, sem as quais impossível é contar com casamentos entre jovens. A solução desse problema, aparentemente tão fácil, não se encontrará sem medidas decisivas sob o ponto de vista social.

A importância desse problema ressalta do fato de vivermos em um tempo em que a chamada República "Social", demonstrando a sua incapacidade para resolver o problema das habitações, tornou impossíveis inúmeros casamentos e incrementou, por esse meio, a prostituição.

À irracionalidade da nossa maneira de dividir os salários, sem nenhuma atenção ao problema da família e seu sustento, deve-se o fato de muitos casamentos não se realizarem.

Só se pode tentar uma verdadeira guerra contra a prostituição se, por uma modificação radical nas atuais condições sociais, se facilitarem as uniões entre jovens, mais do que acontece atualmente. Essa é a primeira condição para que o problema da prostituição possa ser resolvido”
(p. 116, 117).
8 fev

Iba Mendes

” É falsa a suposição de que da fusão de grupos fracos possa resultar um fator de energia, pois a maioria, sob toda e qualquer forma e em todas as hipóteses, tem sido sempre a representante da tolice e da covardia. É assim que todas as ligas, dirigidas por muitas cabeças, estão totalmente votadas à covardia e à fraqueza. Acresce ainda que uma tal coesão impede o livre exercício das forças, a luta pela seleção do melhor elemento, barrando assim a possibilidade da vitória final, que deve coroar o mais sadio e o mais forte.

Semelhantes coalizões são, portanto, contrárias à seleção natural, impedindo, na maior parte das vezes, a solução do problema a resolver”
(p. 231).

” Empregadores e empregados nacionais-socialistas são, ambos, encarregados e procuradores da comunidade nacional toda. A elevada medida de liberdade pessoal, que lhes é outorgada em seu agir, é explicável pelo fato de que, de acordo com a experiência, a capacidade do indivíduo é aumentada mais com a concessão de ampla liberdade do que com a coação vinda de cima e é, também, apropriada para impedir que o processo de seleção natural, que deve ser facilitado aos mais hábeis, aos mais capazes e aos mais diligentes, seja entravado” (p. 270).

--------------------

É isso!
8 fev

Iba Mendes

Gerson,

Associar o darwinismo ao nazismo é de uma falta de honestidade intelectual assombrosa.

Leu pelo meno o que escrevi no ínício?

"Não obstante tenha uma opinião firmada sobre a questão, vou apenas transladar para este espaço alguns textos extraídos da obras acima mencionadas, de modo que, cada um, caso tenha interesse, faça sua própria análise e chegue à sua própria conclusão."

É isso!
8 fev

Iba Mendes

1 - Supremacia de uma “raça” considerada "superior" por outra tida como "inferior",


Esse conceito não existe na TE, é mais adaptado, nada tem a ver com "superior" ou iinferior"

Desde quando Darwin representa o pensamento da TE?

Não fiz um confronto entre NAZISMO e TEORIA DA EVOLUÇAO, mas entre DARWIN e HITLER. Ora, desde quando Darwin sintetiza o neodarwinismo atual?

3 - A necessidade de se impedir a união conjugal entre “as raças inferiores” e aquelas consideradas “superiores”: regulamentação do casamento,

Isso é contrario a TE, pois sabemos que a variabilidade genetica é que mais viavel para a sobrevivencia!

De novo a mesma papagaida confusa da meninada de Darwin!
A TE de hoje, graças a Deus, não manteve o racismo de Darwin, é claro que há que existem exceções!


A eugenia do nazismo tem origem no ocultismo /esoterismo, como se pode comprovar atraves de vários lideres do nazismo que eram esótericos!!

A Eugenia nazista fundamentava sua base, segundo o próprio Hitler, em fenômenos "observados" na natureza. Leia o texto do ditador que postei.

Iba, e suas falacias desonestas!

Suas opiniões sobre mim não vale "um cruzado de fumo podre"! ((rs))


5 - A natureza agindo seletivamente em prol da "raça superior" ou "civilizada".

não existe raça superior na TE ou darwiniamo, só mais adaptado e isso não depende de critério de escolha pré estabelecido pela natureza!

Então voce concorda com o que postei de darwin?
Voce acha mesmo que o pensamento de Darwin representa o neodarwinismo atual?
Pode ser que seja, vá lá... ((rs)).

É isso!
9 fev

Tigre

Iba

"Não obstante tenha uma opinião firmada sobre a questão, vou apenas transladar para este espaço alguns textos extraídos da obras acima mencionadas, de modo que, cada um, caso tenha interesse, faça sua própria análise e chegue à sua própria conclusão."


A conclusão é que v copiou um besteirol, alias é especialista nisso!
9 fev

Tigre

Não tenho opinião fromada sobre v! Não lhe conheço, apenas critico sua postura desonesta frente o assunto abordado: não exsite relação entre nazsimo e darwinismo!..Invenção de gente que quer defender alguma frustraçãlo religiosa!
9 fev

Tigre

Voce não apontou nenhuma evidencia histórica clara que os nazistas utilizaram premissas do dawirnismo para justificar a eugenia......só "fofocas' de butiquim!
9 fev

Iba Mendes

Não tenho opinião fromada sobre v! Não lhe conheço, apenas critico sua postura desonesta frente o assunto abordado: não exsite relação entre nazsimo e darwinismo!..Invenção de gente que quer defender alguma frustraçãlo religiosa!

Dê-me um bom motivo pelo qual a opinião de um ULTRA-darwinista é relevante nesta questão?

Se você puder demonstrar o contrário mediante referências pertinentes, neste caso, a história será outra; do contrário, tudo que voce escrever não passará de mera opinião de admirador de Darwin. Sim, afinal, os fãs normalmente sempre ficam do lado de seus ídolos!

É isso!
10 fev

Tigre

Iba

Amigo, se v esta defendendo a relação entre darwinismo e o nazismo cabe ao senhor apresentar as evidencias documentais históricas do FATO, ou seja, O ONUS DA PROVA É SEU!! PROVE SUA TESE DE MODO HONESTO !

Apresentar opinião furada como essa é desonestidade intelectual! NÃO estou fazendo juízo de valor de sua pessoa, mas voce não sabe ser honesto intelectualmente falando!
10 fev

Tigre

Iba

Então repetindo que parece que v esqueceu de responder ao meu post!!Como sempre responde só o que convém, de preferencia invertendo o onus da prova!, ou seja, sem honestidade!...mas vejamos:



Voce não apontou nenhuma evidencia histórica clara que os nazistas utilizaram premissas do dawirnismo para justificar a eugenia, logo tudo que voce postou não passa de"fofocas' de butiquim!

Esse é um bom motivo!..não acha?!!!


Então alguma evidencia clara de sua "tese" senhor Iba?
10 fev

Guilherme

Darwin ficaria horrorizado com qualquer coisa parecida com o genocídio dos judeus. Sua aversão ao sistema escravocrata já prova isso. No Diario do Beagle dele ou em qlq biografia do Darwin voce verá isso.
10 fev

Iba Mendes

Caro Guilherme,

Darwin ficaria horrorizado com qualquer coisa parecida com o genocídio dos judeus. Sua aversão ao sistema escravocrata já prova isso. No Diario do Beagle dele ou em qlq biografia do Darwin voce verá isso.

ERRADO!
O fato de Darwin ser contra a escravidão não o torna nem um pouco menos racista. Isto apenas refletia a posição de sua pátria, que via no fim do tráfico negreiro uma vantagem econômica.

O Darwin que voce imagina é uma lenda criada com um intuito ideológico, tal qual o foi Padre Cicero do Juazeiro do Norte.

Não se pode dizer que ele apoiaria ou não o massacre aos judeus, porém, mediante declarações como as que se seguem, pode-se colocar seriamente em dúvida seu lado "bondoso e humano":

"No futuro, não muito longínquo, se medido em termos de séculos, num determinado ponto as raças humanas civilizadas terão exterminado e substituído quase por completo as raças selvagens em todo o mundo. No mesmo período os símios antropomorfos, conforme tem observado o prof. Schaaffhausen, terão sido sem dúvida exterminados. A fratura entre o homem e os seus mais próximos afins se tornará então ainda mais ampla, visto que será fratura entre o homem, num estágio ainda mais civilizado do que aquele caucásico (é o que esperamos nós) e alguns símios inferiores como o babuíno, ao invés de ser entre o negro ou o australiano e o gorila" (p. 178).

Lamento decepecioná-lo, mas criaram um Darwin sebastianista para você!

É isso!
10 fev

Iba Mendes

Eli,

Por que a evolução não apoia o nazismo:

Salvo engano em nenhum instante afirmei que a evolução apoia o nazismo. Iso é coisa que a garotada de Darwin alardeia como se Darwin fosse a síntese absoluta da teoria da evolução.

Ora, meu caro, se o darwinismo social vivenciado por Darwin AINDA for cultivado pela teoria da evolução, neste caso ela apoia sim o racismo e outros "ismos", porém, penso que, para o bem da humanidade, idéias racistas tais quais às defendidas por Darwin, felizmente não fazem parte da TE de hoje, é claro, vez ou outra o baixa o "santo de Darwin" em algum darwinista, como foi o caso de James Watson, recente, aliás.

O tópico é: Darwin e Hitler, e não: Teoria da Evolução e Nazismo. Entendeu?

É isso!
10 fev

Iba Mendes

Gérson,

Voce não apontou nenhuma evidencia histórica clara que os nazistas utilizaram premissas do dawirnismo para justificar a eugenia, logo tudo que voce postou não passa de"fofocas' de butiquim!

Pelo jeito, voce apenas concordaria com alguma crítica a Darwin caso o próprio aparecesse em forma de luz e lhe dissesse:

- Gérson, Gérson, acorda meu filho! ((rs))

É isso!
10 fev

Tigre

Iba

Iba
Pelo jeito, voce apenas concordaria com alguma crítica a Darwin caso o próprio aparecesse em forma de luz e lhe dissesse:

- Gérson, Gérson, acorda meu filho! ((rs))

É isso!



ACORDA VOCE SENHOR IBA!

Cade as evidencias documentais históricas que comprovam que idéias de Darwin tenham contribuido para o nazismo ??

Quando v apresentar essa provas v vai perceber que não precisa o Darwin aparecer para se defender !!

Tenha dó, isso é argumento sério?

Iba, para de brincar e apresente as provas necessarias e coerentes para fundamentar o que v quer, do contrario é conversa de butiquim mesmo!
10 fev

Guga LV

Nazistas diziam basear-se em ciência (em geral) e no darwinismo (em particular) como um meio de propaganda ideológica para angariar incautos. Do mesmo modo, por exemplo, diziam se basear no “verdadeiro” cristianismo para pegar incautos do lado da fé (vide o infame “cristianismo positivo”)

Se os nazistas apregoavam tais bases, é uma coisa. Se isso era verdade, é outra. Como vimos, tanto no caso do darwinismo como do cristianismo, eles se baseavam em uma caricatura de ambos e não nos dois propriamente ditos. Basta ver que, no caso do “darwinismo”, eles escondiam o axioma do vigor do híbrido.

E não só isso. O materialismo explícito do darwinismo era coisa que frustrava nazistas. Eles ficaram tão descontentes com a impossibilidade de utilizar o darwinismo real como base para suas loucuras que escreveram:

“traidores como Albert Einstein, aqueles de ‘liberais democratas’, como Heinrich Mann, aqueles de sexologistas, como os de Magnus Hirschfeld, livros de ‘todos autores não interessa de que esfera’ e livros de indivíduos advogando “a explicação científica superficial de um Darwinismo e Monismo”, tais como Ernst Haeckel”

Richtilinien für die Bestandsprüfung in den Volksbüchereien Sachsens”. Die Bücherei, 2 (1935): 279-80.

“É simplesmente uma ilusão para Haeckel TER QUE ACREDITAR QUE A FILOSOFIA ALCANÇA SEU PINÁCULO NA SOLUÇÃO MECANICISTA PARA OS MISTÉRIOS DO MUNDO ATRAVÉS DAS IDÉIAS DE HERANÇA DA TEORIA DE DARWIN”

Opinião compartilhada por Günther Hecht, para quem

“O DARWINISMO É MECANICISTA E INAPROPRIADO PARA OS NAZISTAS”

Hildebrandt, K. 1937-1938. Die Bedeutung der Abstammungslehre für die Weltanschauung. Zeitsc. Gesamte Naturwis., 3: 15-34

Sabem quem são esses dois? "Somente" OS responsáveis pelas políticas raciais do II Reich...

Quer dizer, tal como aconteceu com o cristianismo, o “darwinismo” dos nazistas era apenas uma fachada, assim como o “cristianismo” dos mesmos.
10 fev

Guga LV

Falando em "espíritos baixarem" e dizer isso ou aquilo, acho que o espírito de Darwin baixou na casa de Brás e violentou-o quando era pequeno...

Não há outra explicação para tamanha camapnha e cruzada contra uma pessoa que o distinto sequer conhece ou, pior, sequer sabe contextualizar...

Freud explica...
10 fev

Guga LV

“ERRADO!
O fato de Darwin ser contra a escravidão não o torna nem um pouco menos racista. Isto apenas refletia a posição de sua pátria, que via no fim do tráfico negreiro uma vantagem econômica.”


Eis aqui não só tamanho da ignorância sobre Darwin do distinto, mas também o tamanho de seu recalque pseudoreligioso travestido de “defesa da Bíblia”.

Ai, ai... O que se faz “em nome de Jesus, Deus e a Bíblia”...

Para Brás, conforme se vê na afirmações anteriores coroadas pela acima citada, o indivíduo ser racista torna-o imediatamente um nazista.

Quer dizer, para o simplismo historicamente tacanho desse recalquer pseudoreligioso a qual tão prontamente se presta a representar aqui

RACISMO = NAZISMO.

Vejam senhores que, se ele era INDISCUTIVELMENTE contra a escravidão, como ele poderia ser a favor de práticas escravocratas nazistas?

Independentemente dos motivos erroneamente citados por Brás como causa da contrariedade de Darwin à escravatura (Brás não tem culpa, ele é menino de recados do rancor recalcado de Discovery Institutes da vida), Brás acredita que Darwin não seria contrário à escravatura de judeus em campos de concentração, já que tem uma sanha obsessiva em traçar uma relação de causa efeito entre Darwin e Hitler, POR EXEMPLO...

Quanto à DESCULPA apresentada como explicação à contrariedade de Darwin à escravidão, trata-se, para variar, de mais um erro grosseiro e ridículo do afã pseudoreligioso em implicar a Darwin as políticas nazistas: aversão à história.

A família de Darwin era historicamente contrária à escravidão muito antes deste sequer ter nascido. Tratava-se de um questão visceral e de identidade da própria família. Os Wedgwood e Darwin lutaram contra a escravatura muito antes de a Inglaterra sequer ver nesta luta um meio de vantagem competitiva contra as demais nações.
10 fev

Guga LV

Os avós paterno de Darwin (Erasmus) e materno (Josiah) foram ferrenhos lutadores da causa anti-escravocrata, este último, inclusive, gastando a soldo perdido dinheiro de sua indústria de cerâmica para imprimir milhares de panfletos, obras e criar broches, potes, etc., com incitações contra a escravidão.

Quer dizer, ao contrário do que Brás diz, a contrariedade de Darwin quanto à escravatura não devia-se ao fato de que “era bom para Inglaterra”, antes, vem de berço. Seus antepassados foram visceralmente contra mesmo quando “era ruim para a Inglaterra”.
11 fev

William

Darwin e Hitler: confronto ideológico

Na minha opinião, Hitler ter "bebido na fonte de Darwin" para desenvolver toda a sua loucura, diz mais a respeito de Hitler do que das idéias ou do próprio Darwin!
Hitler era louco, abominável, assassino, racista e por ai vai! Qualquer coisa na mão desse ser, só poderia ser usada como ferramente para fazer m....!
Acho que esse tópico é tendencioso e maldoso. Seria a mesma coisa de culpar Santos Dumont, pelos aviões terem sido usados como armas de guerra!
Ou melhor, vamos exagerar um pouco e imaginar que algum cérebro privilegiado, realmente acredite que Darwin foi a maior influência de Hitler e saia por ai perseguindo, matando todo darwinista por considerarem amantes do nazismo? Sera que é você Iba, o culpado disso, ou é a mente estúpida que não consegue apenas entender que você não vai com a cara de Darwin e fez uma provocação?
11 fev

Guga LV

Só para complementar.

A frase

“traidores como Albert Einstein, aqueles de ‘liberais democratas’, como Heinrich Mann, aqueles de sexologistas, como os de Magnus Hirschfeld, livros de ‘todos autores não interessa de que esfera’ e livros de indivíduos advogando “a explicação científica superficial de um Darwinismo e Monismo”, tais como Ernst Haeckel”,

diz respeito às razões dadas como justificativas pelos nazistas para enquadrar obras dos autores citados no índex de livros “proibidos”. Sim, acreditem: o “campeão do darwinismo” na Alemanha era leitura proibida para os nazistas.

Alguém ainda indisposto a abandonar antigos e arraigados preconceitos contra o “darwinismo” em geral, e/ou a Darwin em particular, poderia dizer:

Proibiam Haeckel por causa do seu monismo, filosofia abominada pelos nazistas.

Sim, é verdade que odiavam o monismo de Haeckel, mas é também verdade que não conseguiam digerir o “mecanicismo materialista do darwinismo”, utilizando tal justificativa como razão para o banimento de livros darwinistas que não rezassem sob a cartilha do darwinismo nazista, ou seja, do darwinismo como os nazistas viam:

“É simplesmente uma ilusão para Haeckel TER QUE ACREDITAR QUE A FILOSOFIA ALCANÇA SEU PINÁCULO NA SOLUÇÃO MECANICISTA PARA OS MISTÉRIOS DO MUNDO ATRAVÉS DAS IDÉIAS DE HERANÇA DA TEORIA DE DARWIN”

Hildebrandt, K. 1937-1938. Die Bedeutung der Abstammungslehre für die Weltanschauung. Zeitsc. Gesamte Naturwis., 3: 15-34

Como se vê, além do monismo, criticavam explicita e especificamente as idéias mecanicistas da teoria de Darwin.

Até onde me consta, a Bíblia nunca chegou a ser enquadrada no índex de livros proibidos pelos nazistas, mas a aversão que estes nutriam pelo VT era explícita. Para eles, o VT era um rebotalho de superstições judias que deveria ser extirpada da Bíblia. A bem da verdade, também trechos do NT eram mal vistos ou interpretados pelos nazistas.
11 fev

Guga LV

Os nazistas pregavam um tal de Cristianismo Positivo e diziam que sua fé era “revelada”. Há vários elementos do cristianismo no cristianismo positivo, tais como o culto a Cristo, a idéia de revelação, de escolhido, de “superioridade moral”, etc. No entanto, só mesmo alguém que desconhecesse terrivelmente o cristianismo propriamente dito e, talvez pior, a própria história, para dar crédito a estas bobagens nazistas. Não é difícil demolir essa pretensão nazista de serem “cristãos” apontando a clara tática de “quoting mining” da Bíblia, ou seja, mostrando que a teologia nazista pinçava trechos da Bíblia que poderiam servir a seus interesses quando DESCONSIDERADO todo o contexto restante.

Pois bem, o mesmo se deu com relação à Teoria da Evolução. Nazistas diziam estar seguindo “leis naturais” porque isso daria um verniz de cientificidade à crença dos mesmos. Porém, de TE propriamente dita, os nazistas passavam ao largo. Basta ver que ignoravam propositalmente o fundamento evolutivo da vantagem adaptativa dos híbridos, ou seja, da miscigenação. Isso é tão CLÁSSICO em biologia que é reconhecido até por apelido:

VIGOR DO HÍBRIDO.

Falem sobre isso com qualquer agrônomo ou veterinário e eles saberão exatamente do que se trata:

A natureza favorece a miscigenação e desfavorece a pureza racial. O “mestiço” é a palavra popularmente empregada para designar o que em biologia se chama de “híbrido”.

O VIGOR DO MESTIÇO.

Quer dizer, nada a ver com pureza racial.

NADA.

Darwin sabia muito bem disso, afinal, ele foi um dos responsáveis pela fundamentação de tal conclusão científica. De fato, Darwin discorre longamente sobre isso em seus trabalhos com orquídeas, às quais submetia a hibridações e endocruzamentos para avaliar os efeitos de um e outro. Suas conclusões foram claras:

O endocruzamento é nocivo e a hibridação é benéfica.
11 fev

Guga LV

Os nazistas, a despeito de toda sua crença cega, não eram tão cegos assim e percebiam nisso uma nítida contradição com os seus ideais. Por isso os idealizadores da política racial nazista não titubearam e sentenciaram:

“O DARWINISMO É MECANICISTA E INAPROPRIADO PARA OS NAZISTAS”

Hildebrandt, K. 1937-1938. Die Bedeutung der Abstammungslehre für die Weltanschauung. Zeitsc. Gesamte Naturwis., 3: 15-34

Tem inúmeros exemplos da manipulação grosseira dos nazistas sobre questões “darwinistas”. Basta ver as pesquisas de um dos principais cientistas nazista, Otmar Freiherr von Verschuer, que ignorava sistematicamente preceitos e conceitos caros à TE e mesmo à genética em prol da crença que esposava.

von Verschuer empreendeu uma série de pesquisas a fim de fundamentar o dogma de que judeus eram uma raça. Suas conclusões foram claras: IMPOSSÍVEL estabelecer fatos biológicos que justificassem a separação dos judeus como uma raça. Ele escreveu longamente sobre essa sua frustração, mas a despeito dela, nunca deixou de CRER que tal distinção racial havia. Então, a manteve mesmo ante a completa falta de fundamentação científica.

Falavam, inclusive, em darwinismo e Cia., isso, como já disse, A DESPEITO da total falta de fundamentação científica de fato.

(vide Ehrenreich, E. 2007. Otmar von Verschuer and the "Scientific" Legitimization of Nazi Anti-Jewish Policy. Holocaust and Genocide Studies, 21(1):55-72 ---> as aspas são do próprio Ehrenreich...)


PS.: Para quem não conhece, von Verschuer foi o orientador de Menguele...
11 fev

Guga LV

William

O caso não é tão simples quanto parece. Milhões de judeus, ciganos, homossexuais, comunistas, anarquistas, etc., morreram por conta políticas belicosas genocidas e racistas. Esta história é seguidamente violentada através de tentativas INFAMES de revisionismo por parte de viúvas de Hitler, mas também por gente com outras motivações em mente, algumas delas “as mais bem intencionadas possíveis”.

Entender o que ocorreu é fundamental para que isso não se repita. Isto é um clichê, mas não invalida a verdade que ele carrega.

Veja vc que ainda hoje há políticas genocidas sendo empreendidas sob as mais diversas desculpas. Houve faxina étnica nos Bálcãs, no Congo, Serra Leoa, em Ruanda, etc. A escala e modo de muitos destes atuais genocídios não ficam em nada a dever aos nazistas. Alguns, inclusive, tem a convicção que os genocídios só não progrediram para verdadeiros holocaustos por falta de tempo e/ou logística militar equiparável a dos nazistas. Hoje em dia, é completamente impossível aventar vernizes científicos como justificativa para tais ações. De fato, as justificativas são outras.

Como falei, o assunto é sério.

Porém, nem sempre vemos o assunto ser tratado com a seriedade que merece. Ao contrário, é comum vermos a memória das vítimas do holocausto ser aviltada por revisionistas “cheios de boas intenções”. O caso é tão sério que existe a liga anti-difamação judaica para monitorar toda e qualquer tentativa de violentar a memória dos fatos ligados ao holocausto. Uma das difamações mais comuns é recorrer à falácia da culpa por associação como forma de xingar, denegrir, inimigos. A falácia é mais ou menos assim:

Fulano pregou isso. Isso foi utilizado por Hitler e nazistas. Logo, Fulano é nazista. Se vc concorda com fulano, estará, segundo a lógica desta falácia, sendo nazista também.

Isso é leviano porque se apropria inescrupulosamente da triste memória das vítimas do holocausto como meio para denegrir desafetos. É uma banalização da memória.
11 fev

Guga LV

O que vemos aqui é um TÍPICO caso de difamação já devidamente identificado pela Liga Anti-Difamação judaica (ADL).
Veja:
“A ADL condena o documentário produzido pelo produtor Dr. D. James Kennedy do Ministério de Coral Ridge que tenta ligar a teoria da evolução de Charles Darwin a Adolf Hitler e às atrocidades do Holocausto.”
http://www.adl.org/PresRele/HolNa_52/4877_52.htm
“A ADL hoje trata dos pressupostos estabelecidos no controverso filme Expelled: No Intelligence Allowed (“Expulso: Nenhuma Inteligência Permitida”).
O filme apropria-se injustamente do holocausto e suas imagens como parte de seu esforço político para desacreditar a comunidade científica a qual rejeita o então chamado “Teoria do Desenho Inteligente”.
Hitler não necessitou de Darwin para conceber seu hediondo plano de exterminar o povo judeu e Darwin e sua teoria evolutiva não podem explicar a loucura genocida de Hitler.
Utilizar o holocausto para macular aqueles que promovem a teoria da evolução é ultrajante e banaliza os complexos fatores que levaram ao extermínio em massa de judeus europeus.”

http://www.adl.org/PresRele/HolNa_52/5277_52.htm
Isto é o que a cumunidade judaica diz, textual e claramente. Pelo simplismo de Brás, a comunidade judaica é, então, "ULTRADARWINISTA", xingamento infantilóide que ele prontamente dá a todo aquele que discorda dele.
Além desta difamação (pseudo)cristã da memória do holocausto (tão ferrenhamente defendida aqui por Brás), o que vemos mais?
11 fev

Guga LV

Táticas inescrupulosas para tentar levar adiante essa difamação. Como ela é feita? Através do que Ricardo tão bem já mencionou: os “quoting mining” (garimpagem de frases). Consiste na citação exaustiva de trechos completamente descontextualizados e re-interpretados para fazer parecer que os difamadores estão fundamentados.

Só para teres idéia, Brás insiste que Darwin era eugenista a despeito das frases claras deste mesmo dizendo que tais políticas seriam um grande e esmagador mal que deterioraria a nossa mais nobre parte.

É como se eu, por exemplo, nutrido por algum ódio irracional qualquer quanto a Martin Luther King Jr (MLK). resolvesse dar vazão a este mesmo ódio através de calúnias “fundamentadas” em palavras do próprio:

“Um líder genuíno não é um procurador de consensos, mas um moldador de consenso.”
Conclusão falaciosa: MLK é autoritário.

“Um homem que não morre por alguma coisa não está adaptado a viver.”
Conclusão falaciosa: MLK é a favor da divisão entre os adaptados a viver e os não adaptados a viver.

“Uma nação ou civilização que continua a produzir homens de espírito fraco compra sua própria morte sobre um plano parcelado.”
Conclusão falaciosa: MLK é a favor da eugenia.

A comunidade judaica, principal vítima da sanha nazista, conhece bem tais falácias, por isso não titubeou em dar nome a mais esta de conexão Darwin-Hitler: difamação.

Basta ver acima, o que a Liga Anti-Difamação (ADL) diz a respeito dessa tática de culpar ou manchar Darwin (e a TE) pelos atos de Hitler et caterva e não terão dúvidas de quão ridícula e inescrupulosa ela é.

Não por acaso, tais tipos de apropriação indébita da memória do holocausto é feita por cristãos que ingenuamente acreditam nas MERDAS do Discovery Institute. Basta ver que o filme que explora este ponto de vista, foi feito a soldo deste infame instituto. Basta ver que Brás reza a cartilha do infame instituto.
11 fev

Tigre

Guga!..muito bom!
11 fev

Iba Mendes

Caro William,

Na minha opinião, Hitler ter "bebido na fonte de Darwin" para desenvolver toda a sua loucura, diz mais a respeito de Hitler do que das idéias ou do próprio Darwin!

Na verdade tanto a minha quanto a sua opinião, aqui, tem pouca relevância. O que se deve levar em conta é o conteúdo ideológico desenvolvido por ambos personagens.

Um dos grandes problemas dos darwinistas é verem Darwin apenas como um grande naturalista que revolucionou a ciência, porém, este Darwin é mitológico e não condiz com aquilo que ele próprio escreveu. O verdadeiro Darwin vai muito além da evolução das espécies. A filosofia por ele desenvolvida e muito bem documentada no seu livro “A Origem do Homem” e não deixa dúvidas de que ele desejava a extinção das “raças inferiores”.


Hitler era louco, abominável, assassino, racista e por ai vai! Qualquer coisa na mão desse ser, só poderia ser usada como ferramente para fazer m....!

Não é bem assim!
Hitler tinha sim algo do doentio e "maligno", todavia, inúmeros fatores contribuíram para que ele tomasse o poder e executasse seu plano de extermínio. No aspecto meramente filosófico ou intectual, não há dúvidas que o conceito de “sobrevivência do mais apto” e a idéia de que existia uma “raça” mais avançada do ponto de vista evolutivo, teve sua importância no erguimento do nazismo. Obviamente ele peverteu muita coisa, mas isso em nada dirime o fato de que o darwinismo social foi um fator intelectual fortemente motivador para o estabelecimento do regime totalitário alemão. Não acredite muito naquilo que lhe dizem, principalmente quando aquilo que lhe dizem vem de pessoas comprometidas por aquele a quem defendem.
11 fev

Iba Mendes

Acho que esse tópico é tendencioso e maldoso. Seria a mesma coisa de culpar Santos Dumont, pelos aviões terem sido usados como armas de guerra!

Esse tipo de argumento não tem o mínimo valor ou importância, já que o que conta é aquilo que Dawin escreveu e desenvolveu filosoficamente. Não se trata de uma opinião, a não ser, é claro, que você me aponte segundo as próprias palavras de Darwin que ele não era racista e que não nutria de conceitos eugenistas. Do contrário, resta-lhe apenas os sofismas desgastados.

Por esta lógica, não deveríamos culpar Karl Marx e Engels pela existência de ditadores como Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot e Fidel Castro. Ora, não foi Karl Marx que executou milhões de pessoas como fizeram esses citados ditadores, porém, veio dele a sustentação ideológica para o comunismo radical.

Ou melhor, vamos exagerar um pouco e imaginar que algum cérebro privilegiado, realmente acredite que Darwin foi a maior influência de Hitler e saia por ai perseguindo, matando todo darwinista por considerarem amantes do nazismo?

Hum...

As ideologias não se implantam de um dia para outro. Idéias formadas e reformuladas ao longo de certo tempo pode sim ser aceitas como normais. No caso do nazismo, Haeckel foi o cara que reformulou Darwin para Hitler. Mas não se pode, no entanto, atribuir apenas a um fator estas influências intelectuais, nem se pode dizer que isto aconteça repentinamente por mãos de um louco em seu “momento de Hitler”.

Sera que é você Iba, o culpado disso, ou é a mente estúpida que não consegue apenas entender que você não vai com a cara de Darwin e fez uma provocação?

Pessoas apaixonadas por seus ídolos normalmente costumam ignorar “o outro lado ” deles. Isso é normal e não acontece apenas com você. Contente-se pois não é não único que ama Darwin assim de todo o coração!

É isso!
11 fev

Iba Mendes

Guga,

Nazistas diziam basear-se em ciência (em geral) e no darwinismo (em particular) como um meio de propaganda ideológica para angariar incautos. Do mesmo modo, por exemplo, diziam se basear no “verdadeiro” cristianismo para pegar incautos do lado da fé (vide o infame “cristianismo positivo”)

Pouco me importa se eles se diziam basear no “cristianismo”. A questão é:

quais conceitos melhor condizem com a ideologia racista de Hitler: o conceito de amor ao próximo de Cristo, ou o conceito de sobrevivência do “mais forte” de Darwin?

Não creio que você seja tão ingênuo a ponto de acreditar que os Evangelhos incentivem o extermínio de qualquer que seja o povo. Ademais, a própria proximidade de Darwin com Hitler, a fidelidade do alemão Haeckel aos ideais de Darwin, o conceito de “raças superiores” etc... só sendo muito ingênuo e bobo para defender assim tão cegamente um vulto histórico. A melhor palavra para designar este tipo de atitude é ALIENAÇÃO, mas ainda opto por PAIXÃO. Sim, pois como se diz o “amor é cego”.

É isso!
11 fev

Iba Mendes

Se os nazistas apregoavam tais bases, é uma coisa. Se isso era verdade, é outra. Como vimos, tanto no caso do darwinismo como do cristianismo, eles se baseavam em uma caricatura de ambos e não nos dois propriamente ditos. Basta ver que, no caso do “darwinismo”, eles escondiam o axioma do vigor do híbrido.

MENTIRA!!!
Quem se dá ao trabalho de ler o livro “A Origem do Homem” de Darwin não vai ter nenhuma dificuldade de encontrar ali um verdadeiro manual de um tipo de filosofia específica. São conceitos sem a menor evidência de comprovação científica, uma infinidade de declarações racistas e outras inúmeras considerações de natureza preconceituosa, além, é claro, de muitas besteiras perfeitamente compreendidas à luz do tempo.

Minha opinião neste caso não vale uma vírgula diante das estampadas declarações racistas encontradas neste livro. Citei apenas algumas, mas poderia enumerar várias outras, e todas justificadas segundo critérios científicos, e é nisso que estava o perigo, afinal, o extermínio tinha teoricamente o “respaldo da ciência”.

É isso!
11 fev

Tigre

quais conceitos melhor condizem com a ideologia racista de Hitler: o conceito de amor ao próximo de Cristo, ou o conceito de sobrevivência do “mais forte” de Darwin?Iba



Alguem pode me explicar qual o sentido prático e lógico dessa comparação??
11 fev

Iba Mendes

E não só isso. O materialismo explícito do darwinismo era coisa que frustrava nazistas. Eles ficaram tão descontentes com a impossibilidade de utilizar o darwinismo real como base para suas loucuras que escreveram:
MENTIRA!
Haeckel era ariano e anti-semita. A sua "teoria da recapitulação" asseverava que, em nosso desenvolvimento individual, recapitulamos os estágios anteriores na evolução dos seres inferiores. E isso Hitler aproveitou muito bem. Ademais, o livro de Darwin “A Origem do Homem” foi um tremendo sucesso na Alemanha. Heackel foi um dos grandes divulgadores da ideologia ali contida. Os ideólogos de Hitler não estava aquém dessa “novidade científica” e a utilizou à sua própria maneira.
Enquanto Darwin via nos “selvagens” a raça inferior, Hitler apenas substituiu os tais “selvagens” pelos judeus. Porém, Darwin nunca teve poder político, a ponto de lesgislar segundo eus critérios científicos.

“traidores como Albert Einstein, aqueles de ‘liberais democratas’, como Heinrich Mann, aqueles de sexologistas, como os de Magnus Hirschfeld, livros de ‘todos autores não interessa de que esfera’ e livros de indivíduos advogando “a explicação científica superficial de um Darwinismo e Monismo”, tais como Ernst Haeckel”

Richtilinien für die Bestandsprüfung in den Volksbüchereien Sachsens”. Die Bücherei, 2 (1935): 279-80.

Besteira que você copiou e traduziu deste site:

http://home.uchicago.edu/~rjr6/articles/Response%20to%20Daniel%20Gasman.pdf

Among the works to be expunged were those by “traitors,” such as Albert Einstein, those by “liberal democrats,” such as Heinrich Mann, those by sexologists, such as Magnus Hirschfeld, books by “all Jewish authors no matter what their sphere,” and books by individuals advocating “the superficial scientific enlightenment of a primitive Darwinism and monism,” such as “Ernst Haeckel” (Richtilinien für die Bestandsprüfung in den Volksbüchereien Sachsens,” Die Bücherei 2 (1935): 279-80).”

Reveja suas fontes!
11 fev

Iba Mendes

“É simplesmente uma ilusão para Haeckel TER QUE ACREDITAR QUE A FILOSOFIA ALCANÇA SEU PINÁCULO NA SOLUÇÃO MECANICISTA PARA OS MISTÉRIOS DO MUNDO ATRAVÉS DAS IDÉIAS DE HERANÇA DA TEORIA DE DARWIN”

Opinião compartilhada por Günther Hecht, para quem

“O DARWINISMO É MECANICISTA E INAPROPRIADO PARA OS NAZISTAS”

Hildebrandt, K. 1937-1938. Die Bedeutung der Abstammungslehre für die Weltanschauung. Zeitsc. Gesamte Naturwis., 3: 15-34

Sabem quem são esses dois? "Somente" OS responsáveis pelas políticas raciais do II Reich...

Mais besteiras. Se não, vejamos:

Alfred Rosenberg (o principal ideólogo nazista abaixo de Hitler):


“A emergência do darwinismo e do positivismo no século XIX constituiu o primeiro protesto, poderoso se bem que ainda totalmente materialístico, contra as idéias sufocantes e sem vida que tinham vindo da Síria e da Ásia Menor e trazido a degenerescência espiritual. O cristianismo, com seu credo oco de ecumenismo e seu ideal de humanitas, desprezava a corrente de vitalidade do sangue que corre nas veias de todos os povos dotados de cultura valorosa e genuína. O sangue foi reduzido a uma mera fórmula química e explicado dessa maneira. Mas, hoje, uma geração inteira começa a ter o pressentimento de que os valores só são criados e preservados onde a lei do sangue ainda determine as idéias e as ações dos homens, seja conscientemente ou inconscientemente.”

Em “The Myth of the 20th Century”

--
Sir Arthur Keith (cientista social, antropólogo e biólogo):

“O líder da Alemanha é um evolucionista, não apenas em teoria, mas, como milhões de pessoas o souberam a suas próprias custas, nos rigores da sua prática. Para ele, o front nacional da Europa é também o front evolucionário; ele se vê a si mesmo e é visto como a encarnação da vontade da Alemanha, cujo propósito é guiar o destino evolucionário do seu povo.”

Arthur Keith em Evolution and Ethics, 1947, p. 10

E aí, quem me garante que suas fontes são mais confiáveis?
11 fev

Guga LV

Brás

Não há nada que preste em suas últimas postagens. Sequer dignastes-te a reconhecer os dados referenciados que eu trouxe.

MAIS UMA VEZ, limitas-te a ficar repetindo ad nauseou todo o seu rancor contra Darwin e a TE de forma ideológica e cega. Isso a despeito das provas que lhe trouxe.

Quer dizer, daqui não sai nada, só isso mesmo.

Continue em sua campanha de difamação da memória do holocausto e de deturpações grosseiríssimas da história.

Parabéns campeão.
11 fev

Guga LV

“MENTIRA!”

Mentira o caralho! Não venha me chamar de mentiroso! Tenha um pingo de honestidade! Vc sequer é capaz de entender que eu trouxe declarações documentadas dos responsáveis pela política racial do III Reich!

Estão lá, os nomes e o local onde as encontram!

Vc só faz fechar os olhos, tampar os ouvidos e gritar pateticamente, MENTIRA, MENTIRA, MENTIRA...
11 fev

Guga LV

“Haeckel era ariano e anti-semita.”

E? No que, raios, isso torna MENTIRA o fato referenciado de que os nazistas consideraram Haeckel inadequado para seus ideais?

No que, raios, isso torna MENTIRA o fato de que Haeckel teve suas obras enquadradas no índex nazista de obras proibidas?

Só para variar, nosso menino de recados da campanha difamatória da memória do holocausto usa e abusa de falácias da culpa por associação.

Só para variar.
11 fev

Iba Mendes

Quer dizer, tal como aconteceu com o cristianismo, o “darwinismo” dos nazistas era apenas uma fachada, assim como o “cristianismo” dos mesmos.
Falando em "espíritos baixarem" e dizer isso ou aquilo, acho que o espírito de Darwin baixou na casa de Brás e violentou-o quando era pequeno...

MENTIRA!
Não tenho a mínima pretensão em defender o “cristianismo alemão”, sintetizado no “luteranismo”, a religião oficial. Não há nenhuma novidade no fato de que Hitler se inspirou sim em Lutero, tanto que menciona seu nome no seu livro “Minha Luta”.

Isso isenta Lutero?

Absolutamente. Todo mundo sabe que Lutero foi anti-semita e até perseguiu os judeus.

Se Hitler usou o cristianismo oficializado, vá lá, concebe-se, mas, em que isso anula o fato de que ele bebeu em Darwin e aproveitou de suas idéias?

Hum???

É isso!
11 fev

Guga LV

“A sua "teoria da recapitulação" asseverava que, em nosso desenvolvimento individual, recapitulamos os estágios anteriores na evolução dos seres inferiores. E isso Hitler aproveitou muito bem.”

Aproveitou o caralho!

Só para variar, estás inventando coisas a seu bel prazer para dar vazão ao seu gosto pessoal de difamação da memória do Holocausto.

A hipótese da recapitulação de Haeckel valia para todos os seres humanos!

Vou te contar! Sanha é pouco!

Ao menos lestes o que a comunidade judaica diz dessa sua atitude?


“Ademais, o livro de Darwin “A Origem do Homem” foi um tremendo sucesso na Alemanha.”

E?

Sucesso esse que nem de perto chegava perto das vendagens de Bíblias. O que não diz nada.

Que monte de argumentos desesperados vc tem, hein? Tudo isso para manter a campanha de difamação da memória do holocausto?
11 fev

Guga LV

“Heackel foi um dos grandes divulgadores da ideologia ali contida. Os ideólogos de Hitler não estava aquém dessa “novidade científica” e a utilizou à sua própria maneira.”

Sim, e na SUA lógica, Haeckel e Darwin eram culpados dessa maneira própria de utilização pelos nazistas...

É cada uma...

Continue Brás, NADA vai apagar o veredicto dado pela comunidade judaica a essa sua sanha:

Difamação ULTRAJANTE da memória do holocausto.
11 fev

Iba Mendes

Não há outra explicação para tamanha camapnha e cruzada contra uma pessoa que o distinto sequer conhece ou, pior, sequer sabe contextualizar...

Mas que belo argumento!
Ou seja: não posso afirmar que um vulto histórico foi racista simplesmente porque não tive o “privilégio” de conhecê-lo! Ora, você não tinha um argumento um pouquinho melhor do que este?

Para seu consenso, temos as obras deles, e Darwin deu sua “contribuição” neste âmbito!


Freud explica...

E Karl Popper, por sua vez, explica tanto Darwin quanto Freud: metafísicas!

Complexo de Édipo e Seleção Natural = muleta ou panacéia que serve para tudo.

É isso!
11 fev

Guga LV

“Enquanto Darwin via nos “selvagens” a raça inferior, Hitler apenas substituiu os tais “selvagens” pelos judeus. Porém, Darwin nunca teve poder político, a ponto de lesgislar segundo eus critérios científicos.”]

Critérios de Darwin que Brás tem medo, ou vergonha ou sei lá o que, de admitir:

Negligenciar intencionalmente os inferiores estabeleceria um grande e esmagador mal que deterioraria a mais nobre parte de nossa natureza.

O RESTO é manipulação ideológica de quem está comprometido com doutrinação revisionista perfeitamente identificada pela comunidade judaica como difamação ULTRAJANTE da memória do holocausto.
11 fev

Guga LV

E, como não podia deixar de ser para quem está empenhado em tão ultrajante campanha, Brás continua especialista em martelar a falácia de culpa por associação:

Preconceituoso = Nazista

Boa campeão!

PS.: E aí? A comunidade judaica que posicionou-se oficialmente contra essa doutrinação político-ideológica de vinculação de Darwin a Hilter, tal qual vens fazendo aqui, é também ULTRADARWIISTA?

Depois eu é que sou cego...
11 fev

Guga LV

“Besteira que você copiou e traduziu deste site:
http://home.uchicago.edu/~rjr6/articles/Response%20to%20Daniel%20Gasman.pdf
“Among the works to be expunged were those by “traitors,” such as Albert Einstein, those by “liberal democrats,” such as Heinrich Mann, those by sexologists, such as Magnus Hirschfeld, books by “all Jewish authors no matter what their sphere,” and books by individuals advocating “the superficial scientific enlightenment of a primitive Darwinism and monism,” such as “Ernst Haeckel” (Richtilinien für die Bestandsprüfung in den Volksbüchereien Sachsens,” Die Bücherei 2 (1935): 279-80).”
?
Reveja suas fontes!”

ONDE é que está a besteira Sr. Brás? ONDE?
Acaso estás dizendo que Richards estava mentindo também? Acaso estás dizendo que não consta no Die Bücherei, vol 2 de 1935 a tal passagem documentada?
É isso?
Ora vá ser desesperado assim para manter difamações da memória do holocausto lá em sua igreja!
Aqui não pega. Os documentos estão aí para quem quiser ver!
Vou traduzir o trecho que vc ficou com vergonha de traduzir:
“Entre os trabalhos a serem e expurgados estão aqueles de traidores como como Albert Einstein, aqueles de ‘liberais democratas’, como Heinrich Mann, aqueles de sexologistas, como os de Magnus Hirschfeld, livros de ‘todos autores não interessa de que esfera’ e livros de indivíduos advogando “a explicação científica superficial de um Darwinismo e Monismo”, tais como Ernst Haeckel”
Ou seja, está claro:
Os trabalhos de Haeckel foram parar no índex de obras proibidas pelos nazistas.
Pode chorar a vontade e gritar infantilmente que é mentira. Não mudarás os registros históricos por causa disso.
Acostume-se.
11 fev

Guga LV

Infelizmente, estou de saída agora, mas voltarei mais tarde para ver até onde vai essa vontade de contribuir para a proliferação dessa campanha de difamação da memória do holocausto.
11 fev

Iba Mendes

Guga,

Eis aqui não só tamanho da ignorância sobre Darwin do distinto, mas também o tamanho de seu recalque pseudoreligioso travestido de “defesa da Bíblia”.

MENTIRA!
Essa ligação da crítica a Darwin ao fator religioso é outra besteira sem tamanho, mas perfeitamente compreensível, afinal nada mais fácil que jogar a culpa na religião quando não se tem argumentos convincentes para defender um ponto de vista.

Sirva-se dele à vontade e com a freqüência que bem lhe convier!

Ai, ai... O que se faz “em nome de Jesus, Deus e a Bíblia”...

Tadinho do Darwin. Ele nunca divulgou idéias racistas, apenas fazeram dele um bode expiatório!

Para Brás, conforme se vê na afirmações anteriores coroadas pela acima citada, o indivíduo ser racista torna-o imediatamente um nazista.

De maneira alguma. Darwin, por exemplo, era racista, mas não veio dele o anti-semitismo nazista!

Quer dizer, para o simplismo historicamente tacanho desse recalquer pseudoreligioso a qual tão prontamente se presta a representar aqui

Chorar não vai resolver seus dilemas argumentativos!

RACISMO = NAZISMO.

Simples!
Nem todo racista é nazista, mas todo nazista é racista!

Mais didático que isso não há! ((rs))

É isso!
11 fev

Iba Mendes

Vejam senhores que, se ele era INDISCUTIVELMENTE contra a escravidão, como ele poderia ser a favor de práticas escravocratas nazistas?

Hum???

Em primeiro lugar, o INDISCUTIVELMENTE é outra jibóica besteira. Basta, por exemplo, ler isto de Darwin:

“Em algum período futuro não muito distante se medido em séculos, as raças civilizadas do homem exterminarão e substituirão, quase com certeza, as raças selvagens no mundo todo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos... serão sem dúvida exterminados. A brecha entre o homem e seus parentes mais próximos será ainda mais larga, pois ela se abrirá entre o homem num estado ainda mais civilizado, esperamos, do que o próprio caucasiano, e algum macaco tão inferior quanto o babuíno, em vez de, como agora, entre o negro ou o australiano e o gorila.” (p. 178)

Ou seja: você escreveu besteira mais uma vez. E eu o entendo, já que os apaixonados costumam exagerar na descrição de seus amores! ((rs))

Ora, a luta de Hitler não era contra o negro, mas sim contra o judeu; da mesma forma, a luta de Darwin não era contra o negro, mas com aqueles os quais considerava “selvagens”, os "incivilizados", que poderia ser o pobres, os loucos, os marginalizados pela sociedade e, em muitas momentos, o próprio negro. Este para Darwin era um mero elemento de transição entre o símio e o homem. Haeckel, seu fiel discípulo, chegou a estampar gravuras em que o negro descia de uma árvore logo após o macaco, representando a evolução humana.

É isso!
12 fev

Dennis Edward

.
>Ideologicamente o que haveria de comum entre as idéias do ditador alemão e os conceitos do naturalista inglês?
--------------

>Se Hitler levasse a sério os conceitos de Darwin veria que eles iriam justamente CONTRA sua política de "supremacia" do 'POVO ARIANO'.

1-Todos os organismos, para Darwin têm uma ÚNICA ORIGEM , um ANCESTRAL ou poucas formas ancestrais, originados por mecanismos CAUSAS NATURAIS, como a Seleção Natural.

-Para Hitler e seus "Arianos" se trata da criação do seu 'Deus particular' que 'os' escolheu:
Um trecho famoso de A. Hitler é :
"Uma nova era de um novo mundo de explicações mágicas está surgindo. Uma Explicação baseada na Vontade ao invés do Conhecimento. Não há Verdade, nem na Moral, muito menos na Ciência.").

2-Temos, como postula Darwin, um ancestral primata...
-(coisa que Hitler nem cogitaria em admitir!!! rsrsr!)

3-Darwin, deixa claro, já à sua época, que é de acordo com uma corrente vigente de que era contra a escravidão. E baseia-se na recusa das justificativas raciais da dominação branca sobre populações de cor e se inscerve assim na 'Ethnological Society"; que, além de filantrópica, postula uma ORIGEM ÚNICA para todas as
populações. (confirmada hoje pelos testes genéticos)

A 'Ethnological Society' tinha um grupo combatente, dissidente, que propunham diversas origens para cada raça, (e justificando o racismo), liderado pelo médico e antropólogo James Hunt, racista militante, admirador do também racista Galton e James Knox, favorável à intensificação da repressão inglesa nas colônias.
O grupo fundou nos EUA, em plena guerra de Secessão a "Anthropological Society" e se reuniam no Cannibal Club, fantasiados e pintados de 'selvagens'.


>>O senso comum é distorcer as idéias de Darwin e pinçar frases. Do mesmo modo se faz com Nietzsche com seus aforismos pinçados da sua filosofia e obras islodas, como o 'anticristo', e nos leva a conclusões falhas do seu 'apoio' à um 'povo' alemão; na verdade, sua obra critica, e muito, cultura alemã do seu tempo!
.
12 fev

Tigre

Eu penso que esta claro que alguem que defende uma origem comun( Darwin) jamais seria aceito por uma política racista( nazismo) como históricamente se verifica, porém senhor Iba Mendes armado com falácias para defender seu fundamentalismo religioso provoca outros debatedores chamando-os de mentirosos, quando na verdade ele é que falta com a honestidade intelectual negando os fatos históricos que desmentem tais falacias pregadas por ele!
12 fev

Ricardo

"MENTIRA!
Essa ligação da crítica a Darwin ao fator religioso é outra besteira sem tamanho, mas perfeitamente compreensível, afinal nada mais fácil que jogar a culpa na religião quando não se tem argumentos convincentes para defender um ponto de vista.
Sirva-se dele à vontade e com a freqüência que bem lhe convier!"
“Father's words, my studies, and my prayers convinced me that I should devote my life to destroying Darwinism,..."
- Jonathan Wells, Darwinism: Why I Went for a Second Ph.D., Unification Church, www.trueparents.org.
“That's always a major part of the human project,
to get rid of God so we can be utterly selfsufficient
and on our own. Darwinian Evolution did
a better job of getting rid of the Creator than any
other system. It's really the foundation for
everything that's happened since.”
-Interview with Phillip Johnson, SCP (Spiritual Counterfeits
Project) transcript, Summer 1993 Newsletter, of an interview
on KBLF Radio 1490 AM, "The Voice of Tehama County" in
Red Bluff, California, aired originally in 1992.
“The absence of God is a necessary
presupposition of Darwinism.”
- Interview with Phillip Johnson about The Wedge of Truth,
Christianbook.com, August 14, 2000.
“Theistic evolution is exactly the same thing as
atheistic evolution only with some meaningless,
vacuous God-talk spread around. It’s not really an
intellectually honest position at all; it’s a kind of
political compromise.”
- Phillip Johnson quoted, "Designer genes: Phillip E.
Johnson talks to Peter Hastie," Australian Presbyterian, No.
531, October 2001, pp.4-8.
Parece que o DI tem se servindo muito bem...
12 fev

Ricardo

E qual seria a estatégia do DI, segundo Johnson...
So the question is:“How to win?”
That’s when I began to develop
what you now see full-fledged in the
“wedge” strategy: “stick with the
most important thing,” the mechanism
and the building up of information.
Get the Bible and the Book of
Genesis out of the debate because
you do not want to raise the so-called
Bible-science dichotomy. Phrase the
argument in such a way that you can
get it heard in the secular academy
and in a way that tends to unify the
religious dissenters.That means
concentrating on,“Do you need a
Creator to do the creating, or can
nature do it on its own?” and refusing
to get sidetracked onto other
issues, which people are always trying
to do.
Ou ainda...
Johnson calls his movement “The
Wedge.”The objective, he said, is to
convince people that Darwinism is
inherently atheistic, thus shifting the
debate from creationism v. evolution
to the existence of God v. the nonexistence
of God. From there people
are introduced to “the truth” of the
Bible and then “the question of sin”
and finally “introduced to Jesus.”
E sobre as motivações de Dembski....
But there are deeper motivations.
I think at a fundamental level, in
terms of what drives me in this is that
I think God’s glory is being robbed
by these naturalistic approaches to
biological evolution, creation, the origin
of the world, the origin of biological
complexity and diversity.When
you are attributing the wonders of
nature to these mindless material
mechanisms, God’s glory is getting
robbed.
http://pondside.uchicago.edu/cluster/pdf/coyne/New_Republic_ID.pdf
As motivações do DI são sim religiosas, segundo seus principais proponentes.
12 fev

Ricardo

"Em primeiro lugar, o INDISCUTIVELMENTE é outra jibóica besteira. Basta, por exemplo, ler isto de Darwin:

“Em algum período futuro não muito distante se medido em séculos, as raças civilizadas do homem exterminarão e substituirão, quase com certeza, as raças selvagens no mundo todo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos... serão sem dúvida exterminados. A brecha entre o homem e seus parentes mais próximos será ainda mais larga, pois ela se abrirá entre o homem num estado ainda mais civilizado, esperamos, do que o próprio caucasiano, e algum macaco tão inferior quanto o babuíno, em vez de, como agora, entre o negro ou o australiano e o gorila.” (p. 178)"

A opinião de Darwin era de que "raças civilizadas" exterminariam e substituiram "raças selvagens", o que de certa forma está acontecendo.

De maneira alguma isto implica que Darwin apoiava este processo.


"Ou seja: você escreveu besteira mais uma vez. E eu o entendo, já que os apaixonados costumam exagerar na descrição de seus amores! ((rs))"

Ou no seu caso, seu ódio patológico a Darwin o leva a sustentar seus argumento com falácias.


"Ora, a luta de Hitler não era contra o negro, mas sim contra o judeu;"

Na verdade, não só judeus, mas também comunistas e eslavos. Mas isso não impediu o nazismo de perseguir ciganos, testemunhas de Jeová, homosexuais, opositores políticos...


"a luta de Darwin não era contra o negro, mas com aqueles os quais considerava “selvagens”, os "incivilizados", que poderia ser o pobres, os loucos, os marginalizados pela sociedade e, em muitas momentos, o próprio negro."

Darwin não lutava contra "selvagens" e "incivilizados", mas em sua opnião as características "civilizadas" se deviam à seleção natural.


"Haeckel, seu fiel discípulo, chegou a estampar gravuras em que o negro descia de uma árvore logo após o macaco, representando a evolução humana."

Culpe Haeckel e não Darwin.

Ou você acha que exista algo que impeça alguém de afirmar que negros foram projetados de uma maneira diferente pelo Designer?
12 fev

docdeoz

Sciam Br - História 7, O homem em busca das origens

Darwinismo Social e a arte da reconciliação

Edgar Assis do Carvalho

p. 86

Após comentários sobre o contato entre a civilização e as sociedades primitivas, com”magias e mitos como algo irracional”:

“Não foram apenas as populações indígenas que sofreram na pele o preconceito e a intolerância civilizatórios. Embora as concepções da teoria darwinista e os mecanismos da seleção natural e da sobrevivência dos mais aptos fossem válidos para a evolução da vida em geral, sua aplicação para a sociedade redundou em racismos e genocídios de toda ordem {darwinismo social de Spencer?- docdeoz}. É mais do que sabido que a transferência de conceitos e pressupostos teóricos e conceituais de uma área para outra é problemático. No caso das sociedades humanas, serviu de alavanca e justificativa para a expansão das ideologias raciais nazi-fascistas do século XX concretizados em guerras e extermínios planetários. Não resta dúvida que, neste terceiro milênio, o problema permanece e que os “mais aptos” se arrogam o direito de reger o destino da vida. Basta olhar o mapa do mundo para saber disso.”
12 fev

docdeoz

Agora, comentando sobre a burguesia na Alemanha, e comparacoes sobre as virtudes da moderacao e abstencao da etica puritana:

"Talvez o sentido da luta pela existencia - uma selecao natural na qual a vitoria ou mesmo sobrevivencia provavam tanto qa capacitacao quanto as qualidades essencialmente morais que sozinhas poderiam proporcionar esta capacitacao - reflita a adaptacao da antiga etica burguesa a uma nova situacao. O darwinismo, social ou de outro tipo, nao era apenas uma ciencia, mas tambem uma ideologia, mesmo antes de ser formulada. Ser burgues nao era apenas ser superior, mas implicava tambem ter demonstrado as qualidades morais equivalentes as antigas qualidades puritanas.

A Era do Capital-Eric J. Hobsbawm, Paz e Terra- 10 ed.-2004.
12 fev

docdeoz

O Nascimento da Evolução Biológica
Shozo Motoyama

Sciam Br - História 7, O homem em busca das origens, p. 53

Após tecer comentários sobre os fatos que cercaram o lançamento do darwinismo:

“A recepção dessas idéias, publicadas pela primeira vez por Darwin em 1859, na obra intitulada a Origem das espécies, foi contraditória.Elas receberam adesões entusiásticas por parte da burguesia britânica no auge do capitalismo industrial, sequiosa para legitimar seu comportamento imperial na economia. Com o surgimento do livro, a burguesia vislumbrou a possibilidade de justificar “cientificamente” o liberalismo econômico que impunha aos países mais fracos”.

Só os brazucas não compreendem o uso do darwinismo para a colonização e extermínio na África...
12 fev

docdeoz

Selvagens Primitivos
Assim como os africanos de Leopoldo, quando Ota Benga chegou nos EUA foi exibido junto com seus colegas na seção de antropologia da Exposição, expostos embaixo de uma epígrafe de "selvagens primitivos". Sua presença e a dos demais pigmeus foi muito celebrada pelo numeroso público que se acercou para visitar a Exposição, 20 milhões de pessoas que deixaram 25 milhões de dólares em bilheteria.
Alguns antropólogos aproveitaram Ota e seus colegas como ratos de laboratório para seus estudos. Neste aspecto submeteram os pigmeus a diversos testes de inteligência que, com indissimulado racismo, serviram para proclamar que os negrinhos "se comportavam da mesma forma que pessoas mentalmente deficientes", cometendo muitos erros estúpidos e demorando muito tempo em executar as provas mais simples. Algo fácil de compreender se levar em conta que ainda 20 anos depois autores como Crookshank seguiam sustentando que o homem branco provia dos primatas mais inteligentes, os chimpanzés; os orientais, dos orangotangos, e os negros, dos fortes mas pouco inteligentes gorilas.
Acabada a Exposição, Verner cumpriu sua palavra e levou Ota e seus amigos de regresso a África. Ali, Ota Benga voltou a casar-se quase de imediato, mas sua segunda mulher morreu pela picada de uma cobra. Só, sem família, nem clã que lhe protegesse, e com o resto de pigmeus repudiando-o pelas más experiências passadas na terra do homem branco, Ota Benga voltou a se juntar com Samuel Verner, lhe acompanhando em sua volta a América.
De novo nos EUA, o explorador vendeu os animais capturados na África a diferentes zoológicos. Segundo explica Phillips Verner Bradford, neto de Verner e co-autor, com Harvey Blume, do livro Ota Benga: The Pigmy In The Zoo, o explorador entrou numa bancarrota, seu patrimônio foi embargado e a tutela de Ota Benga ficou nas mãos do Museu Americano de História Natural. Ota Benga acabou em Nova Iorque.
12 fev

docdeoz

http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2241
Como vocês acham que seria interpretada essa malfadada e errada visão do mundo chamada a sobrevivência dos mais aptos?
Para começa duvido que alguém saiba o que é "mais apto"...
12 fev

Ricardo

["Embora as concepções da teoria darwinista e os mecanismos da seleção natural e da sobrevivência dos mais aptos fossem válidos para a evolução da vida em geral, sua aplicação para a sociedade redundou em racismos e genocídios de toda ordem {darwinismo social de Spencer?- docdeoz}. "]

Ou seja, culpe a sua aplicação para a sociedade e não a teoria de evolução.

Por que a evolução biológica por seleção natural poderia ser utilizada para justificar racismo e genocídios?


["Com o surgimento do livro, a burguesia vislumbrou a possibilidade de justificar “cientificamente” o liberalismo econômico que impunha aos países mais fracos”."]

Reclame com a burguesia que vislumbrou utilizar a teoria de evolução biológica por seleção natural para jutificar "cientificamente" a filosofia do liberalismo econômico.


[Só os brazucas não compreendem o uso do darwinismo para a colonização e extermínio na África...]

Somente os bitolados intelectuais não compreendem que uma teoria científica nunca poderia ser utilizada como justificativa para quaisquer atos.

Pior, não compreendem que a colonização e extermínio na África foram movidos por interesses e não ideologias.


[Neste aspecto submeteram os pigmeus a diversos testes de inteligência que, com indissimulado racismo, serviram para proclamar que os negrinhos "se comportavam da mesma forma que pessoas mentalmente deficientes", cometendo muitos erros estúpidos e demorando muito tempo em executar as provas mais simples. Algo fácil de compreender se levar em conta que ainda 20 anos depois autores como Crookshank seguiam sustentando que o homem branco provia dos primatas mais inteligentes, os chimpanzés; os orientais, dos orangotangos, e os negros, dos fortes mas pouco inteligentes gorilas.]

O mesmo Ota Benga poderia ser apresentado como "criação em separado" ou como um "design inferior"...

Com a diferença de estas afimações podem ser testadas segundo os conceitos da TE (e foram). Não é possível dizer o mesmo das outras alternativas.
12 fev

Ricardo

[Como vocês acham que seria interpretada essa malfadada e errada visão do mundo chamada a sobrevivência dos mais aptos?"]

Pergunte a Spencer, o inventor da expressão.

Darwin só passou a utiliza-la a partir da 5a edição da Origem, por sugestão de Wallace, para evitar confusão com seleção artificial.

"sobrevivência dos mas aptos" geralmente não é utilizada por quem entende do assunto...

E quanto a "seleção natural" ser utilizada como "visão do mundo", isto é definitivamente equivocado.


[Para começa duvido que alguém saiba o que é "mais apto"... ]

Mais aptos são indivíduos que possuem características hereditárias que aumentam a chance de sobrevivência e reprodução em relação ao demais indivíduos de uma população, de forma que a frequência dessas características tendem a aumentar nas subsequentes gerações.

Para "termina" duvido que alguém saiba o que é "projetado"...
13 fev

docdeoz

["Embora as concepções da teoria darwinista e os mecanismos da seleção natural e da sobrevivência dos mais aptos fossem válidos para a evolução da vida em geral, sua aplicação para a sociedade redundou em racismos e genocídios de toda ordem {darwinismo social de Spencer?- docdeoz}. "]
Ou seja, culpe a sua aplicação para a sociedade e não a teoria de evolução.
Por que a evolução biológica por seleção natural poderia ser utilizada para justificar racismo e genocídios?

Santa ignorância. Darwin estava inserido em um meio social:
Contra o Método

Interação entre tradição e entorno

“A perspectiva da interação, portanto, tem de ser complementada por uma explicação satisfatória das agências interagentes. Apresentada dessa maneira, torna-se uma trivialidade, pois não há tradição, não importa quão teimosos seus estudiosos e quão vigorosos os seus guerreiros, que permança não influenciada pelo que ocorre em torno dela. De qualquer maneira - o que muda, e como, é agora um questão ou para a pesquisa histórica ou para a ação política realizada por aqueles que participam de tradições interagentes.” p. 303


Darwin utilizou Adam Smith e o comportamento da sociedade inglesa para buscar a idéia da seleção natural (Ver Polegar do Panda, p. 56 e 55, Martins Fontes, 2004, SP).
13 fev

docdeoz

De fato, acredito que a teoria da selecão natural deveria ser vista como uma analogia ampliada - se consciente ou inconsciente de parte de Darwin, nao sei - a economia do laissez-faire, de Adam Smith. (...)
A teoria da selecão natural constitui uma transferência criativa, para a biologia, do argumento básico de Adam Smith a favor de uma economia racional: o equilíbrio e a ordem da natureza não surgem de um controle externo mais elevado (divino) ou da existência de leis operando diretamente sobre o todo, mas sim a partir da luta entre individuos pelos seus proprios benefícios (...)
O autor, apos fazer observacões de Marx sobre Darwin e a comparacão com a sociedade inglesa, coloca uma assertiva:
Darwin pode ter ido buscar na economia a idéia de selecão natural, mas isto não a impede de estar certa.

O Polegar do Panda, p. 54-57
13 fev

docdeoz

mas sim a partir da luta entre individuos pelos seus proprios benefícios (...)


Como você interpretaria isso?
13 fev

Ricardo

[Santa ignorância. Darwin estava inserido em um meio social:]

E desde quanto isso implica que o meio social deve inserir Darwin?

Você sabe o que é falácia naturalística?


[Darwin utilizou Adam Smith e o comportamento da sociedade inglesa para buscar a idéia da seleção natural (Ver Polegar do Panda, p. 56 e 55, Martins Fontes, 2004, SP).]

Darwin utilizou Paley, Lyell, Malthus (junto com a idéia de "luta pela sobrevivência"), Adam Smith, ... como inspiração para a sua teoria.

"Darwin pode ter ido buscar na economia a idéia de selecão natural, mas isto não a impede de estar certa."

Darwin propos o mecanicismo da seleção natural agindo assim como a mão invisível de Adam Smith.

E dai?


[mas sim a partir da luta entre individuos pelos seus proprios benefícios (...)


Como você interpretaria isso?]

"Luta entre indivíduos" é uma metáfora sobre sucesso diferencial.

Se um indivíduo se "dá melhor" (sobrevive e reproduz) em relação aos demais indivíduos de sua população ("lutando" ou simplesmente sendo mais eficiente nisto) devido às suas caraterísticas hereditárias, estas características hereditárias tendem a aumentar de frequência nas gerações seguintes desta população.
13 fev

docdeoz

Como você interpretaria isso?]
"Luta entre indivíduos" é uma metáfora sobre sucesso diferencial.
Se um indivíduo se "dá melhor" (sobrevive e reproduz) em relação aos demais indivíduos de sua população ("lutando" ou simplesmente sendo mais eficiente nisto) devido às suas caraterísticas hereditárias, estas características hereditárias tendem a aumentar de frequência nas gerações seguintes desta população.

Pilares do Tempo
Stephen Jay Gould
Editora Rocco Ltda
RJ-2002
“Melhor um revigorante banho frio do que um abraço quente sufocante. A natureza é amoral - não imoral, mas construída sem referência a esse conceito estritamente humano. A natureza (...) não liga a mínima para nós. Assim, seria muito estranho que o primeiro extremo estivesse certo e a natureza refletisse de modo geral nossas preferências morais e estéticas.” p. 153
Após dissertar sobre a impossibilidade de encontrarmos moral e ética na natureza, pois considera ministério da religião, refere que Darwin não queria colocar as suas idéias em relação a ser ateísta ou não, pois dizia que fugia do escopo do estudo da natureza. E também não via, Darwin, provas de bondade ou desígnios divinos manifestados na natureza, mas algo que definiu de acaso, quando não derivado de leis naturais explicativas: umser humano nasce com defeito congênito por motivos definidos- mas por que?
“O Homo sapiens também pode ser considerado “uma coisa tão pequena” em um vasto universo, um acontecimento evolutivo muito improvável e não a manifestação de um desígnio universal. Façam dessa conclusão o que quiserem.” p. 162
13 fev

docdeoz

Entretanto Gould chama de versão falsa e particularmente crua da seleção natural aquela do estado maior alemão na I Guerra, como visto por Kellog:

“O professor von Flussen é neodarwinista, assim como a maioria dos filósofos naturais alemães. A crença no Allmacht [ “tudo pode” ou onipotência] de uma seleção natural baseada na luta violenta e competitiva é o evangelho dos intelectuais alemães; todo o resto é ilusão e anátema.
(...) O grupo humano que estiver no estado mais avançado de evolução ... deve vencer a luta pela existência, e essa luta deve ocorrer justamente para que os diversos tipos sejam testados, e não apenas para que os melhores sejam preservados, mas também para que possam impor aos outros seu tipo de organização social- sua Kultur - aos outros, ou, em vez disso, destruí-los e substituí-los (...)
13 fev

docdeoz

Falando de Benjamin Kidd, filósofo idealista que combatia o militarismo alemão, mas considerou o darwinismo como impulsionador da alma pagã suprimidas imperfeitamente pelo cristianismo:
“A atração que as teorias de A origem das espécies exercem na mente popular ocidental é um dos incidentes mais notáveis do pensamento humano... Por toda a civilização uma influência quase inconcebível foi dada a doutrina da força como a base da autoridade legal...
Durante séculos, o pagão ocidental lutou com os ideais de uma religião vinda do passado e baseada na subordinação e renúncia. Durante séculos, ele havia sido aborrecido até um nível quase insuportável pelos ideais do mundo que lhe eram apresentadas pelas Igrejas da cristandade... Mas havia uma concepção da vida que despertava os legados herdados de épocas passadas, profundamente enterrados... Era esse o mundo que aqueles que detinham a força compreendiam. O coração pagão ocidental regozijou-se novamente com uma alegria atávica.” {lembra Nietzsche!}
Baseado nessas argumentações William Jennigs Bryan foi defensor da religião no julgamento Scopes. Esse é um dos assuntos do livro- religião com função diferente e separada da ciência- nem melhor nem pior...
Acresço que os nazistas pensavam igual ao estado maior alemão da I Guerra.
Posso acrescentar: não foi o que Darwin quiz dizer, mas foi o que as pessoas entenderam. Fosse mais claro!
13 fev

docdeoz

Nada de matáforas, a lei do cão, o maior come o menor, o mais forte destrói o mais fraco, o mais inteligente derrota o mais estúpido.

Isso é uma doutrina, e não uma realidade. Uma bactéria pode facilmente destruir um homem... No entanto, o homem depende delas (bactérias) para viver!

Uma pregação de um homem aborrecido porque perdeu a filha...
13 fev

Ricardo

[Posso acrescentar: não foi o que Darwin quiz dizer, mas foi o que as pessoas entenderam. Fosse mais claro!]

Como você mesmo citou Jay Gould...

"A natureza é amoral - não imoral, mas construída sem referência a esse conceito estritamente humano."

Se a natureza é amoral, por que a teoria da evolução biológica que explica fenômenos naturais deveria ser utilizada como base moral?

"... if the misery of our poor be caused not by the laws of nature, but by our institutions, great is our sin;..."
Darwin

Mais claro que isso???


[Nada de matáforas, a lei do cão, o maior come o menor, o mais forte destrói o mais fraco, o mais inteligente derrota o mais estúpido.]

"Luta pela sobrevivência" é uma expressão popular que precede a Malthus e a Darwin.

Você pode ser menor, mais fraco e mais estúpido. Mas se mesmo assim você sobrevive e se reproduz de maneira mais eficiente em relação aos outros devido a características hereditárias, estas características tendem a aumentar de frequência nas próximas gerações.

E mesmo a natureza agindo segundo a lei do cão, o maior come o menor, o mais forte destrói o mais fraco, o mais inteligente derrota o mais estúpido, isto não implica que devamos agir moralmente segundo a natureza.

Dizer o contrário é falácia naturalística.


[Isso é uma doutrina, e não uma realidade.]

Uma teoria científica baseada na observação da realidade de fênomenos naturais é uma coisa, basear uma ideologia segundo fenômenos naturais é outra coisa.


[Uma bactéria pode facilmente destruir um homem... No entanto, o homem depende delas (bactérias) para viver!]

E dai???


[Uma pregação de um homem aborrecido porque perdeu a filha... ]

Uma pregação de um criacionista aborrecido porque perdeu o argumento de design...
13 fev

Ramon

Iba

errata: Ideologicamente o que haveria de comum entre as idéias do ditador alemão e os conceitos do naturalista inglês?

Hitler era austríaco ok?
14 fev

Guilherme

Iba

Darwin podia ser abolicionista por interesses economicos mas sem dúvida registrou como os escravos sofriam aqui no Brasil e foi contra esses maus-tratos. Na citação que voce mostrou só mostra a preocupação do extermínio de povos indígenas e dos grandes símios. Ou seja, isso refuta a SUA teoria de que ele seja racista. A menção de "raças" não é relevante, já que essa era uma visão enviesada na época, não acha ?

Alguma outra comparação com Hitler ? hehehehehe
14 fev

Iba Mendes

Ramon,

errata: Ideologicamente o que haveria de comum entre as idéias do ditador alemão e os conceitos do naturalista inglês?

Hitler era austríaco ok?

A única "errata" que existe na minha frase está na sua péssima participação, desculpe-me a franqueza. Vou ser bem didático gramaticalmente:

1 - Ideologicamente o que haveria de comum entre as idéias do ditador alemão e os conceitos do naturalista inglês?

Pergunto: Hitler era ditador de que país?
Ora, salvo grande engano, Hitler era sim o ditador alemão, assim como Fidel Castro é o datador cubano e Obama o presidente americano, pouco importa se Fidel nasceu em Minas e se Obama nasceu em Caculé.

Deveria ter se eximido dessa! ((rs))

É isso!
14 fev

Iba Mendes

Guilherme,

Darwin podia ser abolicionista por interesses economicos mas sem dúvida registrou como os escravos sofriam aqui no Brasil e foi contra esses maus-tratos.

Assim como agiria caso, em vez dos escravos, visse algum animal sofrendo maltrato.

Na citação que voce mostrou só mostra a preocupação do extermínio de povos indígenas e dos grandes símios. Ou seja, isso refuta a SUA teoria de que ele seja racista. A menção de "raças" não é relevante, já que essa era uma visão enviesada na época, não acha ?

Ou seja: voce praticamente não entendeu o texto de Darwin. E, para não dizer que estou sendo tendencioso, deixo aqui as próprias palavras de um darwinista acerca deste exato texto.

GOULD:

“Charles Darwin, o liberal bondoso e abolicionista apaixonado, escreveu sobre um futuro em que o hiato entre o ser humano e o símio será ampliado pela previsível extinção de espécies intermediárias como o chimpanzé e o hotentote.

“O hiato será então mais amplo, porque compreenderá a distância entre o homem, que terá alcançado, como podemos esperar, um estágio de civilização superior ao do caucásico, e um símio como o babuíno, e não como acontece atualmente, a distância entre o negro, ou o australiano, e o gorila"
- Descent of Man, 1871, p. 201. (GOULD, p. 24)”

Ou voce acredita como Darwin que o negro fosse mesmo uma "espécie" intermediária?
Hum???

Se isso não for racismo, seria exatamente o quê?

Alguma outra comparação com Hitler ? hehehehehe

Sim: Stalin, Pol Pot, Mao Tse Tung, Fidel Castro etc.

É isso!
15 fev

Guga LV

“MENTIRA!
Não tenho a mínima pretensão em defender o “cristianismo alemão”, sintetizado no “luteranismo”, a religião oficial.”


Mentira é vc querer que todos creiam que eu estava dizendo que vc tinha pretensão de defender o cristianismo alemão! De onde tirastes isso?

Só para variar, mais espantalhos ridículos de sua parte. Mais cortina de fumaça tergiversava.

Será que é muito difícil para vc entender? Veja que citei o “cristianismo alemão” (“Cristianismo Positivo”) como exemplo da USURPAÇÃO de conceitos feita pelos nazistas. Sempre exemplifiquei como um caso correlato ao que aconteceu com a TE:

Nazistas diziam basear-se em “verdadeiro darwinismo”
Nazistas diziam basear-se em “verdadeiro cristianismo”

Fato
Baseavam-se numa paródia do darwinismo que criaram para dar vazão à sua sanha genocida (basta ver o caso negligenciado do Vigor do Híbrido)
Baseavam-se numa paródia do cristianismo que criaram para dar vazão à sua sanha genocida (basta ver o caso negligenciado do Amor ao Próximo)

Com isso, esperava evidenciar sua parcialidade:

Vc culpa o cristianismo pelo nazismo (por conta destas “inspirações” deturpadas)?

Não.

Vc culpa o darwinismo pelo nazismo (por conta destas “inspirações” deturpadas)?

Sim.

Um peso, duas medidas.

Isso é que foi lhe dito através do caso do “cristianismo positivo” dos nazistas.

O que você faz?

Só para variar, monta um espantalho ridículo e diz que eu estava querendo afirmar que vc queria “defender o cristianismo alemão”...

Que vc tinha problemas de interpretação de textos, vê-se no caso de sua leitura da “A Origem do Homem”, mas TANTO problema assim, eu não sonhava...


Qual é sua desculpa para tamanha insistência nesta ULTRAJANTE difamação da memória do holocausto?

O Darwinismo “tinha mais a ver com o nazismo do que o cristianismo”.

Clap, clap, clap.

Típico.
15 fev

Guga LV

Qual é sua desculpa para tamanha insistência nesta ULTRAJANTE difamação da memória do holocausto?

O Darwinismo “tinha mais a ver com o nazismo do que o cristianismo”.

Clap, clap, clap.

Numa prática digna de nazistas (que culpavam os judeus pelos mal tratos que eles recebiam dos pobres alemães, ou seja, culpavam a vítima pelos seus crimes a que estavam sujeitas), vc culpa o darwinismo pela deturpação grosseira e louca sofrida das mãos nazistas...



“Não há nenhuma novidade no fato de que Hitler se inspirou sim em Lutero, tanto que menciona seu nome no seu livro “Minha Luta”.

Pois é. Isso aconteceu porque a autoridade cristã em questão (pioneiro fundador de toda uma linhagem de protestantes) disse textualmente absurdos contra os judeus. Pregou, inclusive, sua perseguição e cositas mas mimosas...
Já com relação a Darwin, não vemos uma única declaração de semelhante teor, seja para pretos, amarelos, judeus, ciganos, inválidos, burros, ou seja lá qual outra categoria do preconceito vigente qualquer. Pelo contrário ele falou aquilo que ignoras vergonhosamente, a saber, de que a aceitação de negligências intencionais para com os “inferiores” tornaria presente um grande e esmagador mal, que deterioraria a mais nobre parte de nossa natureza: a compaixão.

Sabe quando Hitler falou ou concordou com algo assim?

NUNCA.

Hitler achava a compaixão para com os fracos uma fraqueza, não uma deteriorização de nossa mais nobre parte da natureza...

Mas lhe dizer isso não adianta, porque levas as mãos aos ouvidos, fechas o olhos e repete como uma típica criança mimada contrariada:

Mentira, mentira, mentira...

Fazer o que, né?

Se não consegues suportar o peso da verdade que essa declaração escrita traz para sua sanha patológica contra Darwin, problema seu, mas a declaração não será apagada dos livros...
15 fev

Guga LV

“Isso isenta Lutero?

Absolutamente. Todo mundo sabe que Lutero foi anti-semita e até perseguiu os judeus.”


Leia. Informe-se. Lutero passou a vida com posição amigável ou neutra com relação aos judeus.

Segundo Poliakov, nutria até uma certa admiração.

No entanto, como um típico cristão fervoroso, achava que sua doutrina estava correta e a dos judeus “substituída” (para não dizer outra coisa). Mais. Como típico cristão, acreditava piamente no fundamento de que Jesus voltaria quando os judeus se convertessem. Como típico cristão, tentou ativamente cumprir seu papel para esta conversão. Ante os clamorosos insucessos e teimosia dos judeus permanecerem judeus e, pior, ante às gozações e críticas que o cristianismo recebia dos judeus, mudou da água para o vinho e esqueceu a outra face. Desde então, passou a vituperar contra os judeus sempre que tinha oportunidade e neste contexto nasceu o infame texto que bem poderia ser o prefácio do “Mein Kampf”, de Hitler.

Porém, culpar Lutero pelo nazismo é ANACRONISMO BURRO. Ele morreu crendo profecia, ou seja, morreu crendo na conversão em massa de judeus para o cristianismo.
15 fev

Guga LV

“Se Hitler usou o cristianismo oficializado, vá lá, concebe-se, mas, em que isso anula o fato de que ele bebeu em Darwin e aproveitou de suas idéias?”

Anula sim.

Vejamos porquê.

Apesar de conceber que Hitler USOU o cristianismo "oficializado", vc é claro em dizer que o mesmo não é culpado do uso que Hitler fez. As razões são óbvias: não se pode culpar a vítima pelo crime sofrido.

Com o "darwinismo", vc age completamente ao contrário: diz que ele é o culpado da deturpação que sofreu nas maos de nazistas.

Vejam PROVAS claras da manipulação do darwinismo pelos nazistas:

O darwinismo dizia clara e textualmente que a natureza favorecia os mestiços (vigor do híbrido).
O nazismo dizia clara e textualmente que a natureza NÃO favorecia os mestiços (vigor do “puro”).

Darwin sustentava que todas raças humanas eram (e de fato é) derivadas de uma única espécie.
Darwin sustentava que todas raças humanas NÃO eram derivadas de uma única espécie.

Darwin acreditava que a educação, cultura e religião eram os agentes mais importantes para o aprimoramento da moral humana, a ponto de reverter caracteres herdados desfavoráveis (lembrem-se dos "bárbaros" fueguinos que, após educados, "mal se distinguiam" dos demais tripulantes do Beagle).
Hitler acreditava que uma vez herdado os caracteres biológicos, não havia educação, moral ou religião que pudesse reverter a "inferioridade inata".

Os exemplos de contradições fulcrais entre Darwin e Hitler são inúmeros. Creio que alguns dos apologistas do ódio aqui presentes bem sabem disso, mas como eu já disse, eles gostam de nutrir esse ódio. Tem estado ha tanto tempo com ele, que não sabem viver sem.

Não querem abandoná-lo nem ante as declarações do próprio Darwin contra práticas e princípios ulteriormente exacerbados pelos nazistas.

Vejamos.
15 fev

Guga LV

Darwin abominou o massacre de Patagônios (homens, mulheres e crianças), considerados inferiores à sua época, inclusive por ele mesmo:

“Qualquer um aqui está plenamente convencido de que isto é a mais justa guerra, porque é contra bárbaros. Quem acreditaria nesta época que tais ATROCIDADES poderiam ser cometidas em um país cristão civilizado?
Darwin. 1845. Journal of researches into the natural history and geology of the countries visited during the voyage of H.M.S. Beagle round the world, under the Command of Capt. Fitz Roy, R.N. 2d edition, London: John Murray.

Vejam que Darwin considerava os nativos patagônicos como inferiores em termos de civilidade (na realidade, TODOS a sua época tinham tal conceito, mas Darwin é o cristo dos apologistas do ódio pseudocristão daqui...)

A despeito deste preconceito, Darwin era terminantemente contrário ao assassinato dos mesmos.

Agora prestem atenção na tática dos difamadores da memória do holocausto.

Sua tática consiste em centrar-se no preconceito à civilizações diferentes, expresso por Darwin, tentando fazer crer que ser preconceituoso é motivo honesto para ligar Darwin à Hitler, pois este último era preconceituoso.

Isto é feito a despeito das provas contrárias, ou seja, a despeito da existência de declarações de Darwin nitidamente contrárias a práticas posteriormente empregadas por nazistas.

Fodam-se estas provas documentais!

Para os apologistas do ódio, o que interessa é sustentar a falácia da culpa por associação:

Fulano era preconcituoso. Hitler era preconceituoso. Logo, Fulano contribuiu para Hitler.

Esta falácia não só é desonesta porque imputa culpas injustamente, mas também porque parte do princípio que todos os que lhe ouçam sejam BURROS.

Primeiramente, acha que são burros por não ligarem que o Fulano não é o pai dos preconceitos em questão.
Segundo, acham que são burros por não ligarem que os preconceitos de Fulano eram compartilhados por quase TODOS.

(Cont.)


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